A ESSÊNCIA DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM

A filosofia como entendimento universal deve ser vista com um olhar mais crítico que o de costumeiro, já que muitas das razões que procuramos para explicar os valores e as situações que nos circundam são muitas vezes abstratas e fogem da nossa compreensão intrínseca. A essência do comunicar está no descobrimento do “eu” que revela os nossos sentimentos e emoções mais indecifráveis.

A língua, irremediavelmente, tem sido grande destaque nos inúmeros estudos científico-acadêmicos uma vez que as ciências desvendam epistemologias das atividades dos próprios seres humanos. Experimentos, descobertas, hipóteses, postulados tornaram às relações de difusão de informação em sociedade mais dinâmicas e densamente mais acessíveis ao público escritor/leitor.

Desde as primeiras manifestações rústicas de estabelecimento de comunicação, os indivíduos pensantes procuravam consolidar gestos e escritas do que faziam diariamente e que, de fato, consideravam importante para seu grupo e para os demais.

Certamente, o que há de mais dificultoso hoje é entender as multi-relações estabelecidas pelo ser humano, entre elas, precipuamente a comunicação ativa que constroem motes ideológicos híbridos e divergências em torno das próprias inter-relações lingüísticas. A cada instante, somos motivados a tendências globalizantes e mudamos os nossos comportamentos e atitudes em nosso círculo sociocultural.

As descrições do que falamos são mera ilusão profunda e infundada já que é na alocução individualizada, que nos realizamos e percebemos os resquícios impostos pelo ambiente que somos subjugados a interagir. Sociolingüisticamente dispomos de traços sociais que se infiltram por nossas ações.

A capacidade do criar é intrínseca ao ser que busca a redenção de seus próprios limites segmentados por variantes importantes, regionalismos culturais, situação político-econômica, auto-realização profissional, entre outros.