EXEGESE PROVERBIAL - DESDOBRANDO PROVÉRBIOS
Já tive a oportunidade de dizer, que desde bem jovem mesmo, saindo da idade escolar primária, iniciei a coleção de sabedoria universal, enriquecendo-a sempre mais, e, também adicionando meus próprios pensamentos. Interessa-me tudo o que a mente humana produz em termos de sabedoria, condensada em pensamentos; frases; axiomas, adágios, provérbios, anexins, citações, máximas, sentenças, aforismos, apotegmas, enfim tudo que seja um ponto de partida de um raciocínio evidente e coerente com o saber ou enunciado admitido como base de uma construção intelectual, social, moral, etc.
Hoje, aqui neste texto, darei início ao que chamarei de "EXEGESE PROVERBIAL - DESDOBRANDO PROVÉRBIOS. Mais um deleite sobre os grandes ensinamentos que a simplicidade dos provérbios nos trazem.
BOA LEITURA
"QUEM É CURIOSO MUITO QUER SABER"
Daquí em diante vários desdobramentos:
- Quem é sábio, tem muito saber a dividir.
.O sábio é um sabedor curioso.
.Quem é sábio tem muito saber.
.O sábio é sábio porque tem saber.
.Quem sabe continua curioso.
.Quem é curioso muito sabe.
.Quem sabe muito mais quer saber.
.Quem mais quer saber é curioso.
.O curioso por saber fica sábio.
.O sábio é sábio porque é curioso.
.Curioso: - O sábio é um sabedor curioso.
.Para saber muito tem que ser sábio.
.Para ser sábio ter que saber ser curioso.
.Nem todo saber leva a ser sábio.
.Nem todo sábio continua curioso.
.É ser sábio aumentar o saber,
.Ninguém é sábio com o que sabe, sem aumentar o saber.
.O curioso já sabe muito em iniciar o saber.
.O saber é fruto da curiosidade em Ser.
.É saber do sábio aumentar seu saber.
"PROVÉRBIOS SÃO FRUTOS DA EXPERIÊNCIA"
- Quem cultiva provérbios aumenta o saber.
.Saber citar provérbios demonstra vivência e sabedoria.
.Citar provérbios é ter vivência e longa experiência.
.Provérbios são pequenos atalhos que recaem no grande saber.
.Qual a utilidade do atalho senão levar o mais breve ao grande saber?
.De um curto provérbio se tira o máximo proveito, em qualquer hora.
.Provérbio - calmante eficaz sem contra indicação.
.Provérbio na hora certa é remédio eficaz:
embeleza a fala, poesia ou prosa e leva
o conhecimento em qualquer lugar.
."Bom provérbio aceita a rima,
Faz boa poesia com fundamento.
Ao poeta dá prazer e grande estima,
Na Academia, sarau ou qualquer momento."
."Provérbio é frase curta baseada em experiência longa"
Disse o grande observante,
sábio letrado e escritor nobel:
Foi o romancista da Espanha
de nome Cervantes, o Miguel.
"FERIR TODAS AS HORAS FEREM, A DERRADEIRA MATA"
(Prov.Latino)
- O vulgo em sua sabedoria diluida na humanidade, nos diz que: " a vida é um caminho cheio de problemas, sustos e dilemas, com seus espinhos naturais, ou os arames farpados artefatos do homem, que tanto deles gostaram os tiranos, em seus Campos de Concentração; desta forma os governos pensam que são donos do povo - vão nos ferindo hora após hora, dias, após dia, e nem na velhice nos deixam em paz:
- Tem uma fagulha de renda, tem um pão seco?
- Pague seu tributo a César!
Os tributos nos acompanham até ao fundo da cova e são a extensão do poder político mais lucrativo, constante líquido e certo, sendo o último a deixar-nos quando mortos, (deixar é uma figura de expressão; melhor seria dizer, o último que não vemos mais) porque recai de uma forma ou de outra sobre nossa família que ficou.
Todas as horas nos feriram. A última é que nos mata. Vão nos enfraquecendo aos poucos. Uns não resistem e deixam o campo de luta mais cedo, outros habitantes das "civitatis" aguentam mais tempo, portanto sofrem por mais tempo, não há frouxidão nem complacência por parte governamental. O tempo determina as horas, as horas ferem o homem como bicos de aves de rapina. Portanto, o Tempo passa a ser o tempo do homem. As "primas e as últimas". A derradeira hora, esta é o nosso ultimato, o vencimento de nossa validade no mundo!
Morre-se, finda-se. "Me acabo" (Mário Quintana") "Morrer é só não ser mais visto" (F.Pessoa).
Disto tudo fica a palavra do mestre ao pedágio (a origem de pedágio remonta aos tempos de "andar a pé") e pior, pagar para fazer isso nas terras sob domínio romano: quando os discípulos hesitaram em pagar à guarda romana o "pedágio" tendo eles alguma miseráveis moedas. O Mestre diz a eles "A Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus". Numa viva alusão à divisão e diferença entre o que é material e o que é espiritual.
"A FILHA DA ONÇA TRAZ PINTAS IGUAL À MÃE" (Prov. brasileiro)
"Não se pode esconder nossa origem: a genética dos pais."
O chamado gênio das pessoas. A moça disfarça antes de se casar, mas observemos bem o gênio da mãe, a maioria das vezes "ela terá as mesmas pintas da onça-mãe (para bem ou para o mal, sendo boa ou sendo má). Vale para o homem também é claro, mas estamos sob a égide do provérbio.
No caso dos animais bem como também o homem sílvicola, eles têm que possuir a mesma destreza, naturalidade com o meio, para continuarem vivendo. Preservando sua espécie. O exemplo vem de nós mesmos, ditos civilizados: ao intervir, interferir, mexer nas peças do tabuleiro ecológico, desmontamos o habitat, o ecossistema e conjuntamente os que dele fazem parte e os constrói e pereniza. Todos nós, uns mais outros menos, herdamos as pintas de nossos pais.
VOLTAREMOS A DESDOBRAR MAIS PROVÉRBIOS:
"HÁ TEMPO DE FALAR E HÁ TEMPO DE CALAR" ( Eclesiastes)
"FALAR SEM PENSAR É ATIRAR SEM APONTAR"
"O QUE CERRA OS OUVIDOS AO CLAMOR DOS POBRES, GRITARÁ E NÃO SERÁ ESCUTADO" ...
E muitos outros. Até mais.
Já tive a oportunidade de dizer, que desde bem jovem mesmo, saindo da idade escolar primária, iniciei a coleção de sabedoria universal, enriquecendo-a sempre mais, e, também adicionando meus próprios pensamentos. Interessa-me tudo o que a mente humana produz em termos de sabedoria, condensada em pensamentos; frases; axiomas, adágios, provérbios, anexins, citações, máximas, sentenças, aforismos, apotegmas, enfim tudo que seja um ponto de partida de um raciocínio evidente e coerente com o saber ou enunciado admitido como base de uma construção intelectual, social, moral, etc.
Hoje, aqui neste texto, darei início ao que chamarei de "EXEGESE PROVERBIAL - DESDOBRANDO PROVÉRBIOS. Mais um deleite sobre os grandes ensinamentos que a simplicidade dos provérbios nos trazem.
BOA LEITURA
"QUEM É CURIOSO MUITO QUER SABER"
Daquí em diante vários desdobramentos:
- Quem é sábio, tem muito saber a dividir.
.O sábio é um sabedor curioso.
.Quem é sábio tem muito saber.
.O sábio é sábio porque tem saber.
.Quem sabe continua curioso.
.Quem é curioso muito sabe.
.Quem sabe muito mais quer saber.
.Quem mais quer saber é curioso.
.O curioso por saber fica sábio.
.O sábio é sábio porque é curioso.
.Curioso: - O sábio é um sabedor curioso.
.Para saber muito tem que ser sábio.
.Para ser sábio ter que saber ser curioso.
.Nem todo saber leva a ser sábio.
.Nem todo sábio continua curioso.
.É ser sábio aumentar o saber,
.Ninguém é sábio com o que sabe, sem aumentar o saber.
.O curioso já sabe muito em iniciar o saber.
.O saber é fruto da curiosidade em Ser.
.É saber do sábio aumentar seu saber.
"PROVÉRBIOS SÃO FRUTOS DA EXPERIÊNCIA"
- Quem cultiva provérbios aumenta o saber.
.Saber citar provérbios demonstra vivência e sabedoria.
.Citar provérbios é ter vivência e longa experiência.
.Provérbios são pequenos atalhos que recaem no grande saber.
.Qual a utilidade do atalho senão levar o mais breve ao grande saber?
.De um curto provérbio se tira o máximo proveito, em qualquer hora.
.Provérbio - calmante eficaz sem contra indicação.
.Provérbio na hora certa é remédio eficaz:
embeleza a fala, poesia ou prosa e leva
o conhecimento em qualquer lugar.
."Bom provérbio aceita a rima,
Faz boa poesia com fundamento.
Ao poeta dá prazer e grande estima,
Na Academia, sarau ou qualquer momento."
."Provérbio é frase curta baseada em experiência longa"
Disse o grande observante,
sábio letrado e escritor nobel:
Foi o romancista da Espanha
de nome Cervantes, o Miguel.
"FERIR TODAS AS HORAS FEREM, A DERRADEIRA MATA"
(Prov.Latino)
- O vulgo em sua sabedoria diluida na humanidade, nos diz que: " a vida é um caminho cheio de problemas, sustos e dilemas, com seus espinhos naturais, ou os arames farpados artefatos do homem, que tanto deles gostaram os tiranos, em seus Campos de Concentração; desta forma os governos pensam que são donos do povo - vão nos ferindo hora após hora, dias, após dia, e nem na velhice nos deixam em paz:
- Tem uma fagulha de renda, tem um pão seco?
- Pague seu tributo a César!
Os tributos nos acompanham até ao fundo da cova e são a extensão do poder político mais lucrativo, constante líquido e certo, sendo o último a deixar-nos quando mortos, (deixar é uma figura de expressão; melhor seria dizer, o último que não vemos mais) porque recai de uma forma ou de outra sobre nossa família que ficou.
Todas as horas nos feriram. A última é que nos mata. Vão nos enfraquecendo aos poucos. Uns não resistem e deixam o campo de luta mais cedo, outros habitantes das "civitatis" aguentam mais tempo, portanto sofrem por mais tempo, não há frouxidão nem complacência por parte governamental. O tempo determina as horas, as horas ferem o homem como bicos de aves de rapina. Portanto, o Tempo passa a ser o tempo do homem. As "primas e as últimas". A derradeira hora, esta é o nosso ultimato, o vencimento de nossa validade no mundo!
Morre-se, finda-se. "Me acabo" (Mário Quintana") "Morrer é só não ser mais visto" (F.Pessoa).
Disto tudo fica a palavra do mestre ao pedágio (a origem de pedágio remonta aos tempos de "andar a pé") e pior, pagar para fazer isso nas terras sob domínio romano: quando os discípulos hesitaram em pagar à guarda romana o "pedágio" tendo eles alguma miseráveis moedas. O Mestre diz a eles "A Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus". Numa viva alusão à divisão e diferença entre o que é material e o que é espiritual.
"A FILHA DA ONÇA TRAZ PINTAS IGUAL À MÃE" (Prov. brasileiro)
"Não se pode esconder nossa origem: a genética dos pais."
O chamado gênio das pessoas. A moça disfarça antes de se casar, mas observemos bem o gênio da mãe, a maioria das vezes "ela terá as mesmas pintas da onça-mãe (para bem ou para o mal, sendo boa ou sendo má). Vale para o homem também é claro, mas estamos sob a égide do provérbio.
No caso dos animais bem como também o homem sílvicola, eles têm que possuir a mesma destreza, naturalidade com o meio, para continuarem vivendo. Preservando sua espécie. O exemplo vem de nós mesmos, ditos civilizados: ao intervir, interferir, mexer nas peças do tabuleiro ecológico, desmontamos o habitat, o ecossistema e conjuntamente os que dele fazem parte e os constrói e pereniza. Todos nós, uns mais outros menos, herdamos as pintas de nossos pais.
VOLTAREMOS A DESDOBRAR MAIS PROVÉRBIOS:
"HÁ TEMPO DE FALAR E HÁ TEMPO DE CALAR" ( Eclesiastes)
"FALAR SEM PENSAR É ATIRAR SEM APONTAR"
"O QUE CERRA OS OUVIDOS AO CLAMOR DOS POBRES, GRITARÁ E NÃO SERÁ ESCUTADO" ...
E muitos outros. Até mais.