Dadaísmo - Poesia dadaísta
TEXTO PREPARADO PARA UM GRUPO DE ALUNOS DO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Dadá ou dadaísmo
Origem: Zurique, na Suiça (no Cabaret Voltaire).
Criadores: Tristan Tzara, Hugo Ball, Marcel Jancso e Hans Arp.
Significado: Nada. E ao mesmo tempo, vários significados em diversos idiomas. Foi escolhido aleatoriamente para evitar qualquer tipo de compreensão. É a anti arte.
Início: 1916 – século XX.
Título: tem
Rima: Não tem.
Métrica: Nenhuma.
Momento: passado, presente e futuro
Objetivo: Opor-se à Primeira Guerra Mundial, denunciar e expor a repulsa dos artistas colocando a arte como instrumento de combate à guerra.
Estrutura: Com o objetivo de escandalizar, negava a lógica, a linguagem, a arte e a ciência. Ao usar e abusar da ironia e do deboche, procurou desmistificar a arte, por entender que esta não é coisa séria. E fez isso com a recusa dos valores burgueses, quando Marcel Duchamp descaracterizou obras como a Mona Lisa, pintando-a com bigode. Aboliu a memória, a arqueologia, os profetas, o futuro e denunciar a Europa e suas fraquezas. Em resumo: o dadaísmo foi estruturado para escandalizar a burguesia e cumpriu seu papel com perfeição.
Característica: Foi uma corrente artística – de vanguarda – forma de expressão marcante e extremamente radical. Iniciou-se nas artes plásticas e posteriormente agregou outras vertentes artísicas. Sua base é criar a partir do acaso. Opõe-se a todo e qualquer tipo de equilíbrio, além de combinar poessimismo irônico e radicalizar a ingenuidade por um ceticismo extremo. Busca o absurdo, a falta de lógica/sentido e o non sense como forma de denunciar, escandalizar e marcar o caráter anti racional do movimento, que se colocou contra a primeira guerra mundial.
INCOMPREENSÃO
Escândalo, plásticas, bigode,
Lógica e negação. Caráter.
Perfeição debochada.
Acaso do desequilíbrio
Racional absurdo.
Guerra, ciência, ironia.
Ingenuidade, Mona Lisa.
Anti arte artística
Profeta arqueológico,
Linguagem futurista,
Burguesia, acaso, ocaso.
Vanguarda radical.
Fiore