O EXERCÍCIO DO ESPIRITUAL
Fico agradado e premiado com a partilha que me proporciona o leitor assíduo, conivente de carteirinha. Ao compartilhar o excerto – o cerne de meu texto – mostras a este teu amigo condenado ao pensar, que estamos no caminho certo ao tentarmos propor uma reflexão séria sobre o processo confessional que conflui na genuína literatura. Até me fazes crer, com o gesto afetivo e magnânimo, que o registro feito pode servir como antítese (como queria Hegel) para que possamos chegar a uma síntese aproveitável ao leitor comum. Assim, fico feliz em depor para o futuro: de cada um para a devida reflexão sobre o mundo dos fatos, a cada qual segundo a sua cabeça, pois cada vivente vê o mundo segundo o concebe. E pouco ou nada importa o que o território material (concebido) é ou parece ser, segundo a concepção costumeira ou o pré-definido cânone. E mais: as consequentes descobertas podem levar ao estado de felicidade, razão maior da existência da Poesia e do poema. Do nada ao infinito...
– Do livro A VERTENTE INSENSATA, 2017.
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