Das positivas

Após ler o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, decidi revelar como o último capítulo do livro pode se tornar algo extraordinário, e não triste e trivial lido pela maioria das pessoas. Este texto em especificidade, serve para atenuar, ressalvar ou até mesmo cessar essa imagem que é passada, ou seja, já irei te dizer, que se você faz o tipo de pessoa que olha apenas um lado do contexto de toda uma situação, este texto está aquém das suas expectativas. Indubitavelmente pare de ler isso agora, pois irei te decepcionar, você está lendo o texto de uma pessoa extremamente otimista, já que não me parece útil ser outra coisa.

Já que ele fez as honras de lhes recitar "das negativas" denoto por meio de palavras para vocês “das positivas".

Quero que as partes do livros fiquem elucidadas em sua mente, e entendam que ele não viveu em vão, motivo no qual as pessoas mais temem na vida, e tentam a todo custo indagar sucesso em todos os aspectos da vida que a sociedade toma como majestoso, e foi essa mesma vontade de saciar o ego da sociedade que o fez ser um procrastinador de sua felicidade e se tornar um mero alienado diante as vontades da sociedade. Os amores efêmeros, as decepções perenes, sua vida de ócio, a refutação de suas vontades, e a contingência de suas ações, tudo isso reverberou para ele se tornar quem ele se tornou, para ele chegar à conclusão que certas coisas da vida são fúteis sim, mas quantas pessoas não vivem passando por essa superficialidade sem se tocar, e Brás percebeu isso, mesmo depois de morto, tarde, mas percebeu.

Nada na vida é em vão, o que não nos suscita alegria, tomamos como aprendizado. E ai vai outro jeito de premissa para desfazer as negativas e corroborar as positivas, se o capítulo tivesse sido reescrito por mim.

"Ainda bem que não morri de padecimento, ou até mesmo de loucura, uma pena eu não ter tido filhos, e não transmitir toda essa SABEDORIA que possui dessa jornada chamada vida."

Que todos nós por mais que temos os nossos momentos de insanidade e rebeldia sinto em mim que todos devemos ter um final feliz, pelo menos em um livro. Eu sei que esse livro em especificidade é para abrir os olhos das pessoas diante das hipocrisias vividas, mas calma, as pessoas já estão com olhos abertos o suficiente que esquecem até de viverem os seus sonhos, não é mensurável a realidade que é imposta sobre elas, então porque não querer fugir de uma coisa assim, sendo que essa é a graça dos livros, eles são plausíveis por nós como fuga da realidade , aprendi isso em uma aula de português que os escritores românticos fugiam da realidade por meio de utopias de textos. Acho que todos nós temos um pouquinho de romantismo na gente, os livros nos suscitam utopias de um mundo melhor. Se nós já vivemos essa realidade na pele, porque iremos querer vivê-la duas vezes, onde o único refúgio são essas páginas.

Quando preferimos preterir as negativas, e ver com bons olhos as positivas, passamos a ter concomitantemente dos dois lados, além de aglutina-las e não tornar tudo na vida como algo trivial. Eu faço uma utopia de mundo melhor, uma apologia a ela, mesmo que seja paulatinamente eu acredito e anelo um mundo mais otimista, e ameno, não devemos ter parcimônia em nossos sonhos, devemos ser donos das nossas vontade, sermos mais recíprocos, menos capciosos. Mas digamos que eu tenho por quem almejar por esse mundo, mas deixemos isso pra outra história, pra outro livro, para outra analogia, mas lembre-se dele como uma bonita alusão. E é através desse texto que fomento, sem titubear, que ele serve de um bonito paradigma.

LTéo e Machado de Assis.
Enviado por LTéo em 28/05/2019
Código do texto: T6659140
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