QR-code na divulgação literária


A imagem acima está em QR-code e representa o FIB abaixo:
 
BIT [1]
A [1]
Menor [10]
Possível [11]
Informação [101]
Dentro de Um Computador [1000]
 
O QR-code (Quick Response [Interpretação Rápida]) é um código em barras em 2D, criado no Japão que vem sendo largamente difundido nesse nosso mundo globalizado. A grande “sacada” do QR-Code é que ele pode ser lido por qualquer câmera digital, mesmo de baixa resolução, como as dos celulares, imediatamente.
Embora tenha sido desenvolvido inicialmente para catalogar as diversas partes de uma montagem industrial, desde 2003 vêm sendo desenvolvidas aplicações para facilitar os usuários de celulares na tarefa de adicionar dados e manipular informações da Web. Assim, por exemplo, o trabalho de ler uma URL numa publicação e digitar no celular, fica resolvido apenas direcionando a câmera para o QR-Code, podendo-se fazer a conexão imediata com o link.
Eventos culturais e “mass-mid” recentes têm utilizado o QR-Code: a Banda Pet Shop Boys utilizou imagens do código QR com dezenas de códigos aparecendo durante o clipe da música “Integral” (as imagens, quando decodificadas, apresentam links de sites que tratam da questão da privacidade no mundo atual); no Brasil, o Fast Shop foi o primeiro a publicar um anúncio utilizando o QR-code, seguido pela Nova Schin e a Claro. A Volkswagen aproveitou o código para uma ação durante o Salão do Automóvel. Alguns jornais vêm utilizando o QR-code em suas páginas como integrador de mídias, levando o leitor ao celular e, assim, à Web, em segundos. O primeiro foi o jornal “A Tarde”, de Salvador, sendo que o jornal de maior circulação que utiliza-se diariamente do QR-Code o “Correio Braziliense”. Como se pode verificar, o QR-Code está ampliando seu uso como mais um fator renovador nas comunicações. Também não é para menos: o sistema atual porta cerca de 7.500 caracteres por imagem (o código de barras usual só permite 20 caracteres) e a velocidade de transferência fez com que os celulares mais recentes já venham com a capacidade de leitura do QR-code (é possível fazer download de software QR-code para celulares (desde que tenham plataforma Java ou Symbian) em  http://downloads.uol.com.br/celular/utilitarios/qrcodereader.jhtm , por exemplo) .
Alguns sites possibilitam a conversão de dados (cartão de visita, links, dados pessoais, mensagens etc) como por exemplo http://qrcode.kaywa.com . Talvez mais interessante, seja ter um leitor e conversor no próprio PC (isso é possível através do http://www.jaxo-systems.com/home/ , de onde você pode baixar os softwares “Barcapture” e “Barshow” que utilizei para construir a imagem acima.
 
Uma utilização literária do QR-Code permite que você possa transmitir rapidamente para o celular, seu ou de amigos, uma poesia, um pequeno conto, seu link de escritor etc; até um FIB, como é o caso aqui.
Você pode divulgar seus escritos inclusive no formato multilingue. A título de experiência fiz uma versão em inglês desse FIB (abaixo) que pode ser transformada em QR e “espalhada por esse mundo sem fim”.
 
Bit
The
Small
Possible
Information
Inside of a Computer
 
 
Abraços!!!!