Ideias...
Estou lendo um livro chamado “O Semeador de Idéias” do autor Augusto Cury.
Interessante que teve uma passagem em que o personagem fala sobre a solidão,
Nunca pensei nisso por este lado em que ele coloca aqui na página que vou transcrever, para que possam ler e observar a profundidade do realismo que muitos passam –
“ Eu, humano, contraído em minha emoção e limitado em meu intelecto, definitivamente não suportaria uma pequeníssima fração da solidão que Tu viveste, Eterno. A solidão branda inspira minha inteligência, mas a solidão plena despedaça minha mente, aborta meu prazer de viver. Até os PSICÓTICOS CRIAM PERSONAGENS em seus delírios para não serem esmagados pela solidão” – Bem, o que eu quis relatar aqui é que eu mergulhada na minha solidão nunca me passou pela cabeça em querer criar um PERSONAGEM. Inconscientemente fui observando o que ele fala sobre a solidão superficial é a real. Nossa mente tem capacidade de absorver com elevado grau de sentimento arraigado ao fracasso. Sentimos preso a uma convicção imposta pelo sistema, ao longo do tempo, nossa ações desumanas vem amordaçando o gostar pelo belo e o feio fica longe das nossas vistas. Como tudo isso vem a sensação de solidão juntamente com a própria loucura, uma solidão que buscamos nos subterfúgios de nossa existência. Uma solidão feita de princípios aonde a mediocridade vem ao encontro do nosso Ser. Temo por mim, temo por ti, temo por todos que sintam a solidão como uma forma de fugir da sua própria alma.