TEORIA LITERÁRIA - 15 - NOEMA, O POEMA QUE NÃO É POEMA
Os poetas BOSCO ESMERALDO e AILA BRITO, apresentam em coautoria, o NOEMA - o poema que não é poema.
- São poucas e simples regras:
1. Apenas aglutinar ideias lógicas distribuídas períodos curtos sem
desprezar a coesão e coerência;
2. Podem rimar ou não, contanto que faça sentido e conclua a ideia da
estrofe ou parágrafo. Se escolher rimar, utilize o critério que quiser:
3. O NOEMA pode ser uma prosa ou ainda minicrônica com versos de períodos curtos, variando de 4 a 10 versos, sempre terminando em um monóstico:
3+1, 4+1, 5+1, 6+1, 7+1, 8+1 até 9+1.
4. No monóstico, fazer o arremate, fechando com chave de ouro.
Exemplos:
I - E NAS REGRAS, VOU-ME INDO
(Bosco Esmeraldo)
Na luta para um contentamento…
Mas vale um pensamento
ainda muito sentimento
e nas regras, comportamento.
Ainda bem que tenho passatempo.
xxxxx
II - NO JARDIM DE NOSSA CASA
(Aila Brito)
No jardim de nossa casa, amanheceu uma flor viçosa, à espera de ti...
E exala perfume raro, num misto silvestre e arado, em olência de verde frescor.
Tudo pra festejar tua volta, que em alegria ritma minha aorta e canta feliz!
Desperto-me dos devaneios e visto-me de primavera... Ansiosa pelo calor do teu abraço, contente, encontro-me à tua espera.
Sou rosa rara, a majestosa flor, do nosso jardim!
xxxxx
III - O AMOR QUE EM TUDO IRRADIA
(Bosco Esmeraldo)
No jardim de minha casa tem fartura;
pássaros, flores, frutos, diversidade,
fruteiras em plena produtividade,
bem cuidado, revestido de verdura.
Casal João de Barro constrói com qualidade
Sua morada de perfeita arquitetura.
Faz do meu LAR aprazível moradia.
Vivo o amor que irradia de verdade.