Sonetóide Ropalicídeo
Sonetóide Ropalicídeo – Tipo de poema criado por Genilton Vaillant de Sá. Sua designação exige os sufixos “óide” e “ídeo” no sentido de semelhante, já que não se trata de uma simples adaptação de Soneto em Versos Ropálicos, propriamente ditos. Tem do Soneto, a sua estrutura quanto ao arranjo das rimas e à quantidade e disposição dos versos. Dos Versos Ropálicos, o aumento gradativo das sílabas poéticas, porém a cada sequência de versos, e não em um único verso.
Para completar o poema, necessita-se de versos com 13 e 14 sílabas, contrariando o princípio clássico que não contempla versos com mais de 12 sílabas poéticas. Vale o poeta do seu embasamento “icto-versífico” constante do seu livro Revolução Poética, ainda não publicado. Nele ousa sugerir a admissão de versos de até 20 sílabas, desde que metrificados dentro de uma lógica baseada nos conceitos já consagrados dos versos clássicos. Assim, aqueles versos recebem as seguintes tonicidades:
13 sílabas – nas 2ª, 5ª, 8ª, 11ª e 13ª;
14 sílabas – 4ª, 8ª, 10ª e 14ª.
Veja exemplo desse poema no Canto do poeta, sob o título "Não basta ver ou haver, mas viver de verdade".
Genilton Vaillant de Sá
Escritor, poeta e trovador parnasiano