O QUE É CRÔNICA?
A crônica difere da notícia, e da reportagem porque, embora utilizando o jornal ou a revista (eletrônica ou não) como meio de comunicação, não tem por finalidade principal informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido.
Desta finalidade resulta que, neste tipo de texto, podemos ler a visão subjetiva do cronista sobre o universo narrado. Assim, o foco narrativo situa-se invariavelmente na 1ª pessoa.
Poeta do quotidiano, como alguém chamou ao cronista dos nossos dias, apresenta um discurso que se move entre a reportagem e a literatura, entre o oral e o literário, entre a narração impessoal dos acontecimentos e a força da imaginação.
Diálogo e monólogo; diálogo com o leitor, monólogo com o sujeito da enunciação. A subjectividade percorre todo o discurso.
A crónica não morre depressa, como acontece com a notícia, mas morre, e aqui se afasta irremediavelmente do texto literário, embora se vista, por vezes, das suas roupagens, como a metáfora, a ambiguidade, a antítese, a conotação, etc.
A sua estrutura assemelha-se à de um conto, apresentando uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica, entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro.
Após cercar-se dos acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária.
Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos determinar cinco pontos:
Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos. Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte, opinião, etc., em jornal (inclusive o eletrônico) ou outro periódico. Pequeno conto baseado em algo do cotidiano. Normalmente possui uma crítica indireta. Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
Madalena de Jesus
Baseei minha pesquisa nos links abaixo, para esclarecer minhas dúvidas sobre o assunto. Agora posso responder com mais convicção. Sim, as que fiz foram crônicas sim. Definitivamente eu, até então, nunca fui uma pessoa inconsequente e muito menos superficial, e espero nunca sê-lo. Quanto à presente metalinguagem, sim eu poderia dar-lhe outra classificação, mas não o fiz. (e ponto)
http://www.prof2000.pt/users/jmatafer/jornal/cronica.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_(literatura_e_jornalismo)
A crônica difere da notícia, e da reportagem porque, embora utilizando o jornal ou a revista (eletrônica ou não) como meio de comunicação, não tem por finalidade principal informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido.
Desta finalidade resulta que, neste tipo de texto, podemos ler a visão subjetiva do cronista sobre o universo narrado. Assim, o foco narrativo situa-se invariavelmente na 1ª pessoa.
Poeta do quotidiano, como alguém chamou ao cronista dos nossos dias, apresenta um discurso que se move entre a reportagem e a literatura, entre o oral e o literário, entre a narração impessoal dos acontecimentos e a força da imaginação.
Diálogo e monólogo; diálogo com o leitor, monólogo com o sujeito da enunciação. A subjectividade percorre todo o discurso.
A crónica não morre depressa, como acontece com a notícia, mas morre, e aqui se afasta irremediavelmente do texto literário, embora se vista, por vezes, das suas roupagens, como a metáfora, a ambiguidade, a antítese, a conotação, etc.
A sua estrutura assemelha-se à de um conto, apresentando uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica, entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro.
Após cercar-se dos acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.
Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária.
Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
Em resumo, podemos determinar cinco pontos:
Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos. Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte, opinião, etc., em jornal (inclusive o eletrônico) ou outro periódico. Pequeno conto baseado em algo do cotidiano. Normalmente possui uma crítica indireta. Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
Madalena de Jesus
Baseei minha pesquisa nos links abaixo, para esclarecer minhas dúvidas sobre o assunto. Agora posso responder com mais convicção. Sim, as que fiz foram crônicas sim. Definitivamente eu, até então, nunca fui uma pessoa inconsequente e muito menos superficial, e espero nunca sê-lo. Quanto à presente metalinguagem, sim eu poderia dar-lhe outra classificação, mas não o fiz. (e ponto)
http://www.prof2000.pt/users/jmatafer/jornal/cronica.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_(literatura_e_jornalismo)