AO ESPELHO D'ALMA

É a ti que por vezes forçou-me a ver ,questiono tua intenção ,agra-

da-se com meu enxergar ? do que me serve ! a mim ocultar.

Das amarras produzidas por teu brilho e transparência, resta-me

o cárcere do eu, onde jaz a imposição do calar.

Seca-me as palavras ,oprimi meus sentimentos ,nega-me o direito

de pensar, do que vale querer... se a ti cabe orientar.

Ver! dói, dormir cansa , pare de mostrar,cega-me por definitivo,faz

assim... até acordar !

LABA
Enviado por LABA em 12/03/2012
Código do texto: T3550876
Classificação de conteúdo: seguro