SOBRE NÓS MESMOS - REFLEXÕES
O desatar dos nôs simbólicamente de nós mesmos.
É como o desaguar daquelas águas represadas:
das emoções contidas pelo nada...mágoas...melancólias.
Hoje forte decidimos enfrentar-nos cansados das amarguras.
Tal e qual aquele desembocar,tortuoso de nossas quimeras.
Desembaraçando lentamente.deixar o pôr do sol nos aquecer.
Sair correndo pela chuva,pisando no chão batido,olores de barro.
Deixar o rosto envelhecido,salpicado pelas gôtas de orvalho.
Pisar na grama fria de cada inverno passado por nossas vidas.
Aquecer nossas caminhadas,pelo sofregar do cansaço e seu suor.
Arrebentar as estrelas de nossas útopias imaginárias,cavalgar,
sobre nosso cavalo branco de nossa juventude ...passada.
Acáriciar nossos cabelos brancos,não tingí-los para esquecer,
o que um dia fomos, e não conseguimos esquecer...Alvorecer,
em cada lembrança contida em nosso sorriso,em sua solidão.
Enriquecer nossos momentos como agora,sabendo do retorno.
Anônimo, destes rostos, que passamos a admirar mesmo sendo,
desconhecido.Esperamos em escalas superiores,um pequeno exemplo.
O sorriso e o entendimento em ação de graça,sermos reconhecidos.