A prosa e sua redação
Diz-se prosa todo texto curto, médio ou com grande número de palavras.
Não existem regras para a prosa, ao contrário do verso tradicional. Ela é feita em trechos corridos, com início meio e fim, podendo ser um artigo, crônica, conto, romance, novela, peça teatral e outros gêneros consagrados.
Este estudo fundamental é sobre como é bem escrito um texto, suprimiu-se a definição dos gêneros da mais antiga arte de escrever, já que os versos são posteriores às primeiras narrativas do homem. Surgiram sob a forma de códigos de conduta e comportamento humano e a história de um povo. A necessidade foi a sua origem, conforme se deduz facilmente.
A boa prosa, em todos os tempos, exige de quem a escreve um conhecimento básico e fundamental da língua, disciplinado pela gramática. É esta sua principal norma: ser escrita de acordo com as regras gramaticais. Aqui se inclui também o verso.
Surge de pronto a pergunta: como se escreve um bom texto?
Não existem tratados sobre o assunto. Estudos, no entanto, são muitos. Eles são fruto da experiência de autores famosos, que não escondem o segredo de escrever bem. Fazendo uma compilação do que já se escreveu sobre a feitura de bons textos, pode-se afirmar que são elementos fundamentais a clareza e a concisão. Quem se perde em divagações carrega o leitor, que acaba perdido também.
Observa-se nos textos de escritores consagrados e jornalistas com experiência, um ritual que se resume em poucas necessidades. A primeira delas, clareza e concisão, como já foi dito.
As outras dependem muito do autor, mas invariavelmente são as seguintes: não começar um texto com interrogação. Ele deve ser simples e direto. A complexidade faz com que o leitor se canse e abandone a leitura.
Ser incisivo, sem divagações literárias, salvo se este for o tema. Quanto mais direto, mais claro fica o texto.
Evitar ao máximo citações, salvo quando elas são essenciais para ilustrar uma ideia. São cansativas e demonstram insegurança do autor, quando desnecessárias. A citação deve ficar restrita aos textos técnicos, das várias formas do conhecimento humano, como ciências sociais, história, arte e tratados ou estudos sobre direito, filosofia, engenharia e tantas outras atividades que o homem exerce na sua vida. Aqui sim, o uso e abuso da citação é não só válido, como necessário. Houve aqui concordância com a palavra mais próxima, um recurso permitido.
Um bom texto, necessariamente, não precisa ser agradável. Mas não pode deixar de ser verdadeiro. O leitor não deve ser enganado nunca. Também não se deve esgotar o assunto, para permitir a quem o lê chegar às suas conclusões próprias.
E finalmente, evitar grandes textos, salvo quando se tem uma literatura já consolidada. Muitos nunca leram “Guerra e Paz”, “Os Irmãos Karamazov” ou mesmo “Os Sertões” porque basta olhar o livro para desistir de enfrentar os inúmeros parágrafos que vão se suceder nestas monumentais obras.
Escrever não é difícil. Basta ter conhecimento, método e disciplina no trabalho. É claro que o talento do autor é fundamental.
Diz-se prosa todo texto curto, médio ou com grande número de palavras.
Não existem regras para a prosa, ao contrário do verso tradicional. Ela é feita em trechos corridos, com início meio e fim, podendo ser um artigo, crônica, conto, romance, novela, peça teatral e outros gêneros consagrados.
Este estudo fundamental é sobre como é bem escrito um texto, suprimiu-se a definição dos gêneros da mais antiga arte de escrever, já que os versos são posteriores às primeiras narrativas do homem. Surgiram sob a forma de códigos de conduta e comportamento humano e a história de um povo. A necessidade foi a sua origem, conforme se deduz facilmente.
A boa prosa, em todos os tempos, exige de quem a escreve um conhecimento básico e fundamental da língua, disciplinado pela gramática. É esta sua principal norma: ser escrita de acordo com as regras gramaticais. Aqui se inclui também o verso.
Surge de pronto a pergunta: como se escreve um bom texto?
Não existem tratados sobre o assunto. Estudos, no entanto, são muitos. Eles são fruto da experiência de autores famosos, que não escondem o segredo de escrever bem. Fazendo uma compilação do que já se escreveu sobre a feitura de bons textos, pode-se afirmar que são elementos fundamentais a clareza e a concisão. Quem se perde em divagações carrega o leitor, que acaba perdido também.
Observa-se nos textos de escritores consagrados e jornalistas com experiência, um ritual que se resume em poucas necessidades. A primeira delas, clareza e concisão, como já foi dito.
As outras dependem muito do autor, mas invariavelmente são as seguintes: não começar um texto com interrogação. Ele deve ser simples e direto. A complexidade faz com que o leitor se canse e abandone a leitura.
Ser incisivo, sem divagações literárias, salvo se este for o tema. Quanto mais direto, mais claro fica o texto.
Evitar ao máximo citações, salvo quando elas são essenciais para ilustrar uma ideia. São cansativas e demonstram insegurança do autor, quando desnecessárias. A citação deve ficar restrita aos textos técnicos, das várias formas do conhecimento humano, como ciências sociais, história, arte e tratados ou estudos sobre direito, filosofia, engenharia e tantas outras atividades que o homem exerce na sua vida. Aqui sim, o uso e abuso da citação é não só válido, como necessário. Houve aqui concordância com a palavra mais próxima, um recurso permitido.
Um bom texto, necessariamente, não precisa ser agradável. Mas não pode deixar de ser verdadeiro. O leitor não deve ser enganado nunca. Também não se deve esgotar o assunto, para permitir a quem o lê chegar às suas conclusões próprias.
E finalmente, evitar grandes textos, salvo quando se tem uma literatura já consolidada. Muitos nunca leram “Guerra e Paz”, “Os Irmãos Karamazov” ou mesmo “Os Sertões” porque basta olhar o livro para desistir de enfrentar os inúmeros parágrafos que vão se suceder nestas monumentais obras.
Escrever não é difícil. Basta ter conhecimento, método e disciplina no trabalho. É claro que o talento do autor é fundamental.