INADVERTIDAMENTE ANTAGÔNICO
23.08.03.
Pomos inaseqüenciosos divagares
Ah! Pútridos frutos anasemênticos
Dilapidatórios esquifes zofrênicos
Eis: burlesco arcaísmo sonambulítico
Refratariamente têmporas ignaras
Como se códices e anátemas dos vitrais
Os tais cacos dispersos anacrômicos
Fastiosidades aleatórias dos campos imaginados
A falsa comutação nunca ouvida
Dos ares benfazejos
No suor dos rostos
Apenas a urgente necessidade de gestar
Filhos
Como que pequenas interrupções
Erupções das décadas magmanolíticas
Como a imagem coletiva que se forma ante a obrigatoriedade:
Ser CULT – pertencer
Pretencionismo...
Mas foram aprazíveis as pontes que nunca suspensas
Os milharais, os cafezais
As brumas, as geadas, as gotas dos vitrais
Preciosismo...
Haverá o tempo de nos retratar
Novas eras dispersas
Como folhas ao vento
Aparentemente sem rumo ou
Destino que fosse
Ou viesse a ser