Tipos de soneto.
Confira esta postagem, com melhor formatação, em meu blog:
<http://formasfixas.blogspot.com.br/2014/03/tipos-de-soneto.html>
§
§§§
§
Sem muito critério, a catalogação abaixo basicamente compila o máximo possível de tipos de soneto que pude ter notícia.
Lembrando que:
"A simetria ou as formas estróficas ACONTECERAM naturalmente na poesia lírica quando um homem estava cantando um poema longo ao som de uma melodia curta, que ele tinha de repetir muitas vezes. A simetria não tem nenhum tabu nem é nenhuma entidade sacrossanta. É um dos muitos artifícios, algumas vezes mero expediente, outras vezes recurso vantajoso para certos efeitos." (POUND, p. 155)
"And so it seems clear that the canzone is nothing else than the self-contained action of one who writes harmonious words to be set to music; and so I shall assert that not only the canzoni we are discussing here, but also ballate and sonnets and all arrangements of words, of whatever kind, that are based on harmony, whether in the vernacular or in the regulated language, should be called canzoni." (Dante Alighieri, De vulgari eloquentia, trad. Steven Botterill)
§§§
§
CONTEÚDO:
Soneto;
Italiano;
Inglês;
Francês;
Estrambótico;
Branco;
Sonetilho;
Incompleto;
Heterométrico;
Invertido;
Polar;
Glosado;
com Rimas Duplas;
com Acróstico;
Alternado;
Spenseriano;
Puchkiano;
Dantesco;
Simétrico;
Balanceado;
Terça Rima;
Curtal Sonnet;
Caudal Sonnet Hopkiano;
Heroico;
com Codas;
Duplo;
Soneto-Labirinto;
com Desafio Tipográfico;
Quebrado;
Sonnet Rapporté;
com Variação Vocálica;
Temático;
Gêmeos;
Coroa de Sonetos;
Ciclo de Sonetos.
§
§§§
SONETO: Forma poética fixa de quatorze versos. Inicialmente era ligado à música de forma indissolúvel (daí o nome, "pequeno som"). Como a maior parte das formas fixas, tal união foi rompida e hoje o soneto é reduzido a termos matemáticos. Canonicamente, costuma tratar sobre temas amorosos, seguindo uma estrutura rimada e uma exposição silogística. Ao longo dos séculos, sua constituição paralelística foi sendo posta e cheque e modificada, dando origens a múltiplas modalidades e escopos poéticos. O final do soneto (para alguns, mais especificamente o último verso) é a chamada CHAVE DE OURO (ou FECHO DE OURO), em que se encerra o conceito fundamental do soneto de forma notável, memorável, coerente.
SONETO ITALIANO (ou PETRARQUIANO): O mais famoso de todos, o soneto italiano é feito de dois quartetos e dois tercetos. Não possui um esquema rímico fixo, embora o mais usado seja o ABBA/ABBA/CDC/DCD, podendo existir variações em especial nos tercetos (como CDE/CDE, CDC/CDC ou CDE/EDC). Quando segue esquema rímico ABAB/ABAB/CDC/DCD, pode ser chamado também de SONETO OCCITANO, posto que advém da língua occitana (langue d'oc). Elson Froés e Glauco Mattoso chamaram sua variante com quatro rimas de CAMONIANO PAR (ABBA/ABBA/CDC/DCD) e sua variante com cinco de CAMONIANO ÍMPAR (ABBA/ABBA/CDE/CDE). Chamam de PARNASIANO ESTREITO a variante com cinco a sete ecos rimáticos que muda o esquema rímico dos camonianos (como, por exemplos, quartetos ABAB/CDCD), e de PARNASIANO LARGO aquele que segue o Parnasiano Estreito mas com alexandrinos.
SONETO INGLÊS (ou SHAKESPEARIANO): O segundo mais famoso de todos, é feito de três quartetos, um dístico e sete ecos rimáticos. Segue o esquema rímico ABAB/CDCD/EFEF/GG. É canonicamente disposto de forma monostrófica, com um recuo diagramático do dístico em relação aos quartetos. Mas pode também ser disposto de forma tetraestrófica, no que esconderia a forma inglesa, de forma consciente ou não, do leitor (LIMA, 2007, p. 38). O terceiro quarteto geralmente introduz uma reviravolta no tema, ao passo que sua chave de ouro, localizada no dístico, possui um poder de concisão que já foi denominado de "quick and dramatic" (MCLAUGHLIN).
SONETO FRANCÊS: Um soneto italiano com estrutura rímica ABBA/ABBA/CCD/EDE, o que quebra o padrão harmônico da forma italiana. Comumente é construído em versos alexandrinos. Sua variação parnasiana exige o uso do verso alexandrino complementado de um esquema de rimas fixo onde se deve, tanto nos quartetos como nos tercetos, manter uma proporção equivalente de rimas masculinas e rimas femininas, rimas singulares e rimas plurais. Como exemplo bem acabado deste rigor, o soneto "Parfum Exotique" de Charles Baudelaire.
SONETO ESTRAMBÓTICO: É basicamente um soneto com um acréscimo de versos (os chamados ESTRAMBOTES ou CAUDA), em geral de um ou de três no final do poema (mas existindo exceções, como o Soneto 99 de Shakespeare, com um estrambote no quinto verso). Canonicamente, quando se inclui três a mais, o 15º possui metade da medida ao longo do soneto (p.ex. se a medida for decassilábica, o 15º terá seis sílabas) e o 16º e o 17º rimam entre si. Vide como exemplo de sonetos com estrambote de três versos os sonetos de Aretino.
SONETO BRANCO: Qualquer soneto sem rimas (ou seja, em versos brancos).
SONETILHO: Um soneto feito em versos de arte menor, isto é, em versos de até 8 sílabas. Se feito com versos de uma só sílaba poética, chama-se SONETO MONOSSILÁBICO (p. ex. o "Soneto Monossilábico" de Mário Quintana).
SONETO HETEROMÉTRICO: Soneto cujo esquema métrico não é fixo, mesclando, por exemplo, versos decassilábicos com redondilhas maiores. Se a diferenciação do padrão métrico for grande, aproximando-se do verso livre, o soneto passa se chamar SONETO IRREGULAR ou SONETO APARENTE.
SONETO INCOMPLETO: Soneto que não possui alguma(s) parte(s), tendo, assim, menos de quatorze versos. Por exemplo, o Soneto 126 de Shakespeare, com 12 versos.
SONETO INVERTIDO: Soneto onde os tercetos (ou o dístico) é posto no começo, invertendo, literalmente, a disposição estrófica.
SONETO POLAR: Soneto que polariza ou os quartetos ou os tercetos no centro do poema. Assim, pode seguir: Quarteto-Terceto-Terceto-Quarteto ou Terceto-Quarteto-Quarteto-Terceto.
SONETO ALTERNADO: Soneto que alterna os quartetos e os tercetos. Pode ser Quarteto-Terceto-Quarteto-Terceto ou Terceto-Quarteto-Terceto-Quarteto.
SONETO GLOSADO: Soneto que possui uma glosa, geralmente no final. Veja-se, por exemplo, o soneto "Num tão alto lugar, de tanto preço" de Camões, com glosa de Petrarca. Para Renira Lisboa de Moura Lima, "(...) um dado de identificação completo (nome, data), pré-existente no mundo real, anterior à composição do poema" (LIMA, 2007, p. 180), podem também ser considerados como glosa.
SONETO COM RIMAS DUPLAS: Soneto que apresenta rimas leoninas, internas ou coroadas em sua estrutura.
SONETO COM ACRÓSTICO: Soneto que possui um acróstico em sua estrutura. O acróstico pode ser formado tanto com as primeiras letras dos versos, quanto com uma sequência de letras no meio dos versos (geralmente a primeira letra das palavras que se encontram nas cesuras do versos) ou com pedaços de palavras destacadas ao longo do texto. Um exemplo deste último é o soneto "Quand'io movo i sospiri a chiamar voi" de Petrarca. O acróstico, se formado de letras no meio do verso, é chamado de MESÓSTICO; se de letras no final, de TELÉSTICO (CAMPOS, 1978, p. 14).
SONETO SPENSERIANO (ou LINK SONNET): Com a mesma ordenação do soneto inglês, é uma fusão deste com o soneto italiano. Possui esquema rímico ABAB/BCBC/CDCD/EE e disposição monostrófica.
SONETO PUCHKIANO (ou ESTROFE ONEGUINIANA): Desenvolvido pelo poeta russo Alexander Puchkin, e canonicamente com conotações narrativas a serem desenvolvidas num Ciclo de Sonetos, possui esquema rímico ABAB/CCDD/EFFE/GG. Utiliza-se de versos octossílabos e é disposto de forma monostrófica.
SONETO DANTESCO: Variação na estrutura do soneto empregada por Dante Alighieri em alguns poemas do "Vita Nuova" como o "O voi che per la via" ou o "Morte villana". Possui dois sextetos e dois quartetos com esquema rímico AABAAB/AABAAB/CDDC/CDDC ou AABBBA/AABBBA/CDDC/CDDC (mas não é nada fixo). Atesta claramente as raízes musicais do soneto, posto que o termo "soneto", anteriormente, era mais amplo e não designava apenas os 14 versos de hoje em dia. "O soneto foi, a princípio, a 'pequena melodia', a primeira estrofe de uma canzone, a forma encontrada por alguém que não conseguiu ir mais adiante." (POUND, p. 128).
SONETO SIMÉTRICO: Desconheço sua origem, mas é usado com grande perícia pelo poeta contemporâneo Paulo Henriques Britto, sendo feito segundo o esquema estrófico: Dístico-Terceto-Quarteto-Terceto-Dístico. Elson Froés e Glauco Mattoso fixaram seu esquema rímico por AA/BCB/DEED/BCB/AA, mas isso ainda é algo explorável (apesar do esquema proposto ser o mais coerente).
SONETO BALANCEADO: Feito de duas sétimas, geralmente com esquema rímico ABABCBC/DEDEFDF.
SONETO TERÇA RIMA (ou DIASPORA SONNET): Feito de quatro tercetos seguidos de um dístico. Segue, como o nome diz, o esquema rímico da terça rima: ABA/BCB/CDC/DED/EE.
SONETO MEREDITHIANO: Muito praticado pelo poeta inglês vitoriano George Meredith (e modernamente pelo também inglês Tony Harrison), em especial na sequência de sonetos "Modern Love" (1862), é feito de quatro quartetos com esquema rímico ABBA/CDDC/EFFE/GHHG.
CURTAL SONNET: Desenvolvido por Gerard Manley Hopkins, é um soneto projetado para equivaler a 3/4 de um soneto italiano. Baseia-se em cálculos matemáticos simples: se o soneto italiano pode ser posto de acordo com a equação 8+6=14, então, multiplicando tudo por 3/4, chegamos ao resultado 21/2, ou 10+1/2=21/2, que é exatamente a fórmula do Curtal Sonnet: um poema de onze versos feito com um sexteto e um quarteto mais metade de um verso, uma espécie de cauda. Hopkins deixou apenas três exemplos, onde os esquemas rímicos são ABCABC/DCBDc ou ABCABC/DBCDc.
CAUDAL SONNET HOPKSIANO: Soneto estrambótico usado por Hopkins com 24 versos, esquema rímico ABBAABBACDCDCD/DEE/CFF/FGG/G e uma medida métrica maior que a usual (versos bárbaros, trocando em miúdos).
SONETO HEROICO: Feito de 18 versos com quatro quartetos e um dístico sob esquema rímico ABAB/CDCD/EFEF/GHGH/II (ou seja, nove ecos rimáticos). Seu exemplo mais famoso é o soneto "The Token" de John Donne.
SONETO COM CODAS: Composto de 20 versos, pode possuir quatro ou cinco ecos rimáticos segundo os esquemas: ABbABb/ABbABb//CDCc/DCDc ou AbbABb/ABbABb//CDCd/EDeD, em que as letras minúsculas correspondem a versos de medida menor em relação à métrica padrão ao longo do poema (por exemplo, redondilhas para com alexandrinos).
SONETO DUPLO: Podem ser tanto dois sonetos, um seguido do outro, como um soneto que duplica os quartetos e duplica os tercetos (mas os dispõe desta forma: 16 versos seguidos de 12 versos).
SONETO-LABIRINTO: Soneto que possui alguma dificuldade ou alguma surpresa, algum detalhe técnico de sua estrutura escondido. Um exemplo seria o SONETO-LABIRINTO COM LEITURA RETRÓGRADA, que pode ser lido tanto de frente pra trás quanto de trás pra frente. Outro seria o caso dos Sonetos com desafio tipográfico. O soneto-labirinto é enquadrado nas variações lúdicas do soneto.
SONETO COM DESAFIO TIPOGRÁFICO: De acordo com Renira Lisboa de Moura Lima, "(...) é uma distribuição dos versos tal que, mascarando a forma, desafio o leitor a encontrá-la tendo como chave o título [geralmente "Soneto"] ou a combinar as sílabas átonas comuns para palavras diferentes em versos consecutivos." (LIMA, 2007, p. 193-197) Como exemplo do primeiro caso, Renira usa o soneto "Bronze e brasa na treva: diamantes" de Mário Faustino e José Lins Grünewald, e, do segundo, o soneto "Ao Desembargador Belchior da Cunha Brochado" de Gregório de Matos Guerra. Em outras palavras, é um poema que não aparenta em nada um soneto, mas que, se analisado a partir de determinadas pistas em sua estrutura, pode ser reconstruído como um, numa espécie de quebra-cabeças que em tudo condiz com a proposta do Soneto-labirinto.
SONETO QUEBRADO: Soneto que se utiliza do chamado "jesuitical verse", isto é, um verso dividido em duas ou mais partes a partir da(s) cesura(s), de modo que o soneto original se subdivide em sonetilhos. Geralmente, tais partes quebradas de sua estrutura podem ser lidas separadamente também.
SONNET RAPPORTÉ (ou SONETO RETRÓGRADO): Soneto aparentemente normal, mas que se dispõe graficamente em colunas. Por exemplo, repartindo um decassílabo em três colunas: uma com três sílabas, outra com três e a final com quatro. A diferença é que o soneto tanto pode ser lido normalmente, desconsiderando o espaço entre as colunas, como cada coluna pode ser lida separadamente. Em meu exemplo, a primeira coluna pode tanto ser lida separadamente como ser lida ao lado das outras duas, o mesmo podendo ser dito da segunda coluna e da terceira. Seria, assim sendo, um Soneto Quebrado sem sua conotação de Soneto-labirinto. Recomendo, como exemplo de Soneto Retrógrado, o soneto "O Amour, | O penser | O Désir plein de flame", de Étienne Pasquier.
SONETO COM VARIAÇÃO VOCÁLICA: Soneto com 5 ecos rimáticos onde onde tais ecos possuem uma máxima afinidade entre si, mudando-se apenas as vogais tônicas, de preferência na sequência. Por exemplo, o soneto "Neste mundo é mais rico", o que mais rapa de Gregório de Matos, com rimas em "apa", "epa", "ipa", "opa" e "upa".
SONETO TEMÁTICO: Classificação talvez desnecessária, o soneto temático seria mais especificamente um agrupamento de sonetos que compartilham dos mesmos temas. Quão mais inusitada e praticada for a categoria, mais ela será compatível com o Soneto Temático e mais lhe afirmará a razão de ser (por exemplo, o Soneto Podólatra). Elson Froés e Glauco Mattoso listam alguns: Soneto Acidental, Soneto Amoroso, Soneto Animal, Soneto Astral, Soneto Erótico, Soneto Feminino, Soneto Filosófico, Soneto Formoso, Soneto Macabro, Soneto Material, Soneto Narrativo, Soneto Natural, Soneto Objeto, Soneto Otimista, Soneto Patriótico, Soneto Pessimista, Soneto Podólatra, Soneto Político, Soneto Psicografado, Soneto Sagrado, Soneto Satírico, Soneto Saudoso, Soneto Silabado. Mas outras categorias podem também ser apontadas, como o Soneto Laudatório, o Soneto Esportivo (em especial o Soneto Futebolístico), o Soneto Dramático, o Soneto Narrativo, o Soneto Metalinguístico, o Soneto Didático.
SONETOS GÊMEOS: Dois sonetos que guardam uma afinidade profunda entre si, seja tratando do mesmo tema, seja repetindo palavras ou mesmo criando uma ponte direta. Por exemplo, os sonetos V e VI de Elizabeth Browning são sonetos gêmeos, pois o V termina com a palavra "Go" e o VI começa com a palavra "Go" (de certo modo, todo o "Sonnets from the portuguese" apresenta uma estrutura fundada nos Sonetos Gêmeos). Outro exemplo seria entre os sonetos II e IV do Canto IV de "Invenção de Orfeu" de Jorge de Lima, em que um é a reescrita do outro. Vide seus primeiros versos: "Era um cavalo todo feito em chamas", no soneto II, e "Era um cavalo todo feito em lavas", no soneto IV.
COROA DE SONETOS (ou SONNET REDOUBLÉ): É um conjunto de sonetos que, organicamente, é um macro-soneto. Pode ter dois modelos: ou composto de sete sonetos (para alguns, também nove), como em Donne, ou de quinze sonetos, como em Afonso Félix ou Geir Campos. A construção do primeiro modelo, com sete, é simples: o último verso de cada soneto é o primeiro verso do seguinte, de modo que o último verso do último soneto é o primeiro verso do primeiro soneto. Já a construção do segundo, parecida, mantém as ligações entre o último verso de um soneto com o primeiro do seguinte, com o contraste de que o último verso do último soneto não precisa ser o primeiro verso do primeiro soneto. A diferença é que adiciona-se o chamado SONETO BASE (ou SONETO MESTRE), composto dos últimos versos dos quatorze sonetos anteriores. Assim, o último verso do primeiro soneto corresponde ao primeiro verso do Soneto Base e por aí vai. Para exemplo bem acabado de uma Coroa de Sonetos do primeiro tipo, ver "La Corona" de John Donne, e para uma do segundo tipo, ver "As Engrenagens do Belo" de Afonso Félix.
CICLO DE SONETOS (ou SEQUÊNCIA DE SONETOS): É simplesmente uma coletânea de sonetos que segue uma sequência, podendo ela ser lógica, narrativa, sentimental, alegórica... Não necessita ter afinidades estruturais como a Coroa de Sonetos. Como exemplos, posso citar o "Via Láctea" de Olavo Bilac, "Elogio da Morte" de Antero de Quental, "Passos da Cruz" de Fernando Pessoa, "Nós" de Guilherme de Almeida, "Íntima Parábola" de Afonso Félix, "Quatro Elementos" de Vinicius de Moraes, "Sonnets from the Portuguese" de Elizabeth Browning, "She, to Him de Thomas Hardy" ou "Epitaph for the Race Man" de Vincent Millay.
§§§
REFERÊNCIAS TEÓRICAS.
LIMA, Renira Lisboa de Moura. A FORMA SONETO. 1a ed. Alagoas: EDUFAL, 2007. 273 p.
CAMPOS, Geir. PEQUENO DICIONÁRIO DE ARTE POÉTICA. 3a ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 181 p.
MOISÉS, Massaud. DICIONÁRIO DE TERMOS LITERÁRIOS. 1a ed. São Paulo: Cultrix, 2002. 528 p.
ADÚRIZ, Javier. EL SONETO: ensayo e antologia. 1a ed. Buenos Aires: Leviatán, 2006. 121 p.
BURT, Stephen (org.); MIKICS, David (org.). THE ART OF SONNET. 1a ed. Cambridge: Harvard UP, 2011. 464 p.
CROSLAND, T. W. H. THE ENGLISH SONNET. 1a ed. USA: Hesperides Press, 2006. 280 p.
SPILLER, M. R. G. THE DEVELOPMENT OF THE SONNET: An Introduction. 1a ed. USA: Routledge, 1992. 256 p.
SCOTT, David H. T. SONNET THEORY AND PRACTICE IN NINETHEENTH-CENTURY FRANCE. 1a ed. USA: University of Hull, 1977. 97 p.
FILHO, Cruz; MATTOSO, Glauco. HISTÓRIA E TEORIA DO SONETO. <http://www.elsonfroes.com.br/osoneto.htm>.
MARSICO, Lynn. STUDYING THE SONNET: an introduction to the importance of the form in poetry. <http://teachers.yale.edu>.
MCLAUGHLIN, Damon. SONNET. <http://www.uni.edu>.
POUND, Ezra. ABC DA LITERATURA. 1a ed. São Paulo: Cultrix, 1989. 218 p.
SIXTY-SIX: The Journal of the Sonnet Studies.<http://bostonpoetry.com/66>.
BBC. THE SONNET [Áudio]. <http://www.bbc.co.uk/programmes/p00547gy>.
ANTOLOGIAS.
CAMÕES, Luís de. OBRA COMPLETA. 1a ed. Rio de Janeiro: Aguilar, 1963. 1029 p.
CAMPOS, Paulo Mendes. FORMA E EXPRESSÃO DO SONETO. 1a ed. São Paulo: MEC, 1952. 57 p.
FARACO, Sergio (org.). LIVRO DOS SONETOS. 1a ed. São Paulo: L&PM, 1997. 128 p.
GRÜNEWALD, José Lino. GRANDES SONETOS DA NOSSA LÍNGUA. 1a ed. São Paulo: Nova Fronteira, 1987. 224 p.
OLIVEIRA, Alberto de. OS CEM MELHORES SONETOS BRASILEIROS. 3a ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1941. 228 p.
HOYO, Arthur (org.). ANTOLOGÍA DEL SONETO ESPAÑOL: siglos XVIII y XIX. 1a ed. Madrid: Aguilar, 1968. 89 p.
HOYO, Arthur (org.). ANTOLOGÍA DEL SONETO CLASICO ESPAÑOL: siglos XV-XVII. 1a ed. Madrid: Aguilar, 1963. 144 p.
FULLER, John (org.). THE OXFORD BOOK OF SONNETS. 1a ed. Oxford: Oxford UP, 2000. 400 p.
HOLLANDER, John (org.). SONNET: From Dante to the Present. 1a ed. USA: Everyman's Library, 2001. 256 p.
LEVIN, Philis (org.). THE PENGUIN BOOK OF SONNETS: 500 Years of a Classic Tradition in English. 1a ed. USA: Penguin, 2001. 526 p.
FROÉS, Elson; MATTOSO, Glauco. SONETÁRIO BRASILEIRO. <http://www.elsonfroes.com.br/sonetario>.
JORGE, J. G. Araujo (org.). OS MAIS BELOS SONETOS QUE AMOR INSPIROU. <http://www.jgaraujo.com.br>.
TRANCOSO, Bernardo. SONETOS.COM.BR. <http://www.sonetos.com.br>.
SONNET CENTRAL. <http://www.sonnets.org>.