Nelson Rodrigues embrulhado em jornal: uma literatura menor?

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise da escrita de Nelson Rodrigues através das seguintes crônicas, todas publicadas em jornais cariocas e que estão reunidas no livro “Á sombra das chuteiras imortais”: Um escrete de feras (O Globo de 14/4/1969), Um Fluminense tão Flaubert (O Globo de 9/11/1963), A realeza de Pelé (Manchete Esportiva de 8/3/1958), Gol mil (O Globo de 21/11/1969) e Menina sem estrela – memórias: 1º capítulo do livro de crônicas publicadas no Jornal Correio da Manhã de 18 de fevereiro a 31 de maio de 1967.

O critério de escolha foi feito porque essas crônicas demonstram que ao estudar sua escrita, que é acessível a qualquer leitor, nota-se um texto extremamente refinado e com isso questiona-se o pensamento comum de que textos publicados na imprensa não têm a mesma qualidade literária, sendo considerado uma literatura menor. Em direção contrária, trabalha-se na comprovação de que tal pensamento é errôneo e injusto, principalmente no que diz respeito à obra de Nelson Rodrigues.

Antes de começar a analisar propriamente os textos citados, definiremos em primeiro lugar o que é uma crônica e cronista. O Dicionário Aurélio define as palavras como sendo:

“Narração histórica, por ordem cronológica; pequeno conto, de enredo indeterminado; texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal; seção de revista ou de jornal; conjunto de notícias sobre alguém ou algum assunto”. “Cronista: aquele que escreve crônica”.

O professor Jorge Sá, em "A crônica", diferencia esse gênero literário com o do conto e explica que o que separa os dois modelos é a densidade. Para ele, o contista está concentrado na construção do personagem “do tempo, do espaço e da atmosfera que darão força ao fato exemplar:

"O cronista age de maneira mais solta, dando a impressão de que pretende apenas ficar na superfície de seus próprios comentários, sem ter sequer a preocupação de colocar-se na pele de um narrador, que é, principalmente, personagem ficcional como acontece nos contos, novelas e romances(...) Na crônica, embora haja a densidade do conto, existe a liberdade do cronista”.

Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, em "Técnica de Reportagem – notas sobre a narrativa jornalística", dizem que a crônica utilize a fala jornalística ao tratar sobre o interesse pela atualidade informativa e, em contrapartida, imita da literatura o projeto de ultrapassar os simples fatos.

1 - Embrulho de peixe

A crônica sempre fez parte do Brasil e de sua história literária. Desde o descobrimento, na Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel, já mostrava a força desse gênero narrativo. Jorge de Sá lembra o fato ao dizer que Caminha recria com engenho e arte tudo o que registra no contato direto com os índios e seus costumes, naquele instante de confronto entre a cultura européia e a cultura primitiva. Não é gratuitamente, portanto, que ele (Pero Vaz de Caminha) conta ao rei detalhes aparentemente insignificantes. Argumenta o professor:

“Seu relato (Pero Vaz de Caminha) é, assim, fiel às circunstâncias, onde todos os elementos se tornam decisivos para que o texto transforme a pluralidade dos retalhos em uma unidade bastante significativa”.

Porém, mesmo assim, a crônica - que já constava no primeiro documento, foi a certidão de nascimento do Brasil – não tem status que merece. A crítica literária a considera ainda um gênero menor. “A história da literatura brasileira nasceu da crônica”, diz Sá em sua obra, e mesmo assim ela ainda hoje é tida como algo menor, virando embrulho de peixe no dia seguinte porque tem como veículo de divulgação o jornal, é transitória.

Opinião semelhante tem Antonio Candido ao escrever em Recortes o artigo “A vida ao rés-do-chão” onde admite que diferente do romance, peças de teatro e a poesia, a crônica não é considerada um gênero “maior” justamente porque ela se ajusta à sensibilidade de todo dia ao tratar sobre assuntos dos mais variados e cotidianos.

“Principalmente porque elabora uma linguagem que fala de perto ao nosso modo de ser mais natural. Na sua despretensão, humaniza; e esta humanização lhe permite, como compensação sorrateira, recuperar com a outra mão certa profundidade de significado e certo acabamento de forma, que de repente podem fazer dela uma inesperada embora discreta candidata à perfeição”.

O autor tem realmente razão se compararmos suas palavras com as crônicas de Nelson Rodrigues. Nos textos que se encontram no livro “À sombra das chuteiras imortais” em várias passagens ele abre suas histórias de forma inusitada, com um simples e intimista “Amigos” (“Um Fluminense tão Flaubert e Gol mil”, só para citar dois exemplos) . Nelson Rodrigues está muito mais próximo da oralidade do que seguindo as normas de língua escrita, aproximando-se do leitor, como se fosse uma conversa informal numa roda de amigos. Jorge Sá fala dessa proximidade:

“Há uma proximidade maior entre as normas da língua escrita e da oralidade, sem que o narrador caia no equívoco de compor frases frouxas, sem a magicidade da elaboração, pois ele não perde de vista o fato de que o real não é meramente copiado, mas recriado. O coloquialismo, portanto, deixa de ser a transcrição exata de uma frase ouvida na rua, para ser a elaboração de um diálogo entre o cronista e o leitor, a partir do qual a aparência simplória ganha sua dimensão exata”.

Para Antonio Candido a crônica está sempre ajudando a estabelecer ou restabelecer a dimensão das coisas e das pessoas, diferente de outros tipos de gêneros literários que poderão, com a pompa de linguagem, disfarçar a realidade e mesmo a verdade e cujo resultado “é quebrar no leitor a possibilidade de ver as coisas como retidão e pensar em conseqüências disso”.

“Em lugar de oferecer um cenário excelso, numa revoada de adjetivos e períodos candentes, pega o miúdo e mostra nele uma grandeza, uma beleza ou uma singularidade insuspeitas. Ela é amiga da verdade e da poesia nas suas formas mais diretas e também nas suas formas mais fantásticas, sobretudo porque quase sempre utiliza o humor”.

No livro de "Memórias Menina sem estrela" onde suas histórias pessoais são narradas em formato de crônica, Nelson Rodrigues utiliza o humor para refletir a realidade nacional da sua época, mas que guardadas as devidas proporções, continua a mesma dos nossos dias. Faz da galhofa federal uma crítica cortante.

Podemos considerar que a forma de narrar suas histórias pessoais seja mais poética ao misturar passado e presente e o insuperável tempo, que não é o cronológico, mas sim o emocional. Porém, sem perder a graça e ironia ácida Nelson Rodrigues dá mostras mais uma vez que sabe se reinventar, pois nesse livro demonstra que é capaz de ser econômico e pungente diferentes de outros livros que também tinham crônicas. Nota-se que em Menina sem estrelas um “tom” diferente, é mais lírico.

Quando o cronista conta um fato inusitado que lhe aconteceu - na esquina de São José com Avenida - devido a uma ”incorreção acústica” utiliza o humor, a ironia e a sagacidade para fazer o leitor refletir sobre o Brasil, mesmo depois de ter passado 40 anos desde sua publicação: Um camelô vendendo a "Nova Prostituição do Brasil".

Antonio Candido fala justamente deste detalhe: de que a crônica publicada no jornal ao se transformar em livro mostra, muitas vezes, uma durabilidade maior do que se possa pensar.

“(...) Por isso mesmo, consegue quase sempre sem querer transformar a literatura em algo íntimo com relação à vida de cada um: e, quando passa do jornal ao livro, nós verificamos meio espantados que sua durabilidade pode ser maior do que ela próprio pensava”.

2 - Um cânone teatral

É interessante notar como o nome de Nelson Rodrigues é reverenciado no meio teatral e crítico como sendo um cânone e o mesmo não acontece em seus textos para os jornais . O adjetivo que mais usam para classificá-lo, normalmente, é o de dramaturgo.

O jornalista, dramaturgo e escritor, em nenhuma notícia que concedeu aventou sobre a possibilidade de considerar suas crônicas como uma literatura menor que era obrigado a fazer para ter assim a possibilidade de escrever um gênero maior: o teatro. Não, Nelson sempre se pautou por não diferenciar nenhum gênero literário, seja este romance, teatro, folhetim, contos ou crônicas. No livro Depoimentos V, o escritor, ao se referir ao gênero de novela - que pode muito bem ser transferida para as crônicas que redigiu – diz o seguinte:

“(...) Por isso mesmo é que existe em toda minha obra uma coisa que me deu plasticidade, me deu uma segurança técnica que eu não teria se não tivesse feito ‘Meu destino é pecar’, ‘Núpcias de Fogo’, ‘Escravas do amor’, ‘A vida de Susana Flag’. Assim eu fiz cinicamente a minha biografia. Minha falsa biografia (...)”.

Flora Süssekind no artigo “Nelson Rodrigues e o fundo falso”, relembra - ao citar da peça A falecida e suas crônicas de futebol publicas em diversos jornais - o quanto ele utiliza elementos do teatro e a tragédia ao escrever sobre futebol:

“Um fato que chama atenção na obra de Nelson Rodrigues é justamente sua diversificação por estes dois campos aparentemente tão semelhantes: o teatro e o futebol. O teatro, cuja condição fundamental é a relação viva entre ator/espectador, está totalmente afastado da massa populacional brasileira. E o futebol é a ‘alegria do povo’, um ‘espetáculo das massas, o esporte nacional por excelência’. Enquanto o teatro brasileiro é instável em termos financeiros e vai-se tornando um verdadeiro indigente, o futebol é encarado como empresa, como meio de se alcançar lucros”.

Nelson Rodrigues nas suas crônicas sobre o futebol, não analisa o jogo pelo viés técnico, mas sim observando o espetáculo que se desenrolava ao longo de 90 minutos. Ele não estava interessado em detalhes como pênalti, escanteio, carrinho, lance direto ou indireto se estes não estivessem à serviço do espetáculo operísticamente trágico que estava se dando no tapete verde.

Luiza Helena Sampaio Corrêa Mariani, em sua tese de mestrado “Futebol, imaginário e autonomia” (PUC-RJ), disse sobre o futebol de Nelson:

“(...) As crônicas que escreveu sobre a prática deste esporte jogavam com a paixão – que pensamos, também movia sua pena ao criar para o teatro. Era umi sentimento que, no futebol, não o levava a buscar o arcaico, no inconsciente, como fez no teatro. Nelson procurava o brasileiro, o sentimento de ser brasileiro, pelo qual lutava, como observamos em seus textos sobre partidas de futebol em épocas de disputa pela Copa do Mundo. Percebeu através dos jogos do selecionado nacional pela Taça Jules Rimet uma outras dimensão da tragédia: a do brasileiro que buscava instituir a sua significação como sociedade, na sua própria identidade. Nelson intuiu o que acontecia e nos ofereceu pistas para desnudar o que se passava no imaginário nacional durante as partidas”.

Podemos dizer que a observação da mestranda pode se expandir ao afirmarmos que os textos não apenas na época da Copa do Mundo têm esse caráter de análise da própria identidade do brasileiro, tanto que ele cunhou a expressão Complexo de Vira-lata na crônica publicada na Manchete Esportiva de 31/5/1958.

Além disso, qualquer outra crônica de futebol que escreveu como, por exemplo, “A realeza de Pelé” - quando os times Santos e América jogaram no Maracanã, pelo torneio Rio-São Paulo – tem essa característica também sobre a identidade nacional. Neste texto foi a primeira crônica de Nelson Rodrigues sobre aquele menino de 17 anos e a primeira vez que o jogador foi chamado de “rei”. No texto, inclusive, o jornalista-dramaturgo diz:

(...) Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Em suma: - ponham-no em qualquer rancho e a sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor. (...) E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável. (...). Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós”.

3 - Em campo, os personagens

Nelson Rodrigues ao tratar sobre futebol insere em seus textos personagens, como se estivesse escrevendo para o público teatral. Ele, inclusive, nas suas crônicas abre espaço para escrever sobre um personagem da semana para fazer uma análise. Um exemplo que pode ser citado é o texto A realeza de Pelé:

“Depois do jogo América X Santos, seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que meu confrade Albert Laurence chama de ‘o Domingos da Guia do ataque’”.

Não se deve esquecer da impagável “grã-fina com narinas de cadáver” que constamente aprecia em suas crônicas de futebol. O sucesso pode ser comprovado, tanto que Nelson fez uma crônica – Um escrete de feras – confirmando realmente que existe uma “grão-fina com narinas de cadáver” sim.

“De vez em quando, alguém me pergunta: - Existe mesmo a grã-fina das narinas de cadáver? E eu, então, tenho que repisar a velha história. Para situá-la no tempo e no espaço, explico que foi há quatro ou cinco meses, no Estádio Mário Filho. Era um jogo do Botafogo com...Não importa o adversário. (...)”.

Além de demonstrar mais uma vez sua linguagem coloquial, típica de uma conversa em que a pessoa interrompe o que estava dizendo porque esqueceu algum nome ou este não tem importância, Nelson utiliza-se de personagens como essa grã-fina para ilustrar com bom humor a crônica que trata sobre futebol.

“(...) Entre as minhas leitoras, muitas jamais entraram no Estádio Mário Filho; suspiram: - Eu não gosto de futebol. Outras poderiam pergunta, como a grã-fina das narinas de cadáver: - Quem é a bola? (...)”.

Na crônica Gol mil , inclusive, insere não só Pelé como personagens, mas também a grã-fina com narinas de cadáver, no papel de coadjuvante.

Como analisa Flora Süssekind, as semelhanças entre o futebol e o teatro se encontram em diversos pontos porque há uma ruptura com a vida cotidiana antes do espetáculo teatral.

Quem vai a um estádio busca, muitas das vezes, fugir das necessidades mesquinhas do cotidiano. Nelson ao tratar sobre o futebol sob uma ótica inusitada, não para análise do domínio técnico dos jogadores, utiliza as proximidades entre os gêneros tão diferentes - teatro e crônica - porque ele sabe que no futebol, assim como no teatro, há a delimitação de papéis; o relógio marca o tempo e o dois espetáculos se dão dentro de uma delimitação de espaço que pode ser num campo/várzea ou palco/praça, etc.

4- O lead

Poucos, como Nelson Rodrigues conseguem ter tanto domínio sobre a língua, formando adjetivos parnasianos inusitados, sonoros e belos, usando uma linguagem coloquial, mas não a falada. Em cada texto, o leitor pode esperar algo diferente, a começar pela abertura. Em jornalismo a abertura do texto é algo que tem que responder aquelas perguntas básicos tais como:

“o que”, “onde”, “como”, ‘porque”, “quem”, etc. Nelson quebra todos os parâmetros da chamada “técnica jornalística” e abre um texto sobre futebol escrevendo, como em Um Fluminense tão Flaubert:

“Amigos, no tempo de Eça de Queirós, quando o articulista estava sem assunto, tinha uma solução genial, que era a seguinte: - xingava o bei de Túnis. Em Túnis há sempre um bei, e é doce descompor alguém com a prévia e linda certeza de impunidade. Era uma delícia para o autor de Os Maias xingar um desconhecido ilustre. Numa das vezes o bei protestou. Ao descrever fisicamente a vítima, Eça chamou o bei de “sórdido e obeso (...)”.

E assim segue a narrativa, inclusive citando um amigo que acabou se tornando um personagem constante em suas coluna: Otto Lara Resende. O texto segue, são ao todo sete parágrafos, até que no terceiro ele meio que anuncia, sem aprofundar, que falará sobre o Fluminense, dando ao leitor a oportunidade de saber sobre o assunto. Contudo, é somente no último parágrafo é que o leitor de Nelson Rodrigues saberá realmente sobre que contexto o Fluminense será abordado.

O leitor começa a ler mesmo sem gostar tanto de futebol ou ter admiração pelo tricolor carioca. O título da matéria é chamativo, principalmente para aqueles que sabem minimamente quem foi Flaubert, curioso e a leitura se desenrola suavemente, prende a atenção. Há ganchos em cada parágrafos – que não deixa nada a desejar para qualquer bom romance - que faz com que o leitor continue movido pela curiosidade como no final do primeiro:

“Numa das vezes o rei protestou. Ao descrever fisicamente a vítima, Eça chamou o rei de sórdido e obeso (...)”.

A chance de o leitor querer saber o que aconteceu após Eça ter chamado o outro de sórdido e obeso é grande.

Conclusão

A conclusão que se chega ao término do trabalho é que negar o valor de Nelson Rodrigues como alguém que escreve com qualidade não apenas para o teatro, é algo não só injusto, mas indevido. Sua qualidade literária e dramática não se perde ao escrever para um veículo diário e imediatista.

Sua qualidade literária continua e mesmo tendo passado décadas e mais décadas, quem lê seus textos ainda hoje pode se encantar e compreender sua dimensão apesar de nunca ter vivido naquela época, nunca ter visto Pelé jogar ou sequer conhecer uma grã-fina com narinas de cadáver.

Ruy Castro na contra-capa de Á sombra das chuteiras imortais, diz:

“(...) Mas não é só quando trata da seleção que Nelson faz do futebol um teatro que envolve todas as paixões humanas. Ao falar de um reles Flamengo X Canto do Rio ou do velório de um velho jogador obscuro, ele está apenas usando o futebol como um pretexto para mergulhar em suas obsessões: o heroísmo e o medo, a multidão e o indivíduo, a vida e a morte”.

Temas que decorrentemente Nelson utiliza em suas histórias, seja no teatro ou nos contos, todos sob o signo de uma qualidade Balzaquiana. Seus leads inusitados, que só permitem ao leitor saber apenas parágrafos adiante do que se trata o assunto, é digno de uma “bolha Proustiana”, dando ao leitor a sensação de que está se deleitando numa deliciosa Madalene.

Cabe a nós, da academia, quebrar esse conceito de que os textos jornalísticos não têm a mesma qualidade e valor que os teatrais. Ao escrever, comentar, estudar e apresentar trabalhos que tenham Nelson Rodrigues, estaremos assim quebrando esse estigma e referenciando um autor que foi brilhante não apenas num setor, mas em todos que atuou.

Bibliografia

CANDIDO, Antonio, Recortes – A vida ao rés-do-chão, p. 23, Companhia das Letras, 1993.

HOLLANDA, Aurélio Buarque, Mini-Dicionário, Editora Positivo, 2005;

MARIANI, Luiza Helena Sampaio Corrêa, Futebol, imaginário e autonomia – uma versão rodriguiana da sociedade brasileira, Rio de Janeiro, 1999. Dissertação (Mestrado em Literatura_ - Faculdade de Letras, PUC-RJ, 1999.

SÁ, de Jorge, A crônica, Editora Ática, 2005.

SODRÉ, Muniz; FERRARI, Maria Helena, Técnica de reportagens – notas sobre a narrativas jornalísticas. São Paulo, Summus Editorial, 1986.

SÜSSEKID, Flora, Nelson Rodrigues e o fundo falso, MEC/Funart,SNT – 1977.

OBS: Este trabalho foi apresentado no curso de Letras da PUC-Rio para a matéria Tópico de Teoria da Literatura que teve como foco o escritor, cronista, dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues.

Carla Giffoni
Enviado por Carla Giffoni em 17/01/2011
Reeditado em 27/12/2011
Código do texto: T2733849
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