Stefan Zweig - Parte 2
Stefan Zweig venerava grandes figuras. O caçador de almas - como foi chamado - fascinava-se com os gigantes. E a alguns ele incomodava (cito dois: Hoffmannstahl e Thomas Mann). Mas, com Freud foi diferente, o Pai da Psicanálise - et pour cause - sabia perceber os movimentos íntimos do jovem amigo. Apreciava (ou precisava?) desta veneração. Mas entre as causas do suicídio de Zweig eu não incluiria a frustração por não ter seduzido Freud. Afinal, Zweig e o discípulo Ernest Jones foram escolhidos como os únicos oradores na cerimônia fúnebre de Freud. É uma homenagem que não deixaria ninguém sentir-se rejeitado.
Alberto Dines publicou Morte no Paraíso - a tragédia de Stefan Zweig, em 1981, pela Nova Fronteira