HOMERO: ILÍADA E ODISSEIA

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Estudos Literários

 

De acordo com o historiador grego Heródoto, Homero nasceu em torno de 850 a. C. em algum lugar da Jônia, antigo distrito grego da costa ocidental da Anatólia, que hoje constitui a parte asiática da Turquia, mas as cidades de Esmirna e Quio também reivindicavam a honra de terem sido seu berço. Muitos historiadores e pesquisadores da antiguidade não chegaram a uma conclusão sobre se Homero existiu de verdade ou se é um personagem lendário, pois não há provas concretas de sua existência e a única coisa que se sabe com certeza é que os gregos atribuíam a ele a autoria dos dois poemas.

Ilíada – poema épico grego, considerado o mais antigo da literatura ocidental. São 15.693 versos em 24 cantos que narram os acontecimentos do último ano da Guerra de Tróia (cidade chamada de Ilion pelos gregos). Homero não foi testemunha dos fatos, pois viveu quatro séculos depois. Sem se preocupar com a verdade histórica, transformou a história num poema. Na Ilíada a bela Helena, filha de Priamo, rei de Esparta era desejada por monarcas e príncipes. Entre os séc XIII e XII a. C. a Grécia tinha diversos reinos. Menelau foi o escolhido, casam-se com grande pompa em Esparta.

Com a morte de Priamo, Melenau torna-se rei de Esparta. Quando o príncipe de Troia visitou a corte espartana, na ausência de Menelau, apaixonou-se por Helena e resolveu raptá-la. Este foi o principal motivo da Guerra de Troia. Vários combatentes entre eles Aquiles e Ulisses, foram reunidos para conquistar Troia e recuperar Helena.

Foram dez anos de luta quando Ulisses resolve presentear Troia com um gigantesco cavalo de madeira, com grande número de soldados no seu interior. Troia foi invadida e incendiada e Helena reconduzida a Esparta. A expressão "presente de grego" é sinônimo de cavalo de Troia. Vários historiadores chegaram a duvidar da existência de Troia, até que em 1870 o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann descobriu as ruínas, baseado em relatos de Homero.

Odisseia – são 24 cantos ou rapsódias (tradição épica oral), em verso hexâmetro (seis sílabas), divididas em três partes, embora não apresente separação explícita. A primeira parte abrange os cantos I e IV, trata de Telêmaco, filho de Ulisses e Penélope. Nessa primeira parte Ulisses não aparece, a referência sobre ele é sua ida para a Guerra de Troia onde permaneceu dez anos.

Na segunda parte que abrange os cantos V a XIII, as aventuras de Ulisses são relatadas. Ele mesmo enumera que vagou sem destino pelo mar, perdidas as rotas de retorno a Ítaca. Sete anos se passaram quando Calipso, deusa apaixonada, o reteve na ilha Ogígia. Libertado por intervenção de Atenas, naufragou próximo à ilha de Feáceos.

A terceira parte relata a vingança de Ulisses que, de volta a Ítaca, após vinte anos, disfarçado de mendigo, mistura-se ao povo e aos poucos vai se informando das traições ocorridas na sua ausência. Aos poucos vai se revelando, primeiro ao filho e depois a Penélope. Luta contra seus traidores, aniquila os inimigos e volta para seu palácio.

A tradição atribuiu-lhe também a colecção dos 34 Hinos homéricos

Sobre a morte de Homero também há muito mistério. De acordo com documentos históricos do século V a. C, ele teria morrido na ilha de Íos.

Embora não se saiba muito sobre a vida de Homero, uma certeza é que suas obras são fontes fundamentais para o estudo da história da Grécia Antiga. Os poemas de Homero revelam informações importantes sobre comportamento, cultura, religião, fatos históricos, mitologia grega e a sociedade da Grécia Antiga. ®Sérgio.

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Para maiores informações sobre o assunto ver: Homero - Origens e influências: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/homero-origens-influencias-643062.shtml

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Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 17/07/2013
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