AUTORES E OBRAS DO PRÉ-MODERNISMO
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O Pré-Modernismo marca a transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Registre-se que nesse período ainda estão ativos autores parnasianos, como Olavo Bilac, Raimundo Correia e Francisca Júlia da Silva, e neo-parnasianos como Martins Fontes e Goulart de Andrade. Além deles, simbolistas como Emiliano Perneta e Pereira da Silva, convivem com os escritores pré-modernistas.
Afonso Henriques de LIMA BARRETO (1881 – 1922)
Romance: O Subterrâneo do Morro do Castelo (1905); Recordações do Escrivão Isaías Caminha (1909); As Aventuras do Doutor Bogóloff (1912); Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), em que se misturam crítica, análise e humor; Numa e a ninfa (1915); Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919); Bagatelas (1923); Clara dos Anjos (1948), póstumo; Histórias e Sonhos (1920).
Sátira: Os Bruzundangas (1922); Coisas do Reino de Jambom (1956).
Conto: História e Sonhos (1920); Outras histórias e Contos Argelinos (1952).
Artigos e Crônicas: Bagatelas (1923); Feiras e Mafuás (1953); Marginália (1953); Vida Urbana (1953).
José Pereira da GRAÇA ARANHA (1868 – 1931)
Romance de Tese: Canaã (1902), retrata a vida em uma colônia de imigrantes europeus no Espírito Santo.
Prosa: A Estética da Vida, 1921; Espírito Moderno (1925); A Viagem Maravilhosa (1929).
Teatro: Malazarte (1911).
RAUL DE LEÔNI Ramos (1895 – 1926)
Poesia: Ode a um Poeta Morto (1919), dedicada a Olavo Bilac, falecido no mesmo ano; Luz Mediterrânea (1922).
EUCLIDES Rodrigues DA CUNHA (1866 – 1909)
Prosa: Os Sertões (1902), aborda de forma jornalística a Guerra de Canudos; a obra divide-se em três partes: A Terra (detalhada descrição da região), O Homem (sobre a etnologia Brasileira) e A Luta (relata o conflito); Peru versos Bolívia (1907); Contrastes e Confrontos (1907); À Margem da História (1909), póstumo; Diário de uma Expedição (1939), póstumo.
João SIMÕES LOPES NETO (1865 – 1916)
Contos: Cancioneiro Guasca (1910); Contos Gauchescos (1912).
Lendas: Lendas do Sul (1913); Casos do Romualdo (1914).
José Bento MONTEIRO LOBATO (1882 – 1948)
Conto: Urupês (1918); Cidades Mortas (1919); Negrinha (1920); Contos Escolhidos (1923); Contos Leves (1935); Contos pesados (1940).
Literatura Infantil: - A Menina do Narizinho Arrebitado (1920); Fábulas de Narizinho, Narizinho Arrebitado e Saci (1921); O Marquês de Rabicó e Fábulas (1922); A caçada da Onça, Jeca Tatuzinho e O Noivado de Narizinho (1924); As Aventuras de Hans Staden (1927); Aventuras do Príncipe, O Gato Félix e A Cara de Coruja (1928); O Irmão de Pinóquio e O Circo de Escavalinho (1929); Peter Pan e A Pena de Papagaio (1930); Reinações de Narizinho e O Pó de Pirlimpimpim (1931); Viagem ao Céu (1932); Caçadas de Pedrinho, Novas reinações de Narizinho e História do Mundo para as Crianças (1933); Emília no País da Gramática (1934); Aritmética da Emília, Geografia de Dona Benta e História das Invenções (1935); Dom Quixote das crianças e Memórias da Emília (1936); Serões de Dona Benta, O Poço do Visconde e Histórias de Tia Nastácia (1937); O Museu da Emília (1938); O Pica-Pau Amarelo e O Minotauro (1939); A Reforma da Natureza (1941); A chave do Tamanho (1942); Os Doze Trabalhos de Hércules (1944); Histórias Diversas (1947).
Prosa: Ideias de Jeca Tatu (1919); A Barca de Gleyre (1944); Mr. Slang e o Brasil (1927); Conferências, Artigos e Crônicas e Críticas, Cartas de Amor e Outras Notas (1948). ®Sérgio.
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Bibliografia: Nicola, José de. Literatura Brasileira das Origens Até Nossos Dias. Scipione, São Paulo, 1966. / Bosi, Alfredo – História Concisa da Literatura Brasileira, 3ªed., São Paulo, Cultrix, 1988. Cândido Antônio. Formação da Literatura Brasileira. 7. Ed. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1993.
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