Surreava no Supor da Alavanca Universal

A CERTEZA DA FRENTE DE TRABALHO

O nó tremulo de uma forca

Cortando minha espinha

Gota a gota castrando meu ar

Á caminho de um cavalo preto

Que suga a seiva do tempo

De uma existência em terno de vidro

De um caminho em josé arrastado

Na formulação de um mundo em debalde

Na confusão de tempos perdidos

Sugando as impurezas da vida

Vislumbrando uma morte perfeita

Surreal enfeitada com ternos

Bermudas em ângulo

De uma montanha de fogo

Queimando minhas víceras

Vigiadas por amebas

Uma a uma tinha um fio

Que transportava o citoplasma da goma

Catarro podre de um ventre mamado

Mamãe acode a cria peçonha

Um porco andalho

Focinhos de cobra

O barato da soma é matar o restante

O recato do homem é sorver a mentira

De seu podre encanto

No saúdo do alien

Cobertos de sardas , compradas na gema

Do sol inerente que suga a morte

Da lei de venudo que mina o conto

Do conde lambido na venta da hóstia

Da cabra leiteira que mira seu corte

Francisco assado cumpriu sua pena

Lavou sua pena

Comprou um velório

Perdeu a viagem por falta de tempo

Acabou na berlinda de fracos produtos

Bigodes inflados garganta sem nó

Dali de peruca raspando seu ventre

Bigode envergado ,suspenso á gravidade

Suporte de anjo na guarda dos sonhos

Comprou uma tela virou um mendigo

Dedicado a seu ramo de rosa em público

Logrando o cobre membrana perene

Distorce a facada

Suaviza um lúgubre enterro

Ao ponto do morto

Chocar a massa cefálica

Com a amamentada criança

Algoz de si mesma , soberana em sorver

Proprietários rurais, poliglotas em sal

No turíbulo do salmo

Quarenta centavos , cozidos ao banho

Maria corneta

Pregou minha morte

Diminuiu a estante

A um mero orador

As crianças calaram-se e riram em silencio

Com a repugnância de velhos caminhos

Sinuosos em titular a expressão

Surreava no supor da alavanca universal

A doutrina do orador que acusa

O ocaso de uma trasposiçaõ laica

Na jefenes humanitária matar

Como se brinca ao pé de um berço

Criado em deduso antagônico

Para ser a certeza , na lista de defuntos

Que roubei de certa dama

Morta em viniu

Cintilada em desordem

Arrumei o armário , separei o feijão

No sertão de conquistas

Conquistei sete palmos

Abaixo a lavra, de uma boa facada

A mosca trina provisória

Que derrubou um primoroso orador

Não se conhece a sutileza de uma vida ao ponto de perde-la

Nada é a verdadeira aspiração da luta

A morte em devaneio do inútil

A irracionalidade de quem não sabe chorar

A expressão arcaica do controle

Um tiro na boca

Dilacerando os lóbulos de um pilar

Um ribalta enfadado e norronho

Um desejo que potrefa no culto a morte

Resplandescente realeza de gesto

A mente humana

Infinitamente voltada para a loucura

Em jocosas semânticas de fazer

Em mãos dadas a implosão de balelas

A visão cotidiana da morte

Arpado num solene emcontro com a mesma

A comando da egocêntrica existência

Amigos decepados ao molho

Destruir a identidade de uma dor

Ao sabão que da banha se lava

A banheira em nitroglicerina enlatada

Esbofetiar a realidade até a morte

Reduzi-la a um mero monstrinho

Coceifar a desgraça alheia

Abrasar uma ostra com merda

Calientar um pingüim na fogueira

Explodir a modorra do tempo

Abanar uma casa em efeito

Destruir esplendores de fuga

Mediante um amigo imaginário

Saiba mata-lo , matando a si mesmo

O avião decola a varias pontas, na falta de oxigênio

Existe uma arte primordial

Na qual todos passarão ileso

A graça é ser lesado

Como uma mosca esmagada na selva

Replicar uma ofegância em sono

Alterar a própria dimensão

Cria-la é outro ensaio

Uma jaula de dor e privações

Uma flor que congestiona-se a cada milésimo

Seguramente as marcas são um relo

Cravados na insegurança de um punhal

A lançar-se perante o bucho

A arrancar-lhe as tripas

Cuspir uma ameba

Na roxa lesão de um ego rebolto

De uma salva conduta perfeita

Controlar um exército de mariposas

Cálidas serpentes sem sangue

Que se fazem mortas a um segundo

Seguro a placenta da morte

Do sangue latejando na língua

Da alavanca universal travada em lutos

A provisão da triva mosqueta é uma risada

Inexpressiva no que se dispõe

Em sorumbática vala de conhecimentos torpes

A querra de uma macha fúnebre

A alma foi salpicada

As víceras na mão latejando

Ao encontro da boca

O sangue borbulha

A inutilidade humana corroe meus tímpanos

Na aurora boreal

Amebas cativas e bucosas

Mucosas na via de fato

O jasão perfeito da soma

Na perene caustrofobia

As imagens acusam, esclerose múltipla

Ingestão de finados , o fidalgo também

Já matou tua vaga campestre andorinha

Capturada na mão

Crucificada em deduso de saber respirar

A prole ...asmátoide da calma

Maníacos...Fulanos...Fulanos...Menino

Calcado em setas , o padre de saias

A velha safada castigou a velhice

Com um parto interno , o filho é Chico

O trabalho da mãe é certo ao cocho

De que somos cabalas

De podridão uterina

No oráculo dos mortos

Da dor capital

Percapitou um monstrinho

O mais belo diga-se de passagem

Um passaporte para os surdos que adoram charadas

Desseque tua venta , e coma seus nervos

Neurônios sem gana

Reproduzem um guarda-chuva

Erguido no mais feio encontro

De uma costura sem teto

Más fazia roupas das vezes da época

Era até simplório

Viveu no mais feio dos mundos

Engolindo morcegos

Travados na língua

Na pária outrora calamo

Mortemas no périplo de onudos

Caducos na eufemia de oneratos

O velho das manhas

Cabaça na pança

Nirvana olente, poroso

Em facínora resenha

Cantar uma bossa

Saltar da maxixe

Xingar as pestanas da alba funesca

Cantar um conceito

Depor o herói

Oratório e cínico

Comer a merda olente

No féretro castigo urbano

Mancar de joelhos

Rezando a lista

Chocando a certeza

Matando a beleza

De um corte factral no pé da garganta

Jorrando em seiva

Um servo em parca

Palavras de um doido

Elegia de mãe

A garganta seca

Começa a minguar , para o peito da vinda

Chamando seu pai acaba no podre

De um criado mudo perfeito

Sua façanha é em muito soberba

Conquistar a morte é algo merecivel

Na displicência de matar a ciência

Sufortar a liberdade no viço opaco

Coberto de sangue orelhas em réuva

Na selva de almas, prisioneiros do ventre

Eterna jaula humana

Que promuga um ser a nascer

Na transcedência universal dos cegos

Cruzamor a cordilheira das focas

Enforcados no grito do velho

Chama-se Apoeno , costurado em tripa seca

Amordaçado no cume da ceita

Cevada de cortumes arcaicos

Sultura no turíbulo do manco

A barba branca espalhava-se em morno elo

Aliado a sorte cuspida no chão

Seus pés calejados choravam por calos

Canções de ninar para o velho morimba

Morgado em viver sugando cabalas

Calçava pilares, pisava na lama

Morreu acuado comendo pitangas

A conquista honrosa lhe rendeu bons frutos

Virou fazendeiro , perdeu o estero

Cumpriu a promessa de um dia suprir as premissas do filho

Casando maramba, com Minerva a deusa do caos

Erramos de novo nem deusa ela era

Sabia coçar os pés do defunto, assado em codorna

Honrado pedreiro coçou o chulé, morto em guerrilha

Roubou minha festa comemorou a chegada

Ceguei um velhinho que tentou me roubar

E agora o que eu faço para voltar

Decreto que ossos borbulhem na elegia

Primodialmente não sei sucitar

E o alienado José permaneceu em onírica ambigüidade

Tal qual um corvo onipotente por sua voz

Soavam as badaladas da noite que o tornavam

A facínora realidade humana

Elegia de jargos em nirvana

Torpes esbaques em xadrez

Afogado no poço quebrado

Opocéfalo entupido de diaporese

Escapou de um frívolo suicídio

Más e as moscas o que fazer com elas

Elas nadam na seiva , parecem acudir-se

De distúrbios reprimidos

Que nos relegam à cata do zelo

Que com sua oponência , manipula a falta de acordo

Entre o orador e o homem

Que sem jeito atravessa a rua

Para em fim ser atropelado

Pela essência primordial das coisas

A falta de coordenação em virtude do sispero

Na falência múltipla do tempo

De cócoras catando proezas

Provérbios de cogumelos cansados

Ao acaso de como gostais

O oratório em aplausos

Para Chico a nossa cria peçonha

Os gritos de uma velha

Acudida pela morte

Estirada no teto

Cortada em fatias

Como língua de sogra

Deliciosas manhãs, ao deleito de doces

Mergulhado em réuva , foi encolhendo a verdade

E o bebê foi crescendo, ao tamanho da essência

Capturou uma fonte e a ela nomeou rei

Até o dia em que a sorte, levou nseu criado

Cravado no alto de uma tenrra palmeira

Fritada em figueira chamando a mãe

Coitada já suja de tanto encrostar

As sábias escritas do velho sem pé

Cova de tripas, em triva de esteio

Cobranças em sumo escovado

E assim foi criado , engolindo a verdade a seco

O sangue requentado da mãe

Palpitava na língua

De criança demente

Educada em vinil

Para ser um tenor

Presunçoso comeu o resto da trama

De pais desmamados

Fortificados ao queixo de um homem magnífico

Que sabia mirar a fecunda dos campos

Cobertos de sangue

Palavras sem dedos

Rançados a força

A mando de Chico

Cuidado ministro

O baço amamenta a fonte de tudo

Me dá, teu visionário

Para te-lo por inteiro

Como um cão andaluz

Na prateleira do meu quarto

Enveredada de imagens

Que compõe um distúrbio

Chamado real

Na farta gestão do meu mestro

Promugado em ser um pequeno inseto

Que deturpa a realidade humana

E põe abaixo as dimensões do sentimento

Que em si é vazio e opaco

No que si dispõe a uma condenação justa

Nosso orador sabe pentear macacos

Na santa procissão dirigida por porcos

Inteligentes e esbeltas na fração alfa

Tal qual uma criança em riso

Que alguém enforcado e prismo

Conseda ao sábio a nona dimensão

Onde listas são quebradas como areia ardendo em fogo

Na contemplação alheia a sobra

Cavacos e tripas no lambo

A certeza comemora o tempo

O silêncio se satisfaz com tudo

Alguém cortou meus dedos

E em ervo a certeza mentiu

Tão bem que chico correu, a achar a tão velha palestra

Escreve a lúdicaesperança de um morto

Alçado em verdades que destorcem o enredo

De um velho antropófago,de renome poético

Em pauta o mérito de humanóides sem causa

Não me respondas , se não veres em si

Uma lagrima seca por entre rocosas

Palavras de um surdo, surreal embalado

Por pedaços de escárnio na ópera viva

De péssimos adereços, que eu finjo escoltar

Na acanhada almeja

No silêncio do tolo regaço de luz.

No cínico contrário

De ser comunicador

Oratório, “da lista

De trabalho à frente da certeza”.

Ass: CARLA CARVALHO

VAQUINHAS COMENDO PASTO

Com as próprias mãos a degolará com as víceras do crânio .

O futurismo compensa a alto fragelação humana

Tal qual uma mosca sem larva

Talvez o deslocamento emocional

Seja o motivador direto da criação do Ermo

Figura mitológica nas atividades “freudianas”

Rabuscada de recalcadas iliros

Comentava ser lebre de enveio

Firmava comentários repetidos

Era tido como rei da Babilônia

Casou-se com Anna

Moça lívida e cheia de nariz

Esbelta avessa a corles de pai

Tinha mão alevadas a um charuto

Era arregalada como luvas no pão

Vestia túnicas a altura dos pés

Coloridos a um babador

Tímida maltratava a realidade

Era fria e próspera ao aconchego

Tinha lapsos , só admitidos à realidade feminina

Era a transferência de energia da mãe

Malfeitora de atividades menos censuráveis

Que por fim deu-lhe o bigode do mundo

A lebre como boa franciscana

Com as próprias mãos . . .

A degolara com as víceras do crânio.

E como premio por tal ato, teve como merecimento,um bom ano de fartura,

Comia e bebia do melhor na corte.

A vida cotidiana dos sonhos

A lebre perdeu os ninchos

De sobra lhe restava a realidade

Tão almejada por Anna.

Completou seu mandato na tirania

E transferiu-se para a simbologia do campo

Comprou vaquinhas e fez o pasto dos sonhos

Virou ovelhas comendo batatas

Saldou as dividas

Do vinho e do leite

Vendeu os bodes e fez um investimento

Casual,tanques inteiros de vinho,e algumas garrafas de

Uma interessante especialidade dos latinos.

__ Cachaça da boa me enche a porca !

Por ventura se pôs a discutir seu destino.

Um rei venerado por todos;

__ Merda de rei, porcaria nenhuma

Subordinado talvez ,más um bom na conquista.

__Galã de avestruzes,sem medo no ventre!

Conquistou a patologia psicológica.

__ Não , senhor só o que fiz foi aliviar seu sofrimento.

Eras um filosofo de atitudes únicas e vermentes.

__ Falas-te certo ,era, sabe-se lá quando;

Talvez na era da maêutica materna

Foste um excelente filho dosado de senso crítico.

__ Obviamente sim ao ponto de assalos no forno a barro da furna.

Futuramente serás lembrado como gênio da arquitetura.

Formulou ambientes próprios a cada um de seus Mermos.

Sou mentira no encalço do detrimento.

Atravesso noites e dias perenes

Em busca de falsos sonhos, talvez tenha morrido.

E esqueceram de minha química orgânica

Na tarde ofegante de hoje

Castrandomeu delírio

Me acasalando com mantras do futurismo

Que fulgira como uma máquina

Controlada avessamente por mim

Na lógica incessante do racismo.

Vaqueiro pastoso, que travou a única higiene do mundo.

A querra de belas idéias que matam

Até uma vaca gorda e bêbadaque não sabe pastar.

O gesto destruidor dos anarquistas

Desposando o patriotismo de um gênio.

Capaz de abolir a pontuação

Na literatura de mentes cálidas

Dispondo os substantivos ao acaso como nascem

Em vastos pastos de ignorância

Desertos mecanicamente inóspidos.

Elípticas,querelas de um rei.

__ Um vagabundo isso sim!

__ Um menerdo de fados e crimes

__ Um punhal enhertado de merda.

Todo mundo em mecânica própria

Sabe da ignorância de seu ego

De sua pobre escassez perante o silêncio

Energúmenos crescem na minha horta

Vaquinhas a plantaram com a

Suavidade de quem mata a raiz

De todo mau que cresce no palmo

Esquerdo de sete cavalos

Que em cavalgada cetaram o Ermo

Em sua pequena moita de pano

E estendido por cotovelos de grilo

O Ermo brilhou como a mais pura ferrugem da grama

Sob as vacas, coitadas pequenas

A lebre morreu

Comendo pasto.

ESTERTORES

Convenhamos carcarás devoram miralos

Na arcada sutil da soberba

Caretas deslizam na alba funesca

Culminando em si um catride de erros

Carnaúbas em sales e vinho

Granido na clava urrante de veros

Clumata de trovadores berrecos

Abutre pequeno e sem cheiro

Ribalta em passos seguros no coito

Punhal de farpas na seiva amarga

Que potrefa na alfa cadeia da luz

Brindemos à farta sugestão

O sumo olente que vos observa

Contemplem meus ossos, castos e entregue aos corvos

A vida é um mastro de sentimentos e vicissitudes

Onde a abiose se reflete no éter da mente

Que a todos pertence

Más só um aedo observa

Na sua profundeza o recuo do medo

O homem no berço da casaca da alma

É um homem incalcado em pensares de parma.

Perdoar o antagonismo é subjugar a si mesmo

Assim, numa sanha em rubro idílio

Morrinhento suplico uma morte lenta e dolorosa

Surreava no Supor da Alavanca Universal.

ACÁCIA NEGRA

O laço convexo da alba funesca

Tripudia no escárnio do tempo

E m trejeitos de ninfa rebelde

Consternando em ação de efeito

Contribui em resenha o fato

Amiótico da vícera mãe

Cada pinta que tenho é uma facada

Cravada no punho da alma

De quem eu talvez nem conheça

E talvez brinque quando me joga na teia do universo

Para ser pisado como Gregor inchertadode merda

Algo tão opaco como o vento que escondeum tufão na calda

De dragões que acasalam na saliva

Compenetrada um deslize é travado

E o que somos nada

Assim como tudo converge segredos na mãode Pandora

A Madona perfeita em birutas de efeito

Condenando assim um condado

Eu dispenso meu musgo em canto

Glorifiquemos o velho senhor que acredita na salvação

Pois dele será a maior fatiado manjar

Que nutre os pequenos coelhos

Quemal sabem o alto dos anos

De porcos detentos de sede da massa

Calada em misturas de poucos sabores

Inseridos na seita certado sangue

Que contamina os sedosos , carvalho

Quemal sabem querer o que não querem

Pesadas manhãs dissipadas no leito

Do trêmulo punhado cravado na alma

Que conserva a confiança de boas politicas

Que devoram no terno sentido da coisa

Que trasformam formigas que evoluiram a dimensões

Que transpõe a neon em cabalística pura

Cunhados e noras comendo de servos em gansos

Esterco sadio queune a tribuna

Princesas carecas matando as pulgas

Coitadas e sedentas na culpa ...estertores

Pernaltas e celebres como mosca no vinho

De água potável que condensa a divida

De belas máquinas caladas na salvação

cadê a cavalaria que alterna o terno

Na pobre coitada que insiste em casar-se

Com a medusa arcaica da instituição

Que prolifera o capital

Que como herança converteu a merda

No conspício da arte

De um belo cinzeiro que evapora no tempo

Assim como as cobras que comem na mira da carne

Um veneno que altera seu ciclo

E sublime um trejeito talvez um sujeito

A rezar a novena de nove cadelas

Comadres e sempre carentes de feto

Rompemos a órbita da saudosa física

Com sua beleza harmônica na realidade quântica

A uma arte primordial a qual todos se esquirvam

A sestrosa urânia dissemina seus corles

Vassalos temperamentos no esmero do pobre

Que corta suas juntas com uma foice

Encabada na farta sugestão do cobre

Que se alastra em verdes fragumes de dor

No complemento ideal de dimensões

Na qual a sexta explica a fogosa Solana ser pervessa

Ao ponto de dar vida a ossos

Da pequena cartela humanóide deserpentes

Que cálidas só fazem calculos

Caducas estrelas na mira de urânia

Que cumpre seus posteriores instintos

Ao cunho do carma latejante da costela

Comprime o ossoperfeito a um celsiu riscado em direito

Que em laciva variabilidade reabilita o corvo

Com sua bela voz que encanta o mundo

Em quase relativa importância

Sua voz soa um catarro podre e fédido

Vertida em plena cisão de vertentes

Á´cata deque somos emblemas

Pouco a pouco rompeu-se o vínculo e as estrelas perderamo vício

Em consequência os vapores viraram hernia de dísco liguída

Assim como aespertosa humana o eleva

Tal qual uma vespa feita de mariposas

O efeito borboleta em osso pequeno

Só pode causar respeito para com a dor lenta e dolorosa

Em morte e facadas contí´nuas

Que levaram centeia a um oprimido cortume

Coberto de material orgânico em decomposição

Que mais situa que exclui

O grande movimento interno de um corvo

Demônios de duas almas

Feitas homicídio a danosas em uma plástica incuravél

Que reluta em labutar crises anacrônicas

Repleta de monstros relativos ao nada

Na disposição direta do corvo

Que morre em aversão a dimensão

Que abatido suprimiu Solana

Com suas costas largas e imperfeitas

A uma plena distribuição de termos

Que mataram a preguiçosa Urânia

Intempestivas de voices

Casemiras cativas no sopro quente

Que dirije a rastejante tísica

Em meio a apagados satélites

Que sabem realizar quantidades

Em pequenos moinhos de beleza em doravante

Da verdadeira órbita da saudosa poesia

Emblemada como bem se vê

Num cupiro de satalos e lubros

Como blucos de seiva humana

Espécies invasoras invadem território alheio

Gerando intrigas na volta

Que comprime o lado exato do termo

Nada posso naquele que me criou.

A VACA BREGA QUE USA TIGRE

Uma menina quase que corcunda,as vezes gorducha,mas nunca envolta,

seu nome é incerto se diz uma surda.

Conxita severa castiga a menina,comprando sonatas ao preço da morte.

Punhal de cristal corta-lhe a garganta,sangando pedaços suplíca rebanho

A menina ás vezes se fazia de morta;quando a mãe vinha se chamar,a mãe acostumada aguava-lhe em sovas.

Certo dia a menina chegou assanhada como nuncana aula de públicos;

A lhe perguntou o motivo,amenina desconversou a pergunta com o acaso da procura.

--- O que procura?

__ Eu não procuro eu acho!

Disfarçando as artimanhas da ninfeta a mãe procurou seu silêncio;

E nele encontrou tais palavras:

--- Que tigre usa a vaca brega.

Disse ela surropiando pensares da filha.

No outro dia fora a mãe como sempre acordar,a filha,a mesma parecia estar viva,dando-lhe a impressão do eterno.

__ O trauma de não socorrer a filha a tempo.

Sussurrava o pai em discurso,sobre o assunto permaneceram até que o silêncio os tomou por nódoa.

__ O que estás a pensar?

__ Penso que devemos mata-la

__ Faça o que bem entender, ela em pouco me importa.

Sonâmbula suprimiu o seu desejo; fora algemada e presa bebendo o ralo sangue da filha, que privara-lhe a vida.

Após a denuncia o marido se foi pelo mundo,sem pouco se importar,consigo.

A menina acordou,algemada por porcos, por sorte encontrou um pouco de termo;para as vagas corcundas que carregava consigo,a caminho de vermes que lhe comiam cada gota de gordura,e envolta de infinita incerteza,circuncizava uma pluma.

__ Parem, parem com isto!

__ Mamãe vai matar vocês se me machucarem.

__ Matarão esta morta de mãe?

__ Eu não quis, eu não quis acorda-lo,mas ele não acordava.

__ O pai mandou um pouco importa , mas não quis ser infortunado com o silêncio.

__ Silêncio,silêncio,dizia a vaca;

Um brega que usa tigre nas unhas de rato.

__ A amarrem a boca dele. . .

__ Que fizeste meu pai; “cortará minha garganta” dizia ela em voz de ventrículo._

__ Não minha querida, não se acalme.

__ Rápido peguem o remédio!

__Qual senhora?

__ O leão !

__ Olhe para o céu querida as estrelas estão caindo.

Olhavam para traz ,fingiam entende-la mas queriam não te-la.

Ao longe. . .

Lá estava a família ,imóvel diante palavras e enterros.

Eram eles ,a menina,vestida de tigre,a mãe uma vaca brega que usa bengala.

Os dois nunca são um só,quando o quase é um só,e por acaso, eu repito por obséquio um só. Que se chama ego. Que por significação busca o “eu” da Conxita;personagem complexa,cheia de obtusos conceitos se mostrando um pouco alerba:

Eu me agrupo , por partes

Eu me recuo no verso

A quem, ninguém assina

Eu pescrevo mentiras

De mundos opostos

Eu sou o melhor

Talvez o pior

Na rima errada

Eu sou o pior no peso do ombro

De pensamentos inóspitos

Eu sou um ninguém

Ninguém tem meu nome

Meu nome é mentira

Sarcófagos de egos num’alma em siêncio

Gritaram tormentos , mementos de sorte

Silêncio Maria, teu nome é Francisca

Cuidado contendas, que o ódio e´meu nome

Sôfrego de dor, no corte a sangrar

Cabalas de um pesadelo que eu aprecio na arte

Quem compõe sou eu, eu vivencio seus medos

E os liberto na arte para voarem sem rumo

O rumo sou eu; em sonhos indigestos resmungo com a morte

Quem fala agora é o perdão, quem quiser que se ajoelhe

Que a mão já foi quebrada, pobre dor a do amor

Que adoro cutucar com partículas de horror

Silêncio,silêncio que o chefe chegou, quer apreciar seus dotes

Dominaram minha arte

Oh ! cruel inflamação

Exclamaram o terror de uma noite sem sono

Quero o sonho para mim, sou ilusão em pessoa

Quem se atreve me acorde

Eu concordo com ela eu adoro sonhar

Que morri por sonhar

Sonolenta eu acordo a paciência acabou

E olha que eu gosto de um pouco de dor

Os horrores me olham com, com carinhas de anjos

Esquartejados com gosto

Desculpe as palavras, foi só brincadeira

As crianças não choram

Não foi de bom gosto, trazer todo mundo

Más você conheceu melhor parte da família

Os outros estão cansados, dormindo no escuro, de portas abertas

Alguns já se despedem , por falta de espaço

Quem fala é a arte , na sua loucura

Eu detesto a verdade, que se impõe ao limite

De mentiras adestradas que o mundo inventa

No iluminismo do mamífero racional

Banalmente caminho á perseguir os coitados

Deitados no chão de um mundo caído

A menina se levantou

Apaguem a luz, a hora chegou

Meu peito afundou, num chiqueiro de vermes

Desculpe a bagunça

É que nós não costumamos invadir diretamente

O trabalho da aedo que na exceção nos chamou

Indiretamente sempre estamos lá agastando palavras

No segredo de metáforas

Machucou-se a pintura e agora o que faço

Com o resto do pobre coitado que sou

Ignoram o externo pois sabem de sua falsidade

Nas amargas doçuras

A ideologia não anda ela corre no vento

Eu mereço a dor que eu faço por medo

A fantazia é distante a ilusão não entende que só sou indigente

O incesto foi meu,elementos no casto

A roupagem é falsa, falsificaram meu nome

No silêncio da mente

O mendigo sorriu, e os dentes não vi

Meu castelo é de areia más meus pés são de vento

A fome abateu a miséria do tudo

Repetições . . .repetições

Lá vem ele

Mentiras,eu...a arte...o falso

Verdade, o medo...a desculpa!

Fiquem calados, nos escutaram

Eu ...eu nada disse

Quem disse que eu disse;eu nada disse...

Silêncio

Saturnos

Imaturos ou não

Narizes do alto ouviram teu cheiro

Merda caí no rebento

Me larga ,me larga; eu quero falar

A educação está no mundo

E o mundo não está em você

Cobraram o preço acertado na entrada

Não quero invasores que não se agastaram

A doída está vindo

Pra onde tu vais senhora discreta

Queres um preço papa nada falar

Sai da frente senhores a nada providos

De falas burlescas, carecas sem causa

Os velhos não xingam, ninguém que se meta

A chamar minhas víceras

A tocar minha alma

Tocaram em mim, e agora o que faço

Destroçaram meu rastro

O trauma é pequeno, pequenas mentiras

Parem com isto,repita não mais que és de mentira

Cuidado

O cuidado é escasso

Classicamente eu não cruzo as palavras do sábio

O sabor não existe e eu como mentira

Com sabor de tomates, verdes ou fritos prefiro nenhum

Faltou travessões: parágrafos..interrogações

Mas diu pra falar ém me de tendências

Que no tempo se embromam ...

Errei...e agora...

Esquartejado me ponho

Aos pés do tempo esperando respostas

Pois sei que não há, vestígios no túmulo da carne

Que sangrando respinga o veneno da alma

Caiu em você um pedaço de ego

Espere que eu limpo

O silêncio de tuas víceras

Não espere vontade

Que o mundo é desfeito em pequenas facadas

Politicamente não quero que ouças a voz de meus egos

Ouça a tua...

Te darei o silêncio que por mim foi roubado

A você que cansado espera um fim

Paciência me sussurra o tempo, por algo que não tenho

No grito de loucos sem causa

A causa é tudo

Por isso lhe pesso silêncio

Grite por egos sem nome, que a resposta virá a calhar

A um mundo que pede ajuda

Venha logo Maria

Que o vento me disse apressado

Que o preço está estragado

Me espere

Tudo bem ; acima...o tudo é o rogado

Rompeu-se a palavra

E agora o que eu faço; se nada sei...pensei...

Ré...voltada do mundo de sempre,postrada a limpo, de quatro a remela a

cubrir-lhe a aurora.A mãe detivera-se um momento á frente da mesma,em meio ao corvíl de um ospício;lhe puxou pelo braço,em seqüência de um cocho interno.

Limpou sua cria ajeitou-se num banco ao lado da cerejeira. Desculpou-se incomodamente pela demora em visatá-lo,assim como descupou-se pelo pai e pela irmã.

Assimetria temporal, repetia ela coberta de seiva e resmungos da mãe .Após alguns minutos quânticos a mãe à abandonará em sua co-variância.

Conxita que era tão canônica ao acaso,se viu na gravidade temporal;suspeita por todos planejou um suspiro. Jogaria-se da inteligível busca do indeterminado; Arrumou uma corda, sinuosa em gomos,escondeu-a junto aos sacos. Na calada da noite dirigiu-se ao banheiro acompanhada por Maria, que em chamas de ódio mudou de assunto.

Cometendo apenas a dor do perdão, pendurou a corda junto a trave do teto, a uma sinuosa altura da privada. Dominada pelo sonho alavancou-se a uma escada,acorrentou cestrosamente sua garganta; empurrou a coitada da escada,e em silêncio viu saturnos,em larga escala,darem a doida versão da verdade.

Ao tempo que em causa e´tudo; a que todos podem distinguir como uma doida derrotada,abandonada em um hospício á horrores; e a pena humana da família; que apressados fingiam entender um suicídio, sobre a privada de um rompimento de víceras,engajadaa gravidade quântica de um universo congelado, no nada da realidade, Fisicamente Maravilhosa.

OPOCÉFALO

A opotética estação do ano em vertigem

Na falsa reação de tudo

Givago contempla as orlas

Pequenas e vagas hemácias

Gertrudes repele o inseto

Em beijo atento na vaga

Repete um erro patético

Circula nas bordas do lago

Mergulha o pé na cevada

Cansada desliza em ossso

Curvada peneira a água

Lesada despreza o corpo, em olente mistura de lares

Contempla o giz na farpa verde que encobre horizonte

Sem braços coitado se arrasta

E casto, incapaz no jogo, respinga palavras no lago

Cali serena e destra, devolva minha costela

Cavando em si simetrias

Menerdos na farta sugestão

Mensuráveis verrugas caladas em calda

Pula à cata do verde, e nele alaga a seiva em catride

Sirene ressoa as vagas

Carnudos pedaços de vento

Sabores adoçados em seiva

Variações que comem a quantidade

Vermentes menções quânticas

O pai com seus belos chinelos, meneou farpas na unha

Condenando a pequena á correr

Correr...correr, correr...

Corroendo em si a própria versão

Girando, com prótons...girando

Cansada quebrou-se os ossos

Coitado em mim se afugenta

Vagando em vérticese palco

O cômico ingrediente do artista

Que perdeu a própria ossada

Opocéfalo sem a física alpa

Genuinos calos de pavos

Insulina no corte sereno

Que abriga em ferida...vertida no lago

Que aos poucos retroceda na Alba Funesca

Para um enterro de bolas de hidrogênio e seiva

À escorrer pela grama em sentido horário

Para a própria Mente.

A BURRICA DOIDA EM RUA DE MÃO DUPLA

Um objeto conservado em pedra guardava com sigo, a mão da velha, das mais feias talvez a mais cúmplice do feio de palavras que ela fazia questão de reprimir.

Dizia-se uma muda intacta, passava noites a pensar em nada,se dizia uma antagônica más nunca sarcástica.

Certo dia premiaram-lhe com um luto, que nela se fazia absorto com aquelas roupas negras em tom pastel; parecia a própria defunta, com seus tortos dentes expostos na nudez de resmungos:

__ Não aparenta ser mãe , más já pariu seis!

__ Sabe-se que três não vingaram

__ O certo é que ela fez o óbvio.

__ O óbito é a precisa aspiração , de uma mulher que se fez de morta por toda a vida.

__ Parem com esse hem, hem, hem fofoqueiras,vós micês nada nada tem a ver conosco; se a mesma acometeu suicídio foi por insanidade.

__ Vamos embora chamem a Maria.

Lá estava ela recostada junto a morta, a lhe cochichar amparo.

__ Vamos logo, sua lesma, precisamos furtar o tempo.

E lá se foram em caminhada,Maria ao fundo, fingia cãibras.

__ Maria amanhã tens que acordar cedo.Pois como sempre terá que compensar o dia. E para tanto Maria agradecia o dia e adormecia aspirando o tudo.Logo cedo;pois não gostava de cachorros, latia sozinha com os ratos e rastezando cumpria agastos; fazia tudo quanto não podia,zunia com gatos, até que por sorte chegava a noite e por alguns minutos ela se sentia na calda do tempo.

A cada dia que se passava tornava-se mais incompreesível. Os provérbios que ela dizia se esvaiam por sonetos de falsos “Beethovens” inventados pela mesma.

Apreciava no entato uma coisa mais do que tudo,persuadia-se em cada pensar, era o seu clímax de existência.

Acordara hoje como sempre,e como nunca, preveu a chegada do pai.

__ Venha cá minha cria!

Sempre no negro das palavras ele me perseguia, e se dizia paterno para com seus herdeiros; herdantes precisos da miséria .

__ O que queres senhor?

__ Vá me comprar fumo,mande por na conta.

E lá se ia Maria em um de seus melhores momentos de mera vivência; até o momento em que se recordava, a que ia, e a quem ia. Destroçada em ressalvas e crédulos de obriga.

Chegava sem pressa,com gritos e socos; doía-lhe a alma, simples querelas no olho, e com sovos previa a si próprio, propriamente não sabia fazer nada, nem mentir conseguia.

Na verdade ampliava-se dia após dia, na discussão da interpretação de informações obtusas que Maria, sabia conseber, a si mesma num sofá, enorme com filas, de órgão de bichos da seda. Más o que Maria não retrucavaera o silêncio, podia passar horas em silêncio, que repercutiam por gritos de dor, que Maria jamais resolveu:

Se é canhota ou destra, já que nas mãos não tinha uma rua; ao menos sabia que era doida, pois ao fundo espelhava-se no burro,que inconseqüente temia uma richa. Más Maria era fraca e fazia questão de saber que era burra na ciência de sua vida, pois do sim buscava um não , e nunca de antemão se dizia uma muda.

UMA REDOMA

Na face enrugada distinguia-se rancor

Mão e pés eram um só

Sotaque não existia

O que existia era um estandarte de representações

A boca amarga distinguia-se entre tantas

Os lábios eram um tanto esquecidos

O domínio lhe dera a envergadura no pescoço

Contorcia-se com imagens a ela atribuídas

A cadeira fria e dura á acolhera com atenção

As mão lhe acompanhavam na melodia

A mente não tinha acompanhamento

As mãos impacientes tocaram-na com pudor

Cansada ela parou de se repetir

Levantou-se na procura , encontrou o retrogresso

Suspirou um olhar ao meu encontro

Paralisei-me por medo de ser atingida

O tempo parecia vigia-la

Os ombros eram simbólicos e inexistentes

A sandália azul persistia em balançar

Os anéis de falso brilho cutucavam as juntas

Ela foi interrompida

Num movimento único

Pediram uma resposta

Ela estendeu a mão

Tal qual a primordialidade lhe fugira a alma

Já agora ela não sabia como se posicionar

As unhas estavam pintadas

As mãos não tinham reflexo

A juventude se mostrou para ela

Rapidamente voltou-se para o seu mundo

Em reflexão mútua com o nada

Nada fazia parte da mesma

Que recuada parecia enfrentar

Os seres que a rodeavam , pareciam ignora-la

Na pena apareceu os genes

A primogênita talvez

Nela conformara-se

O netinho parecia irritá-la

A lástia desfez sua infância de pensamentos entregues ao terror da solidão

Conversava com fluência ,no rompimento da retícula

Concordava com com batons isentos, pois temia a incompreensão

O tronco reclinava-se , parecia acomodado

Tudo estava guardado naquelas mãos cansadas

Elas diziam tudo...

Na insistência de narrativas

Ela observava e era observada

Vez ou outra era concebida a ela a palavra

Ou sempre era dela o sentido das palavras

Ela chegou de surpresa

Assustou-me com sua impáfia

Contingente fez seu espaço

Com movimentos e reflexos atenciosos

Recolheu-se em seu silêncio.

Vovô alimentou-me na sedentária fome

Netinho se foi ficou a netinha, repudiando seus cuidados

A tal hora liderava a conversa

No gene , a filhinha que a ouvia com atenção

Talvez não más sei que não

Não importava o assunto

As mãos estavam sempre lá

Nuas sem fome ou coragem

Chegou outro parece atribuído

Más não é...

Ela emprestou alguns movimentos a ele

Talvez vendera por falta de tempo

Fitaram-no de laranja

Ofereceu se a conta

E consebeu-se a si mesma

Apadrinhou-se na fadiga

Fatigada consumiu sua imagem

Dismilinguida desfez os inexistentes

As têmporas alegres eram vividas

E lá estavam as mãos apunhalando-na pelas costas

O véu branco que nela habitava era facultativo

Disfarçadamente recompôs seu mundo

Talvez as víceras

Na certeza ela era tudo

Equivocada de intentos

Empunha suas mãos na forma de sátiras

De mulher comandada

Danada em retrucar

Ela tudo não viu

O tempo não lhe incomodara

Ela nunca era só

Sua roupagem era neutra

Tal qual cabelos na mira

Ela se levantou

Junto ás damas se despediu

Os cabelos sorriam acomodados

E ela também

E a lambingua pracinha

Perdeu seu brilho.

HOMENAGEM

A morte me ampara na ofegância de taturanas

A engolir a massa cefálica de meus neurônios

Afagados por dentes enterrados no cérebro

Fazendo uma curva paralela envergada de sangue

Que puro ressoa vômito podre da ressaca humana de internos

De um vácuo oratório

De cabalas em degume de falsas emas, que enterram a cara na vergonha

De galinha carijó acanhada em chocar

Chocadeira de pequenos vermes

Ratazanas rasteiras de pernas aladas

Borboleta cemáfitas,calejadas em lerbo

Provérbios irrritantes

Somatórias desgastantes , de um corpo em decomposição

No detrimento de víceras inchadas por córneas

Na trnsfusao de hemácias

Artérias em pus, tumultuando um breve dessecamento

Internando uma ameba, em califidades da membrana mãe

Responsável pela frissurizaçao da ignorância

Na eminência do ébulo ocular

Sufoca-se no devaneio da realidade,que deturpa a possibilidade de erro

Mediante a certa endossação, de um vicio perene que dá vida a um ser

Corpos estirados na lama

Na nudez de gengivas latejantes

Mediante o vácuo de gengivas naturais

Retirados em deduso do suor arrancado

Cabeças raspadas

Cabelos, por sua vez implantados na boca

Costurada com um enlaço sobreposto de fios de cabelo

Em seqüência a porta superior dos dedos

E com o regargamento do globo ocular

Implanta-se os dez dedos da mão no globo ocular na função da unha

Untasse o cérebro hipotético

Chegando até o crânio , perfura-se o tecido que envolve o cérebro

De forma a alinhar dois paralelos em círculos difusos .

Em seguida amputa-se as orelhas e as encaixe, nos círculos

Teminado o processo,pinta-se o corpo todo do escolhido com o sangue depurado.

Faz-se uma vitima a cada dente

Fincado no rosto da alma

Prolifere a sua própria morte

E ao final do processo suicide a realidade

Fincando um punhal na barriga

E arrancando as víceras para o externo

Vomite o rancor da vida e caía de bruços

No chão de seu verdadeiro lar

Seja ele o maracanã

Ou as escadas de uma igreja

Seja sagaz

Ninguém morrerá, só você .

MESA

Uma faca afiada atravessou minha garganta

Puxaram as veias, fincadas no fundo da alma

E delas fizeram amarelinha,pulando nas gotas da perícia

Afirmaram se tratar de um suicídio

Em nada notaram a sátira, de estilhaços no teto

De um sangue negro, no podre de vermes

Coberto de sova, na aurora de chutes

Chuparam meu sangue no gosto da gana

“Quebraram meus ossos um a um”

Num monho de vidro, serviram a farofa

Todos á mesa, risonhos e tristes

Alegres em tudo

Fingiam sede, para aguar a ferida

As miras comeram

Consumo de detritos

Fagulhas de fome não foram negadas

O tempo calou-se maxilares na sova

Denúncias na truta, calada em recheio

De olhos fechados fingindo ser doce

Salivas na água

Engasgos de pobre, no “espinho” da carne

Cardume de ricos fingindo gastrite

A farinha inchou

O velho enfartou chamando por mim

Primaram meu carma

Pediram arrego

A noite chegou

Requentaram o dedo

Reduziram os golpes

Num gole zuniram

A vida eterna.

CIDADE NATAL

O ilário de não ser o que sempre fui

A vagar por degetos que um dia eu comi

Crianças á gritar

Na conseqüência de loucos

No mito de bêbados e mendigos da fé

Não gosto, disto , más tenho que admitir

O que vejo é um grande laboratório da mente humana

No qual,poucos se atrevem a observar

O mundo a sua volta seja aonde for...

Enfeitado de defuntos

O mais belo lugar da fome

É a solidão de uma velha

Eu bem que poderia passar a vida inteira nesse lugar

Más minha alma dela se afugenta

Como se pensasse dela ser cria

Na nobreza de víceras remotas

Eu busco esquecer o que nunca fui

Nunca diga nunca...

Dizia um nimguém

Que hoje morreu por uma falha esperança

Que eu finjo escutar

Eu prometi não dizer, más eu nasci em Creta, na antiga Grécia

Uma colombina descalça

Á se enterrar na poeira

De um mundo desconhecido

Na árvore dos loucos

Que por sorte de mim, faz parte

Até parece que me odeiam

Eu também...

Pensei que era morta

Pesaram meus ombros

Era ela...

Quem você quer que seja

Milênios depois quem diria

A terra me enterrou.

A ÓSTIA DE AVARENGA EM DELGADO

Avarenga era a perfeita convicção do erro.

Esmeraldo em carvão e água, gostava de ser inóspito no seu pasto de ministro,

Enumerava cada conseqüência dos seus erros.Com eloqüência costumava se alto coagular suspeito.

Tinha no peito a tatuagem de tal mermo antagônico.Quando jovem era fascinado por letras de forma,que vivia pelas ruas e ruelas em busca de cascas de uma letra que ele iria inventar; até o vento o converteria a demente se o pudesse:

Como bom caçador foi ao nada e se dizendo de um bom retalhamento,que fora feito de suas víceras mãe.

O operador segundo ele foi um tal ego egocêntrico que se deliciava com o ralo sangue requentado da mãe ,que latejava na língua ,como a óstia dada ao pai.

Minha versão é outra,quem comeu as víceras de Avarenga era algo meticuloso,que não sabe ser tétrico pois,o desvaleceu de um momento de sono de modo que quando Avaro levantou,nem sentiu-se uma evolução ,só tomou-se por seus afazeres da manhãe fora ao trabalho.Desgastado de seu mandato, resolvel consultar a família que mal via;a despeito de férias nas Malvinas.A esposa desposada por suas mechas implantadas mal disse um sim.

Severamente as crianças aplaudiram como se o pai fosse crucificá-las,de modo que elas jamais iriam desgrudar de seus pés.

O herói todo acabrunhado não se deixava,em seu orgulho e prepotência,tanto que se perdeu de raiva dos filhos; pedindo um currículo digno de um Avarenga Junior . Prevalecendo a mergulhar no nada, olhou a sua volta e não viu nada,a não ser o rosto embaçado da esposa que fingia corespondê-lo.

Resolveu então tomar uma importante decisão , mergulharia no seco de suas ribeiras; em queda aguada,sentiu que perdera algo. Chegamos finalmente ao ponto.

A nós espectadores basta somente insinuá-lo quanto a verdade.

__ Matar-se-ia por teus êxitos

__ Talvez você sabe o que diz...querido.

__ Vou engolir minha massa cefálica.

__ Você estava mesmo precisando de um tempo no trabalho,para relaxar e brincar com as crianças .

__ Obrigada querida.

Foi-se Avaro,trucidar a elegia que o continha,recebeu como instrumentos próprios,uma navalha fina de dois gumes;abasteceu-se da coragem que o tiraram,de modo a nem sentir a aguada mão que se introduzia ao crânio.

Arcaico em dispor de bens próprios começou a sucitar um ermo de estertores.E em flores do campo enterrou sua madame perfeita, no deduso da criação de seus filos,Luisa e Pedro, acanhados com o mermo do pai.

__ Patife feriu meu osso perfeito.

Calcanhares voaram na testa de ambos bucados.

Em bruscas palavras de derrota, Avarenga sucumbiu sua realidade, e desceu o Abismo da Cortesia Humana.

MATRIARCA

A jaula que encuba o homem

É a jaula do perecer

Cometendo a tortura de pensar

Aludindo o querer de um mamífero

Ovírus humano acopla realidades

Cabe ao oráculo prevê-las

Cabe ao medonho discuti-las

Ratazanas sacodem o meu ninho

E o que eu posso é ninar as vespas

Eu me curvo ao inexistente

Levitando no voto escolhido

Encolhido na jaula da caça

Suguem meu sangue com cuspe

Pois vendo teu cheiro por gritos

Tens cheiro de cobra comendo avelã

Lavando teu nome me limpo

No limpo agreste dos deuses

Levanto os pilares da criatura enjaulada

Você bem sabe quem sou

O criado da velha cegonha

Suponhas meu ser um coelho

Correndo no campo dos falsos

Pois saiba que sou o centeio

Que acode o homem sem jaula

Matriarca Tristão da paixão

Enxertar o destino da caça

Condensar a leveza da pedra

Talvez você possa dizer

Que não sabe o sentido da coisa

Más seu ego simplório já grita

O escudo de um renegado, estendido e criado na jaula

Esquentemos o couro científico

Na nomeclatura coloidal do lítio

Tributemos a medicina do Corvo

Lhe diga por que tal leitura

Aliado a separação sem acento

Separa-se uma mistura

E nela se coloca a resposta

Suposta ou não

Uma criatura da jaula escreveu:

__ Rabiscaram meu imaginário ?

O pai atormentado gritava.

__ Matem essa lunática!

Ela corria a seu encontro de joelhos a sugar-lhe o sangue.Que a pouco lhe escorria, as víceras apodrecidas no vômito fedido de um vírus, que a ela doara com o amor do glóbulo; que trduzia a mutação de um ser mutilado.

__ Terás o que merece vagabunda ,que calça sapatos no esqueleto. Aludindo que estava viva a pobre alma.

Sacudiu seus ossos ao encontro da placenta. Que lhe acolhera como quem segura um vômito.

Terás um longo caminho pelas ventas

Recosto no último sentido da verdade

Liberte sua prole

E dê cadência a seu ensaio

Ótimo por sinal, e a teoria da relatividade

Anexado a física do ilusório

Que graças ao tempo tudo consegue :

Um relógio novo para a órbita do universo

Talvez o casamento de Lia, com a passividade

Que nada faz além de aceitar

Que está demarcado seu lugar num inóspido planeta.

Que seres a sua volta fazem parte do seu destino.

“Eu não faço. Eu desfaço cada gota de certeza

Por ninguém e pra nada

No velório de meu pai

Minha mãe me enterrou

E você já enterrou sua mãe

Não a que pensas...

Más a que “criou-te”

Uma jaula sem cria

É o que merece

O racional da verdade

É que um ‘ PHD ’ em mentiras me enganou

E você dispertou para a realidade

Se não amém

A dama já vem

Com pedras na mão

Quebrar o meu crânio

No negro da noite

Enjaular minha cria

Que fugiu do curral

Que comprou meu silêncio

Que encobriu sua jaula

Na realidade humana

Criatura sem jaula.

CALANO

Competentes na arte são salientes ao nada

O terror dos sentimentos mortos

Que acompanham corpos sem alma

Na sutil forca da lembrança

O que eu quero eu calo, o que não quero me grita

Um silêncio assustador que só nas almas se observa

Um homem de berço na casaca da alma

É um homem encalçado mem pensares de parma

AAA escada sobrepõe os corpos

Que por si só não sobem degraus

Nos caminhos da forca,m os ratos consomem medusa

Alada na mais feia mistura do tempo

Um idílio cerúleo esmaga a marra

Flácido semblante de sépias amarelas

No grotesco implante de sepulcros

Na mais pura linguagem em sandia

A babilônia pequena procura o homem

Para enfim deleitar-se perante a esfinge

Medusa alpenada observa

A alavanca universal em Calano

O homem circula pelas víceras da morte

Com passos castrados no tempo

No casco o jegue se ajeita

A vida é faceira com sua cegueira

Calvaga putanos nas antras mensagens

Circula o nada

As cadeiras belançam meu nome

E o vento explica rochedos

Que me digam um ouço de asno

Que a madeira morta reclama

A morte desfeita no colo

Tomarei patéticas veleidades

E quando nada se opuser ,seqüestrarei uma causa

Ao cair de uma pedra

Finalmente uma chuva de estatuetas

A reflexão é algo que se remonta ao ser humano...animal medíocre

A credulidade está na arte

O compadecer de palavras, mostra um destro monstrinho

Na existência humana precária e fatídica a medida que se pensa

O tormento das horas me passa

Caio na colcha do vento e nela fico a sufocar

No momento em que se quer gritar, o ouvido de mudo se faz

Para aqueles de almas veladas no silêncio da eternidade

Porcarias são lascadas aos cantos

Diminuto dos totais de um acoblo

Torturo minha mente reticências

A rima procria o termo sem lógica no sentido certo

Quem compara as palavras no vê o reflexo dos ossos do monge

E esbanja controle no trole da gaita

Eu engasgo as verdade

Silêncio ..ouça lãs sinfonias

Para em fim determina-las a um corvo

Granidos ao erro

Acusam o farrapo humano de prolatos da orla

De um rico corseiro na marca paralela matemática

Desconheço um acerto em escritas

Processar uma face é como destroçar uma imagem

O gelo do encontro com a morte

Alçado por veleidades de um surto

Em meio a patéticas uzuras

Um pavio de medo e escárnio , talvez um breve em viva

Ao podre enterro da carne

Encontrei um ovo gerado por porcos

Tambores ecoam a minha revolta

Volto todas as noites em visita ao meu túmulo

O primeiro punhal encravado no velho cangote da morte

Rosa flumejantes, a prole a sucessão das almas

A ópera vasa

Poetizar a ignorância das palavras

Eu faço,eu desfaço,eu disfarço a pobreza

Embriagarei a soberba das crianças

A prole da morte é o ser, pequeno em palavras enormes

Que se perdem no assunto da alma tão discutido por inconscientes

Que o homem finge não ser uma esfera de vento

Simular um encontro marcado

Elaborar poemas clássicos em segundos

Formigar palavras engraçadas

Para enfim desprezar o azedume de parma

Asseclas no niilismo que purga o tudo

Que em si é catarse e expurgo

Na nêmese prolífica do truísta

Corvo rebento da arte

Pandemõnio alferes e junco

No esmero idômito e vago

Que dissolve paralelos em zênite

O crivo antagônico de Calano

O Aleph em engodos de medo

A vertigem aduzida em torso

Solilóquios em estetas instâncias

Que mata o universo atático

De quem corrobora acuidade

Cânone apoteótico e visionário

Na cerne dúbia do tempo

Que se alastra em elmos e vico

Contando pequenas esferas

Distintas por serem de Parma

Na paria outrora Calano

Um corcunda morto,feito de pedra; comprou Roma no túmulo de copas

Destroçou os alicerces da corte na ânsia de um corte perpétuo

Retrucou o espaço da mente

Alagado no ventre de Lisa

Que o corvo jurou ser de vida sem rogar o perfume

Do morto no tema retório

Verejou de encontro...origames

Na origem do baço do homem

Enterrou o espaço inerte da imagem laciva de córneas:

Que o corcunda ostenta nos pés

Retorcidos andamos em pé

Na cabeça de orelhas infames

Que dispersam a vida em silêncio

O sapo ancado nas costas do sal

Merelas talvez o momento

De cortar os neurônios dissolvidos em fezes

Meneraveis da copla de um corcunda regato

Que morreu eminente na loucura racional de ser primitivo

Na lógica de um velório escalpelado em seiva,em sangue

...em mártir,em cama, derrame

Asfalto da arte

No cortejo impróprio de Hannah

A serpente que anda em pé

Ao alcance de pernas sem “lombros”

Costelas de porco na trilha

Ancião vigorado em caça

Majestade em de quatro joelhos

Conseqüência nascer antagônicos

Ter filhos sovados em finitude

Na vigência de uma das clausulas

O sapo andalho nas costas do sal

As baratas percorrem os telhados sobressaltamdo a sobrancelha

Na demora de um defunto

No enterro os ratos se afagam, talvez por respeito

O que se sabe é chocar o contato com a leve ressaca d

Guilhotinemos os pés da calçada, talvez por medo nos açoitem

Na trêmula carnificina dos homens, gardar-me-ia na carranca de ratos em surto

De ateus molestados no atalho,da mais bela criatura que nos nutre

O recatado barato de assudos; cômodos espalhadospelos telhados

Da palhaça ambulante do sarcófago,que fagueira reaninha os disparos

Nas ala flumejantes das cascatas,não te escondas ; barata

Remurece o centeio das falantes

Sentencie o ramo da falência

Recrutaram o ramo a juiz na eloqüência assimétricade Lusíadas

O suicídio entorpece

E transforma a paciência

De um rato enfartado.

MACACOS

Na gestação de uma zebra de várias cabeças

Na análise refletida de bonecas Russas

Das células doentes da repressão

De suicídios faccionários, que sugerem ao mundo

O delito de um cego na cama de tróia

Construídas por macacos, que não sabem juntar

Uma cabeça quebrada no meio da multidão

De inocentes civis

Na cerme de incursões ocasionais, na caverna dos monges

A tecnologia em massa descolada

Degolou uma mosca, no desespero do encontro com o paraíso

Escondido nas nuvensde uma árvore implodida

Nos confins de bombeiros, as bombas aladas que sobrevoam a mente

Que vê a dor na fome do miserável, filhinho que não sabe chorar

Oriso da passagem coroemos os macacos, com bananas de sarcasmo

Na vantagem de ser pobre, o estupro foi de via nas artérias de um massacre

Sacrilégio de raposas, da caça dos mucambos vestidos de preto

Tingidos com lama, no doce da vida

Tostados em um homem, aparentemente uma anta gorda e esperta

Que rasteja pelos anais do orçamento, com suaspatas imundas e sem bril

Abril uma firma, na fileira de vermes

Vendidos na mão a preço de orças, que se equilibram nas costas

De um macaco verde sem ombros, criado do medo

Formulado de bombas extraterrestres

Na leucemia capilar de seus sonhos, consumidos de sua pacata observação

Castiguei a mim mesma na escravidão do seu ego

Eu busco as as víceras do cego, que castrado consumiu a fotossíntese

Na antítese de falhas ortográficas, sugeito-me a ser lida em nada

E talvez sujeitar minha lubar, a um singular monotonia

Que evacua a miséria no sono da morte

Tão desejado na beleza de existir

Nas esferas estereotipadas de um Hamlet

Na oligarquia pulsante da arte, que no sobejo se insinua

Como fraca consumista na lista de Shingue

No islamismo sem seguidores

Em busca de fome e miséria

Obtura-se uma mutilação

Em onze pedaços de carne

No podre setembro de sempre

O novo milênio revê seus conceitos

A nada feito

No retrogresso inalto da vida.

VENDE-SE

Vida , magestosa vida com suas curvas de dor e sofrimento

Renega o tempo com cárceres

No quesito de ideologias impróprias

Certamente eu estou mentindo, com ironias agastadas

Castas palavras de amor, eu rogo aos pobres de espírito

Relentos na trova alma

Amargas premências da hóstia

Oliveiras prematuras na carne, que sangrando aprimora o verbo

De um suspiro sucumbido que brinda com cortes

Lágrimas de regojizo de crianças acarinhadas

Mortal incompleto trotela a verdade

Repudia teu nome com sangue no olhar

Construa sua própria cultura sem influência terrena

Aterrorize palavras que você gosta de ouvir

Incremente momentos com o silêncio

Escreva palavras que você nunca ouviu

Faça desenhos complexos e sem rosto, rubricas no gosto de fezes

Ferrugem pequena no céu , imagem do sol encoberto

Te dei a resposta por medo de não ter silêncio na voz, ronque...

Compre mentiras rabisque seu nome

Não leia o que eu vejo, pois almejo teu medo

Merda xinguei a vida no erro

Espere um pouco que seu nome, ouvirá

Meretriz acanhada, assanhada se impõe

Imponente a vida desfila sem razão

Aglomera perdão para almas sem tom

Trobei com pequeno , orgulho

Na morte do velho, conselho sem lente; menti eu sei

Más quem não mente...

Eu gosto de quem não tem vida

E sai pelo vento á vivenciar porcarias, filosofias impróprias ao tom

Tomara que o sol não se ponha e a lua se ponha a brincar

De pique –esconde ao fundo de montanhas sem nota , sem cor

Prometo que nada prometo

Promessaa de nada me serve

Serventias não peço a ninguém, pois não tenho por nada a mão

Nem sei se sou provendido de algo que nunca pensei

Com certza não faço por mal, minha arte é assim sem malícia

Eu sou pobre,’ más sei disfarsar absurdos que eu vejo no ar’

Eu não quero atestar hipocrisias por isso te digo mentiras

Crases pequenas eu compro, você tem alguma pra mim

Seja prático(a) e venda teu dom

Comprometo-me a não te roubar, confia-se no tom da palavra

Dê um titulo a estas querelas, uma palavra apenas é tudo

A você invoco este dom, de um tom de harmonia a isto

Que fiz sem promessas nem cau

Venda-me ao menos um pouco de arranjo, a você deixo a palavra

Arrume a palavra que eu compro.

VIVER

Que tortura saudável

Que dor agradável

Viva ! eu vivo

A doida passeia com calma pelo jardim dos mortos

Lavem as víceras

Morcegos amáveis chupam meu sangue

Frio e tépido á jorrar

Eu sou um abismo repleto de espelhos

Que enganam a queda

Eu quero gritar meu ódio em silêncio

Morrendo, moerrendo

Meus ombros cansados arrastam um peso

Pesadas torturas

Eu amo a solidão

Nem ao menos existir

Persistir em ser Mongo

Versos livres do terror do veneno, açúcar

Cutucar tubarões

Minhas assas são falsas, nem pernas eu tenho

Quebraram meu braço, mentira sôfrega

Minh’alma sôfrega pediu-lhe arrego

A arte despontou-se com ares de arcada

Abandonou-se a certeza

Abotoaram meu vestido preto estirado num caixão bem moldado

No formato da esfera quero ser alimento

De algum animal selvagem

Meu sangue é nutritivo, ma´s os ossos são fracos

Queimem meus restos e joguem no ar na boca de urubus

Bocejam a ausência perto de mim

Não respire veja a tua morte

A minha vem em sonhos

Sonhei entre outros morrer escalpelada

Sarcófagos de esperança eu deposito na alma

Que sangrando espera

Espere um pouco que vou lhe mostrar

O gosto da morte não fale comigo

Não ouça... não compreenda

Quero silêncio

A solidão é amante de um mundo escrito

Vingaram minha morte

Me trazendo a vida

Me fazendo viver.

SANDIA

Morrinhento o corvo resplandece a réuva

Na poesia arcaica da Sandia

Os fados me ferem a alma

Tu definhas como uma galinha degolada

Espernias fagulhos de dor

Uma lança coberta de povos

Preludia uma eterna sonata

Endeixa o carpinho dos medos, na alegoria medíocre da vida

Ditosas em lajes de surreava

Supor o éter da mente

Presupor elementos de copla

Convalescer um messias ao campo

Consentrado me vejo em estorvo

Trovoadas de carga em Leda, milagrosa convalecença

Na pobreza eterna do corvo

A cigarra rebelde revoa

Acalmada em falta de leito

Meu sussurro demagogo ressoa e os reis calejados me cospem

Penharias de pouco valor, ribalto em vinho e pão

A cesta primora o horror, com requintes de cultura primária

A virulenta civilização prolifera

Com virulenta evolução biológica

No coroamento da criação , perpetua um encontro de farpas

Na incessante facada do tempo, Boris amputou seu acesso

As geleiras de marfim na proliferação continua

Reticências de um narciso absoluto em maquinar

Sua auto destruição

A munição é festiva

No mundo tecnológico de nômades psicanalíticos

Adrestrados para viver

Uma sobrevivência de genes

Que nos espalham como uma praga violenta.

Para uma alta resolução de suicidas ofegantes

Que buscam a morte no oásis da tecnologia

A consciência nos enterra.

ANFÍBIO

Sacrifiquemoso bezerro dos mancos

Na oligarquia temática do corvo

Cansado das trevas do coma, mantenho a cortina no tema

Conte-me quantas vezes morrerás

E agora soletre seu nome

Aquele que a você resume-se

Constipando-se na seiva da arte

Articule seus pais e avós

Subtraia em si um anônimo

Vegeto na carne de um sapo

Eu comprei uma boneca quebrada

Que nunca disse seu nome

Pois sabia o seu ser inexo

No esdrúxulo calmante dos homens

Pensar ser um sábio anfíbio

Cuspir na língua de um sapo,equivale viver socialmente

Valer-me-ia apenas ser morta

Vendendo assim meu enterro

Ergueria a própria santidade em pilares de inclusão

Que a vespa inventa para enfocar o mar

Na seda da morte arcaica em substituir a vida

Subjugando a mim “mesma”

Construo o vestuário do veneno histórico

Da vespa humana.

UM PLACEBO CHAMADO TOBIAS

A comédia ilária de ser uma mosca pertubava indeterminadamente Tobias, que quase não tinha reflexos; vez ou outra era engasgado por loucos.

Ele era um sábio, viajante no icógnito de sátiras; jamais se uouviu a voz do mesmo que era entregue ao seu trabalho, venerava passos seguros a cortejos, costumava velar seus fregueses.Nele só se conseguia encontrar obtusos, resmungos e numca se soube ao certo o que pensava.

Morava num cômodo pequeno e turvo a um canto do cemitério; soube por vozes que ninguém jamais entrara em tais aposentos. Certo de seus distúrbios,Tobias ficava sentado junto á mármores negras.

Vigiava cada passo do sábio e ao longe, poderia se dizer: lá esta um pedante sem asas .

__ Ei senhor podes me dar uma informação ?

O mesmo em silêncio ficou atônito a espera de uma resposta.

Parado as costas ele parecia esperar a pergunta! Quebrando assim um graveto a que se apoiara, desatou a chorar.

Vendo tal cabala desencadeada continuou seu destino , dias e noites de pá em punho alongando a cansada corcunda que parecia um ovo gigante, ao qual habitava um dragão. Seus pés inchados pareciam envenenados, por meio de um rosto seco e enrugado. Sozinho pensava detestar crianças ; ninguém gosta de ser preso num vespeiro de víboras, por parte compreendida por ele.

Todos amedrontados por qualquer movimento novo.

__ Veja! Não – a derradeira batucada da pá.

__ Silêncio crianças o velho vai encerrar.

Ele tinha duas certezas: ser dele tais palavras, ser velho e pouco assado. Armou um plano para encontrar silêncio. Sozinho desvendouo mistério das almas penadas, ao que lhe tinha pesado cruéis façanhas;no entanto fáciu não seria derrubar aquela mosca.

Na noite em que completou anos ele, levantou-se de seu sarcófago de plástico , alçou o muro, como arcanjo sem asas e já em meio a setas cruzadas cuspiu seu rancor.

Um condor à mangueira, as vezes um mero inseto, de lá se jogou quebrando espadas, no arco de flechas armadas por ele, em meio a cordas repetidamente no suspiro das almas. Um grito ecoou, o ronco se foi a pular precipícios , astecas talvez, no gênero do anônimo , extremista, comuns ao direito do obvio , de ensaios a nada, justificados a inicio.

Monumentos parados em pretexto respondem , ao pensar de uma mosca.

__ Já estava na hora, aquele velho se passando por coveiro, mal sustentava o peso da pá a ele premiada.

__Más prometo te levar na casa dele amanhã!

De certo o que se sabe é que o menino cresceu e se tornou um asno familiar. A família toda,foi para a casa do falecido Tobias, onde ficava as cordas ele bem sabia,naquele gigantesco castelo em meio a extremidades recorreu ao túmulo. Emaranhado com faces e gestos só distinguiuuma corda, corcunda e sem tom. Requintes de crueldades dissiparam tal imagem.

Estirado no chão , esquartejado e sem dotes, o pescoço desaparecerá.

Uma mosca o rodeava, para em fim deleitar-se. Assim como é outono, na descrição de folhas amarelas, que começam a cair;nas mãos da vertida prole.

OBSERVAÇÃO

O copo de vinho invade o privado, em busca do tempo perdido

Desnudam Johannes Vermer

Eloqüente leiteira que apressada se erra

No delito de imagens o pão é sem vida

E o fundo é de outros

Os croquis são de alma

A janela se altera nas testuras plácidas

O cotidiano balança nas mãos da mulher

Jubileus de trombetas, tapetes de sombras

Trilhando pedrinhas, á pular sobre a mesa

Otecido é nobre, a mesa vidente

A cadeira ouvidos, observa o quadro

A viola é esquerda, a direita de um homem

Um vidro na máscara de mãos lentas e afáveis

Suplicando um privado invadidos por tolos, que olham pro copo

Um copázio de casas,chifurdadas na tinta

Entorpece a verdade, encoberta no chão

Que imundo se espande sobre um lenço de grades

Que confinam o exorbitante de um azul ao canto, que exalta clarezas

Rivalizando estaturas de um instante contemporâneo

Na vida domestica que desconcerta e aprisiona a observação do impróprio

Provocar um cavaleiro que aguarda de pé

Na mentira de Chevantes contrárias, ele está desnudo por ela

Ela o pertuba com sua paciência

A jarra branca insinua anseio

A multidão se aglomera no chão, no equilíbrio de astas

Ganha-se o tempo, no embaraçoso da conversa

Vazia e sem acadêmicos , na bagunça de um velho público

Inpressões impostas na rasa profunda, encenadas no mesmo

Homõnimosde bons exemplos

A arte da pintura seduz a clientela, no deslumbro de mentiras

A miséria de cores e texturas atingidas pela luminosidade de um mundo realista

Que ipnotiza-se no engano de pintura própria em seus truques e trunfos de gênio

‘Maturo a opostos’ de uma cama escura

Circunflexos de ratos na confecção de uma caixa com abertura

Por onde entra cálices enbebidos na escola de Delf

Bêbado na cidade de mortos no declineo da decadência

No negocio da pintura, naturezas mortas de tendências

Aquitetônicas cenas mudanas assimiladas a um brilhantismo singular

Que se acrescenta no artifício ótico na corrente de quadros

Fadado a permanecer sem soluções

Dono de uma hospedaria aspirante comerciante da arte

Sograva quinze filhos

Se converteu na mulher de vagas especulações

Obscurece opostos ao mesmo

RESTRITO

Cortaram meu pulso, a minha garganta sufoca e o que eu quero é a morte

Doce e singela a rondar as pessoas na insignificância de destinos

O velho morreu na insistência do homem

Exautado por ninfas , que fazem o pão de massa salgada, sem gosto , nem tato

O velho morreu, a alma secou a tempo de dias

No corte perene de velhas disputas de facas ao punho, de panos de prato

De povos estranhos, brindando meu erro

Comprando meu traço, errando meu nome

Mercúrio cansou-se, o velho esgotou-se

De velhas lembranças, de dores de parto

Cortando meu antro cavacos no teto

Compondo meus modos, depondo ao clássico

Normas de amores com ódio as mulheres

Perdidas do encontro, condição de um trovo

Entregue nas artes artes de falas burlescas de um bom carpinteiro

Aposentado na enxada de uma vida sem graça que promete ser breve

No entanto não é ! de um breve em colar

‘ No pescoço do homem

O velho morreu ’.

Anil

Contraditos de envoltura apitidominares

Lares sem dono

Bonde cibaldo

Cantos do asfalto

Uma tucandira me mostrou sua ira

Nota certa

Corrida rápida

Ríspido dispor

Proporções cambiáveis á um almejo

Juntas quebradas

Traços contínuos

Imunidades no ar

Imagem do dorso de uma pedra

Traquejo disperso

Cortejo inverso

Dorcas evazivos diante um despejo

Ornamentos cortantes

Deficiência de traços

Oculta reminência a sua trimenia

Consumo desfeito

Consumo calçado

Cosmus da alça

Reta retangular de um ser paralelo em colisão.

Apitidominares

Ira´

Almejo

Proporções

Imagem

Dorcas

Despejo

Trimenia ColisãoColisão Cosmus Contraditos.

PANDORA AEDO
Enviado por PANDORA AEDO em 01/03/2006
Código do texto: T117411