AO ESPELHO D'ALMA
É a ti que por vezes forçou-me a ver ,questiono tua intenção ,agra-
da-se com meu enxergar ? do que me serve ! a mim ocultar.
Das amarras produzidas por teu brilho e transparência, resta-me
o cárcere do eu, onde jaz a imposição do calar.
Seca-me as palavras ,oprimi meus sentimentos ,nega-me o direito
de pensar, do que vale querer... se a ti cabe orientar.
Ver! dói, dormir cansa , pare de mostrar,cega-me por definitivo,faz
assim... até acordar !