O CELIBATO CLERICAL NA LITERATURA

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Houve um período na Literatura Brasileira e Portuguesa que o celibato (do latim cælibatus que significa "não casado") clerical foi objeto de ampla discussão por parte de autores brasileiros como portugueses. Pelo menos em dois períodos a questão converteu-se em tema principal: no Romantismo e no Realismo/Naturalismo.

No Romantismo Português, Alexandre Herculano (1810-1877) explora o tema em Eurico, o presbitério e em O Monge de Cister. No Brasil, esse tema está presente no romance O Seminarista de Bernardo Guimarães (1825-1884). Há entre esta obra e o Eurico de Herculano, certas relações de igualdade textual.

No Realismo/Naturalismo, a vida sexual dos padres também foi tema importante, só que agora analisado segundo o princípio de que o padre é, antes de tudo, um ser humano; sujeito, portanto, às necessidades da carne. Entre as principais obras que abordam o problema, citamos: O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós; O Mulato de Aluísio, de Azevedo; O Missionário, de Inglês de Souza. ®Sérgio.

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Bibliografia: Nicola, José. Língua, Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1996. Se você encontrar erros (inclusive de português), relate-me. Só enriquecerá o texto.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 08/06/2012
Código do texto: T3713491