VIEIRA - PADRE E PROSADOR COLONIAL

É DEMAIS

Ver que, em plena colônia,

surge a pena culta e ferina;

ousada e crente, barroca,

capaz de dilacerar o coração

defender o negro e o índio;

e por um triz, morrer à fogueira da inquisição.

Hoje me deparei com Vieira, padre e prosador católico

da cristandade brasileira,

colonial, do século XV no nordeste

contra os Holandeses, calvinistas.

É um clássico da nossa literatura e de Portugal;

contemporâneo de Boca de Brasa - O poeta barroco-

Gregório de Matos, cujos sonetos nos instigam à meditação também.

Viera, Padre Antônio,

aparece em Obras Escolhidas, prefácio e notas de António Sérgio

e Hernâni Cidade, volume III,

Lembra a Trindade,

Política para o sacerdote popular e

reconhecido mundialmente, inclusive em sua época.

o livro é de Lilboa, de 1951.

Coração de orador,

vencedor de tantas lutas

e perseguido pela inquisição:

não vacilava ante à selvageria da inquisição;

não se calava ante à maldade usurpadora do colono

em oprimir negros e índios...

Gostei, veja na internet,

AS SETE PROPRIEDADES DA ALMA,

CARTA POLÍTICA AO CONDE DE CASTELO MELHOR,

GRENDE VALIDO DE EL-REI D. AFONSO VI.