"LINGUAGEM CONCEITUAL"
Ela procura dar à palavra um sentido dicionarizado,
Puramente denotativo, excessivamente esclarecida.
É a linguagem das ciências e das filosofias, sentidos apropriados,
Que fala das emoções e dos afetos sem que sejam confundidas.
Ela busca dar convencimento por meio de argumentos:
Utiliza-se também do raciocínio; tem por convencimento a prova.
Ela procede por desconstrução analítica de todo um segmento,
Como faz a reconstrução sintética dos objetos. E assim se renova.
A linguagem conceitual não faz nenhum tipo de rodeio.
Ela mostra o sentido real, e não se realiza por meios.
Fala só do necessário. Não confunde. Não inventa.
Ela exige um trabalho lento, bastante compenetrado,
Acompanhando passo a passo cada sentido e termo a serem buscados.
A linguagem conceitual é a lógica que a evidência contenta.
(ARO. 1998)