"Viajantes"
Se os discípulos eram o sal da terra, os princípios, enquanto sobreviverem, devem ser o sal da vida.
A opressão feita pelos novos costumes, despidos de qualquer pudor, geralmente arrasta pessoas, fazendo-as crer que: o que estrutura e liberta, é seguir a “evolução” que contagia o momento. E o refrão é: “se todos vão, eu também vou.” Seria bom lembrar que na libertinagem de Sodoma e Gomorra, todos foram, Ló não foi; e o Dono da História, continua e continuará sendo o mesmo.
Não é bom ir pegando cada onda que surge, levando a qualquer lugar.
Seja vigilante, pois o “aproveitar” o momento é ilusório, e logo após o desconectar-se, o ser é depreciado, e por isso, é levado a buscar saídas emergentes, porém, nem sempre acha o rumo que o leve à fonte que goteja a cura do dissabor.
Ao “viajar” nesses “viver a vida”, você pode estar perdendo o encanto, o apreço e esvaziando a mente; e como o tempo continua em marcha contínua, sem paradas para aguardar por quem optou por atalhos aparentes, essas “viagens” podem desordenar a cadência e te deixar apenas seguindo rastros e colhendo restos que a vida vai descartando.