Era uma vez uma menina que uma vez escreveu umas palavras e seus familiares falaram : que bonito, isso é poesia e ela acreditou.
A menina cresceu e continuou escrevendo achando que poesia era aquilo que rimava alhos com bugalhos, amor com dor, que escrever palavras empoladas descrevendo cenários paradisíacos era sinal de ser inspirada.
Ela cresceu, virou mulher e se autodenominava poetisa – coitados dos verdadeiros poetas....
E ela acreditava na maior das mentiras da MPB “ Eu sei que vou te amar por toda a minha vida...”, tanto que ficou nervosíssima quando seu marido a trocou por uma outra que também equivocadamente se enveredara na poesia (sentia a poesia... ), também escrevia bobagens rimadas, só que era bem mais novinha do que sua poetisa primeira com quem se casara.
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E eu aqui tão só, penso, triste é viver na solidão..... ou melhor, na ilusão.....
Esse meu romantismo é que me atrapalha....
A menina cresceu e continuou escrevendo achando que poesia era aquilo que rimava alhos com bugalhos, amor com dor, que escrever palavras empoladas descrevendo cenários paradisíacos era sinal de ser inspirada.
Ela cresceu, virou mulher e se autodenominava poetisa – coitados dos verdadeiros poetas....
E ela acreditava na maior das mentiras da MPB “ Eu sei que vou te amar por toda a minha vida...”, tanto que ficou nervosíssima quando seu marido a trocou por uma outra que também equivocadamente se enveredara na poesia (sentia a poesia... ), também escrevia bobagens rimadas, só que era bem mais novinha do que sua poetisa primeira com quem se casara.
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E eu aqui tão só, penso, triste é viver na solidão..... ou melhor, na ilusão.....
Esse meu romantismo é que me atrapalha....