Microconto: um novo gênero literário para as novas mídias
O Microconto (ou miniconto), apesar de ainda não ser um gênero literário reconhecido, vem ganhando aceitação na literatura, entre escritores e leitores, por conta de suas características específicas que se encaixaram muito bem com as novas tecnologias de difusão e com o novo público que essas tecnologias criaram.
Mas o que é um Microconto? Essa é uma pergunta que possui uma resposta ainda em formulação. Já sabemos o básico sobre um Microconto, ou Miniconto, mas ainda nos falta fechar seus "limites" (se é que isso existe em Literatura). Até por isso, muita gente pode passar despercebida por um Microconto, lendo-o como se fosse uma frase, um pensamento ou qualquer coisa que o valha. Pois bem, um Miniconto é mais que uma frase. Antes de tudo ele é um conto, ou seja, ele conta uma história.
O que irá diferenciar um Microconto de um conto não é seu tamanho. Obviamente a quantidade reduzida de palavras e letras é uma característica do Miniconto, que vai apresentar variações de tamanho dependendo da situação a ser usado o texto. Porém, mais do que isso, a forma de se contar a história é mais definidora que seu tamanho puro e simples. Pois o Microconto não é mais só um conto pequeno. Tem se tornado um tipo específico.
No Microconto, o leitor é levado a imaginar, num exercício criativo, o contexto em que aquele momento específico contado pelo autor acontece. É uma comunhão entre leitor e autor. Isso acontece também em um conto, no qual muita coisa é deixada "no ar" para que o leitor se aperceba ou interprete a sua maneira. Porém, em um Microconto, por sua concisão, essa característica é levada às últimas consequências, sendo a base de sua formulação. O autor precisa levar isso em consideração ao escrever um Miniconto, e aumentar ao máximo as posibilidades imaginativas de seus leitores.
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