Estava caminhando pelos corredores da escola, quando de repente parei na frente de um mural onde nele continha várias capas de livros da literatura infantil e um daqueles títulos me chamou a atenção: "Até as Princesas Soltam Pum". Eu não sou uma pessoa conservadora, mas há certas coisas das quais eu gosto de preservar e uma delas é a boa literatura, o bom gosto literário, a imaginação, a criatividade do pensamento, a reflexão individual (muito importante, pois na maioria das vezes a reflexão me parece ser coletiva, num mundo de Maria e João vão com os demais), a poesia, a docilidade, particularidades, discrição, boa educação e algo mais.
Parece-me que essas coisas que citei acima estão perdendo o significado verdadeiro de suas representações no mundo em que vivemos.
De repente o bizarro tomou o lugar de coisas tão sutis, poéticas, oníricas (quem é que consegue viver sem um pouco de ilusão?), fantasiosas, etc..
Eu penso que cabe ao educador preservar a boa literatura e descartar as porcarias que vão surgindo no mercado que mais parecem buscar destaque, má reputação, e dinheiro. O objetivo deixou de ser a criança, e isto é lamentável.
É sabido e ensinado às crianças que o corpo humano tem suas reações e algumas delas, tão necessárias, devem ser mantidas privadamente por serem além de inevitáveis desagradáveis e que não há necessidade de serem públicas.
O livro tem a intenção de mostrar o quê aos leitores, que as princesas acordam descabeladas, com mau hálito, suas unhas crescem, soltam puns, fazem sexo, defecam, urinam, ficam mau cheirosas se não tomarem banho?
Bom, as crianças convivem com rainhas do lar e estão acostumadas com essa realidade. Será que é necessário ilustrar esse tipo de realidade às crianças que são introduzidas à literatura. Não é que se deva manter em segredo as necessidades físicas e biológicas das princesas, mas há tantas coisas belas para se falar para uma criança que as coisas óbvias e desagradáveis não precisam ganhar destaque na Literatura Infantil. Na verdade o que eu lamento em tudo isso é o desperdício.
P.S.: Verifiquei que o preço do livro custa R$ 36,30 (trinta e seis reais e trinta centavos) e foi dada ao livro a cotação de cinco estrelas (considerado excelente).
SINOPSE
Parece-me que essas coisas que citei acima estão perdendo o significado verdadeiro de suas representações no mundo em que vivemos.
De repente o bizarro tomou o lugar de coisas tão sutis, poéticas, oníricas (quem é que consegue viver sem um pouco de ilusão?), fantasiosas, etc..
Eu penso que cabe ao educador preservar a boa literatura e descartar as porcarias que vão surgindo no mercado que mais parecem buscar destaque, má reputação, e dinheiro. O objetivo deixou de ser a criança, e isto é lamentável.
É sabido e ensinado às crianças que o corpo humano tem suas reações e algumas delas, tão necessárias, devem ser mantidas privadamente por serem além de inevitáveis desagradáveis e que não há necessidade de serem públicas.
O livro tem a intenção de mostrar o quê aos leitores, que as princesas acordam descabeladas, com mau hálito, suas unhas crescem, soltam puns, fazem sexo, defecam, urinam, ficam mau cheirosas se não tomarem banho?
Bom, as crianças convivem com rainhas do lar e estão acostumadas com essa realidade. Será que é necessário ilustrar esse tipo de realidade às crianças que são introduzidas à literatura. Não é que se deva manter em segredo as necessidades físicas e biológicas das princesas, mas há tantas coisas belas para se falar para uma criança que as coisas óbvias e desagradáveis não precisam ganhar destaque na Literatura Infantil. Na verdade o que eu lamento em tudo isso é o desperdício.
P.S.: Verifiquei que o preço do livro custa R$ 36,30 (trinta e seis reais e trinta centavos) e foi dada ao livro a cotação de cinco estrelas (considerado excelente).
SINOPSE
Esta obra conta a história do dia em que o pai de Laura pegou o livro secreto das princesas e contou para a filha algo que ninguém sabia. O livro convida os pequenos leitores a descobrirem que segredo é este.