TRIBAL

No poema, o vácuo comprimido do Nada se preenche com idéias à solta. Não dentro dessa vacuidade, porém acocorados em concílio tribal na cuca do poeta-autor. Tudo o que provém delas é fetiche. Uma verdadezinha noviça que vai viver num galope. Amazonicamente uma na garupa da outra. E, após o sentir, acasalam-se na alma do poeta-leitor. Tal como convém ao caos do viver transfigurado.

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/5028871