Os primórdios da Literatura Brasileira: Literatura I
O Quinhentismo
O Quinhentismo - século XVI (Paralelo ao Classicismo português e possuindo dogmáticas semelhantes ao Renascentismo) - 1500 a 1601
Personalidades da época: Padre José de Anchieta [(Piahy - Supremo Pajé Branco], como era conhecido pelos nativos) e Pero Vaz de Caminha.
Padre José de Anchieta: Iniciou a Literatura Jesuítica, de Catequese, compondo diversos poemas, cartas, hinos e sermões visando a catequizar os índios brasileiros, instruí-los por intermédio do alicerce religioso; através de princípios religiosos. Dedicara-se, proficientemente, ao estudo da língua tupi-guarani, desenvolvendo sua gramática e firmando os primeiros passos para o processo de comunicação com a nação indígena que versava os ares da nação-Brasil. Considerado é como o precursor do teatro brasileiro, envergado em peças de caráter pedagógico com fins rijos nas doutrinas católicas.
Pero Vaz de Caminha brinda-nos com a Literatura Informativa, pondo em evidência as aventuras e conquistas marítimas; meramente descritiva, no entanto, de imensurável valor histórico, visto que fora retratada a "terra nossa" aos olhos portugueses. Escrivão era da frota de Pedro Álvares Cabral e sua carta carta endereçada ao Rei Dom Manuel sobre o descobrimento do Brasil é um dos exemplos de maior relevância da Literatura Descritiva/Informativa. Não obstante, sempre exaltava devoção, princípios jesuíticos, em suas descrições.
Grande Marco do Quinhentismo:
- Carta de Achamento do Brasil (Carta de Pero Vaz de Caminha) - 1500
Alguns textos de grande notoriedade da Literatura Informativa:
- Carta de Achamento do Brasil (Carta de Pero Vaz de Caminha) - 1500;
- Diário de Navegação de Pero Lopes de Souza (1530);
- Diálogo sobre a Conversação do Gentio de Pe. Manuel da Nóbrega (1557);
- Tratado da Terra do Brasil de Pero de Magalhães Gândavo (1576);
- Tratado Descritivo do Brasil de Gabriel Soares de Souza (1587);
- Diálogo das Grandezas do Brasil de Ambrósio Fernandes Brandão (1618);
- História do Brasil de Frei Vicente do Salvador (1627).