Chuva fina

Chama as vagas do medo,aflora a rama alada

Caminhava trilhando a campina ilusória

O perfume da brisa em tardes claras.

E o pássaro canoro inspira as notas raras

No telhado do tempo e da memória...

A brisa quebra as conjecturas do segredo.

Capricho por capricho,infinda fase etária

Exprime de exprimir,as faces da campina

Seduz por seduzir.(A chuva fina...)

Fulguras de fulguras,a exausta plenária.

De traçados incertos das coisas terrestres

(Uma pérola branca ou morenas sedosas)

-- O perfume das Flores da Montanha --

E a chuva fina -- as faces graciosas...

Ouvem-se o cântico dos pássaros silvestres.

Momento por momento,ungi o ciclo surreal

Vivenda de vivenda,exibe cores quentes

Prazer por sedução.(Taças ardentes...)

Brotam-se como vidas,quase o sonho real...

Suspira um sono hausto,exala em segredo

E a chuva fina do sagrado manto...

E as flores cinderelas em rotas primeiras.

E a alvacenta camada... -- Asas Solteiras... --

Neblinas no rochedo,extremo sacrossanto

Como o sonho do medo,a eterna flora amada!

Julio Moreira

Contrastes . poesias

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 01/08/2024
Reeditado em 17/08/2024
Código do texto: T8119786
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