DOM QUIXOTE - Aula no Ensino Médio
BARROCO - Idade do ouro da LITERATURA ESPANHOLA: do advento dos Reis Católicos (espanhóis, 1474) à morte de Carlos II (dos países bretanhos, 1700), as maiores obras do século XVII - apogeu da política espanhola, o castelhano como língua diplomática (Europa - América). ----- Principais representantes e obras: PEDRO CALDERÓN DE LA BARCA, "La vida es sueño" - LUÍS DE GÓNGORA Y ARGOTE, "Fábula de Olifeno" e soneto "Ilustre e formosíssima Maria" - LOPE DA VEGA, "Fuente ovejuna" - MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA, "El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha".
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1---MIGUEL DE CERVANTES (1547/1616) - Espanhol, o maior escritor de seu tempo.
2---Nem tudo é acontecimento palpável - a 'realidade' pode ser construída através da nossa imaginação fantasiosa... libertando e acompanhando personagens impalpáveis. Sonhos, possíveis ou impossíveis, nos impulsionam e tornam mais rica a nossa vida.
3---DOM QUIXOTE "foi", na obra-prima de CERVANTES, 1605, um encantador personagem que se tornou clássico - engenhoso fidalgo enlouquecido que pensa ser um eterno cavaleiro andante em defesa dos fracos e perseguido por vilões. Tornou-se símbolo (esperançoso e infeliz sonhador) de todos os que lutam pela justiça num mundo injusto, cavalgando na própria imaginação. O nome de seu cavalo era Rocinante, e não o via como simples pangaré e sim como um fogoso corcel; a palavra "rinoceronte" virou sinônimo de cavalo magro e velho. --- Um exemplo de imaginação: Chegando a um certo local, Quixote viu 30 ou 40 moinhos de vento e imaginou dezenas de míseros gigantes que ele iria combater, numa guerra santa. O escudeiro SANCHO PANÇA, mesmo reconhecendo o lamentável estado mental do amigo, continua solícito e respeitoso, inclusive tentou em vão esclarecer que não eram braços, eram pás que, tocadas pelo vento, faziam trabalhar os moinhos. Com o pensamento em sua amada, a formosa DULCINEIA DE TOBOSO, imaginária, corporizada perfeita/bela, na verdade uma camponesa rude, o cavaleiro dedicou-lhe esta primeira aventura......... ----- Sátira às novelas de cavalaria, comuns na Idade Média. ----- Em 1615, CERVANTES publicou a segunda parte da novela.
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NOTA DO AUTOR:
PEÇA TEATRAL "O homem de la Mancha", 2014. Enredo adaptado: Um fazendeiro que, tomado pela loucura, imagina ser Dom Quixote - 105 minutos de representação: 27 números musicais, 30 atores, 16 músicos e 46 técnicos.
PESQUISEM a letra da música "O sonho impossível" (de Joe Daion e Michel Leigh, compositores musicais americanos, versão brasileira de Chico Buarque e Ruy Guerra), um dos maiores ícones da história do teatro musical: "Sonhar / Mais um sonho impossível / Lutar / Quando é fácil ceder (...) E o mundo vai ver uma flor / Brotar do impossível chão."
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LEIAM meu trabalho "Euzinho aposentado - Aditamento".
F I M