Teoria do amor urinário.
Amar (pelo menos á moda da maioria) e urinar são atividades deveras parecidas, e possuem certos fatores que se opõem e por tais motivos me deram a inspiração durante dias de estruturar uma teoria á cerca de tal paradoxo, que vai um tanto contra a tão disseminada e despreocupada forma de o homem tratar o seu atrativo sexual ( sim, dar uns pegas, comer,dar uma rapidinha e outros termos similares com gêneros e graus bem distintos…) na qual eu não pratico e jamais praticarei (espero!).
O ato de urinar consiste basicamente em expelir para fora do nosso corpo aquele material desnecessário e nocivo ao organismo através de um duto excretor, saindo na forma de urina. Por motivo desconhecido (para mim ao menos) tal ato corpóreo é inerente á nossa vontade, sendo assim não podemos definir quando e como expeliremos o tão inconveniente e impuro líquido que após totalmente eliminado de nossa bela e tão bem definida bexiga dá-nos uma sensação de alívio sóbria.
Então vamos á explicação: o amor no qual me refiro não é o amor puro, aquele que todos deveriam praticar, mas não sabem nem por onde começar, e sim o amor mais simples, aquele de festa, de bate-bola jogo rápido, o que traz aquela chama que tem que ser apagada de imediato e sem maiores explicações, o “esculacho” da paixão falsa, passageira e efêmera que machuca tanto o coração daqueles que amam de verdade e são excluídos da sociedade nesse quesito romântico por vários fatores (nerds, feios, pobres e suas variantes…).
Esse tipo de amor assim como o xixi nosso de cada dia vem de forma inerente a nossa disponibilidade, ele vai se acumulando na nossa bexiga sentimental, que consiste no elo entre pensamento mental e sentimento cardíaco e é também produto do que o amor verdadeiro não precisa e que por isso torna-se nocivo para uma boa vida amorosa, pois substâncias tóxicas em altas doses e concentradas tanto tempo podem comprometer um amar mais saudável e um viver mais racional e decente. Mas contrapondo-se ao duto excretor que elimina involuntariamente, o “eliminar” (no caso pegar a primeira coisa que passar pela frente) é facultativo e também adaptável ao sujeito, que pode compensar essa eliminação de forma mais higiênica, pois o “vaso” pode indesejavelmente vir a ser o coração do outro indivíduo, e,mesmo que lave as mãos após o ato,a sujeira da inconseqüência e calhordice continuará impregnada em você!
Então, se queres eliminar o “xixi” da paixão supérflua e passageira de uma maneira melhor do que a habitual procure transformar ela em educação e respeito pelos próximos, procurando usar só da paixão real para abordagem ou caso contrário podes pegar uma bela infecção na bexiga sentimental e isso não tem cura tão rápida, pois depende da vontade o tratamento e este é muito caro para obter dependendo de quem se feriu…