A DANÇA EM MINHA VIDA
A DANÇA EM MINHA VIDA
Sou Professora de Dança do Ventre;Cigana..Samna No Pé,Forro
A DANÇA DO VENTRE TEM O PROPÓSITO DE UNIR AS MULHERES,PARA QUE JUNTAS CELEBREM O MOVIMENTO DA VIDA.
Deixa o movimento fluir, é a expressão do seu interior,a forma da alma realça a forma do corpo.
Não menospreze e nem julgue uma bailarina;só assim você verá a sua verdadeira dança,seja você que sua dança será sua.
Contemplar o belo é contemplar o seu interior...Se tudo tem um padrão,então para que a emoção.
Deixe de se preocupar com a dança alheia e crie algo genuíno,não despreze uma dança sem antes sem antes saber o porque de tanto desprezo.
A beleza pode ser tocada,a emoção sentida,o movimento vivido.a arte apreciada,basta você olhar com os olhos do coração.
Se soubesse tudo nada teria para viver,o dificíl hoje em dia é conseguir ver a diversidade da dança.
Os Mistérios do ventre nunca serão revelados..Sob o sol ardente,sob a lua brisanta ,Sobas águas calmas do nilo,sob os ventos do saara,uma bailarina move-se com o ritmo da natureza.
A busca pela Deusa interior,a descoberta dos olhares.o desvendar dos mistérios,Mística...Desveladora da vida,julgada por muitos,admirada por poucos é ela a bailarina que nutre a alma.
A dança não te pertence.....é você que pertence a ela.Saber escutar,saber o que o que sentir,saber o que dançar..depende de cada bailarina,cada mulher,cada espírito.olhe seu interior,observe sua alma..Sinta a dança e esqueça de quem está olhando.!Sem saber minha alma toca você,sem saber minha dança encontra você,sem saber meu eu entrar no seu,sem saber imagino você..Grande Deusa.
O balançar do quadril,o ondular das mãos,o sentir do coração,o rodopio das pernas,o dançar do pé....
....Tédio,incompreesão do não fazer nada,ficar o dia todo de frente para um quadro que passa imagem que na maioria das vezes são irrelevantes....Só o som de pandeiros,snujs,flautas,faz a vida ter vida.
Mulheres,coração do ser humano,abram suas mentes e criem emoções únicas,cheias de vida e alma.
Toda vez que penso que a dança modifica as mulheres,vejo cada vez mais o mesmos defeitos padronizados...Dança que balança a alma,sacode minhas crenças e transforme meu pensar,beleza reconquistada,mulher renascida,feridas curadas vida transformada.
Movimentos encantadores,vida só vivida quando sentida.
Gostaria de questionar a alma da bailarina;assim quem sabe conseguiria entender sua arte.Deixe fluir o som da alma e revele a sua maior beleza,escute o som do coração e execute o movimento da alma,o inconfundível vira confundível quando a alma não dança.Toda dança deveria ser uma quebra de paradigmas.
DANCE E REVIVA SUAS RAIZES
Sobre umas Das Divas da Dança do Ventre
Souhair Zaki Autêtica e Natural.
Curso profissionalizante Ndz[Tema:Bailarina Souhair Zakir]
Ela trabalhou regularmente nos bares de Alexandria, onde a audiência era heterogênia, com muitas pessoas da comunidade grega que dominava a cena dos bares naquela época. Fama e fortuna chegaram quando, em 1962, uma festa de celebridades em Alexandria foi transmitida em rede nacional, e a jovem Suheir apareceu ao lado de outros artistas locais. Ela foi notada pelo diretor de TV Mohammed Salem, que foi então em busca da "garota de cabelos longos". O estilo de dança de Souhair era natural e simples, o oposto de algumas bailarinas, como a Nagwa Fouad."Eu era a única dançarina daquele tempo que não usava peruca nem muita maquiagem. Ele queria me transformar em apresentadora de TV, e eu fui à audição, mas não me saí bem. Minha voz não era boa, e, além disso, eu só queria dançar."Embora a televisão tenha ajudado a fazer o nome de Suheir, foram as apresentações nos bares e casamentos que a sustentavam financeiramente. As dançarinas daquela época eram as estrelas dos cabarés, ao contrário de agora, quando os cantores se destacam.O primeiro bar em que dançou foi o Auberge, na Rua Haram. Suas contemporâneas eram Ne’met Mokhtar e Zeinat Olwi, e na geração seguinte tería Nagwa Fouad, Nahed Sabri e Zizi Mustafa. Fifi Abdou dançava um pouco abaixo na rua, no Arizona. Apesar de haver muito trabalho, a competição era acirrada, as dançarinas tentando superar umas às outras no tamanho da orquestra, na riqueza das roupas e assim por diante.Mas Suheir foi para o Cairo, onde se apresentava em casamentos e bares até altas horas da madrugada. Sua fracassada audição para apresentadora acabou sendo apenas o começo de sua carreira na televisão.Sua maior rival era a Nagwa Fouad - competiam ferozmente. Se iam dançar no mesmo lugar na mesma noite, corriam para vestir-se e levar a orquestra ao palco antes da outra. Enquanto Nagwa adorava flashes e empompava tanto suas performances que elas pareciam shows de Las Vegas, Suheir era o extremo oposto. Raqia Hassam, renomada professora e coreógrafa que levou Suheir ao Oriental Dance Festival, reafirma sua popularidade:"Souhair Zaki resume a dança natural. Seu apelo está em sua simplicidade: ela traduziu a música de forma precisa e natural, sem excessos ou exibicionismo. Seus passos têm resistido aos anos, e são ensinados até hoje. Ela sempre foi autêntica apresentando-se e fingir nunca fez parte do seu estilo. Do mesmo jeito que a vê hoje, ao vivo, calma, tranqüila para conversar e educada, ela sempre foi assim em cena".
Souhair tornou-se uma das bailarinas mais famosas dos anos 60 e 70 no Egito, tanto no cinema como no palco.
Fez parte da chamada Idade de Ouro da Dança do Ventre, tornando-se uma lenda da Dança Oriental, assim como Tahia Carioca e Samia Gamal.
A imagem clichê da dançarina oriental - sensual, sedutora e impetuosa - entra em conflito com essa descrição. E, talvez por isso, explica por que Suheir Zaki manteve-se no controverso mundo da dança com sua reputação praticamente intacta. Ela orgulha-se de dizer que dançou nos casamentos das filhas de Gamal Abdel Nasser e Anwar Sadat; que foi constantemente escolhida para entreter os visitantes ilustres, desde o ministro da defesa russo até o presidente estadunidense, e que, quando se tornou a primeira dançarina que ousou interpretar as reverenciadas músicas de Umm Kulthoum no palco de um bar, contou com a aprovação da própria cantora.Fez parte da chamada Idade de Ouro da Dança do Ventre, tornando-se uma lenda da Dança Oriental, assim como Tahia Carioca e Samia Gamal.
A imagem clichê da dançarina oriental - sensual, sedutora e impetuosa - entra em conflito com essa descrição. E, talvez por isso, explica por que Suheir Zaki manteve-se no controverso mundo da dança com sua reputação praticamente intacta. Ela orgulha-se de dizer que dançou nos casamentos das filhas de Gamal Abdel Nasser e Anwar Sadat; que foi constantemente escolhida para entreter os visitantes ilustres, desde o ministro da defesa russo até o presidente estadunidense, e que, quando se tornou a primeira dançarina que ousou interpretar as reverenciadas músicas de Umm Kulthoum no palco de um bar, contou com a aprovação da própria cantora.