A INCÓGNITA

TU E EU , TODOS E TODOS ENTRE SI , O AMOR, E SENTIMENTOS, DEUS...

A CIRANDA DE INCÓGNITAS INTERMINÁVEIS DENTRO DE NÓS, E AO REDOR DE NÓS

O SOM O SILÊNCIO, O ESCURO E O CLARO, PARA TODOS SERES, O OLHAR JOGADO PRA TI E PRA MIM

O PAPEL VOANDO NO ASFALTO DA CIDADE, A TAMPINHA JOGADA NA CALÇADA

A FOLHA QUE PASSOU DAQUELA ARVORE, ASSIM COMO A ERUPÇÃO QUE SURGIU DO OUTRO LADO

A FLOR ROSA, A ABELHA, A CRIANÇA, A GRAMA VERDE, O CHÃO E O MAR, TUA VESTE, TEU SAPATO, SEU ENTRAR E SAIR, NÃO SÃO INCÓGNITAS NUNCA, POIS SE PROVAM AO QUE SÃO...

O SILENCIAR, A RAIVA, O SONHAR NO ADORMECER, O OLHAR, O AMAR, SEU CREDO, SUA ALMA, TUAS IDÉIAS INFUNDIDOS E TUA MORTE, SÃO INCÓGNITAS SEMPRE, POIS NUNCA SE PROVAM AO QUE É...

TEU AMIGO, SUA MULHER, SEU INIMIGO, E TEU FILHO, SEU ANIMAL, SEU PARENTE, TODA AS PESSOAS NA RUA A CRUZAR, TU E EU, SOMOS INCÓGNITAS FRENTE AO OUTRO E ASSIM SEMPRE SEREMOS.

Elton Manoel
Enviado por Elton Manoel em 04/06/2010
Código do texto: T2299360
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