Triplix: dois é bom, três ainda mais!
Uma dissertação sobre o Triplix
Composto por apenas três versos, o Poetrix possui uma estrutura fixa de 30 sílabas poéticas, ressaltando sua brevidade e intensidade. Dentro dessa forma poética tão característica, encontramos diversas subcategorias, uma delas sendo o Triplix, uma variação do Poetrix que adiciona mais um elemento desafiador: a colaboração entre três poetas. Nesta subcategoria, três escritores se unem para criar uma única peça poética.
O Triplix se destaca pela sua capacidade de fundir as visões, emoções e estilos individuais dos três poetas envolvidos, criando assim uma harmonia de vozes em um só texto. É uma verdadeira dança literária em que cada poeta traz sua perspectiva única, enquanto se une aos demais para formar uma composição coesa e espontânea. Essa colaboração entre três poetas pode gerar resultados surpreendentes e desafiadores, pois cada um precisa estar atento ao verso anterior e às intenções líricas dos demais. A escrita conjunta no Triplix exige habilidade e flexibilidade artística, além de um diálogo constante entre os poetas, para coordenar e entrelaçar suas palavras e ideias em um texto coeso e significativo.
O Triplix possibilita a troca de experiências, a experimentação de diferentes estilos e a ampliação do repertório poético de cada autor envolvido. É uma forma de arte colaborativa que nos permite explorar novas perspectivas, desafiar nossos próprios limites criativos e criar algo único e transcendente. Dessa forma, o Triplix é uma subcategoria encantadora dentro do universo do Poetrix, que desafia e recompensa ao mesmo tempo. É uma oportunidade de unir diferentes vozes poéticas em uma composição singular, explorando o poder da colaboração e da união para criar algo que vai além do que cada poeta poderia alcançar individualmente.
Exemplo de Triplix para contemplação:
1. TEMPO // IMPREVISÍVEL // INADIÁVEL
(Mardilê Fabre // MBonitah // Karinna)
Ontem, imutável // caminho predeterminado // construído e calcado
Hoje, inigualável // passos certos e perfeitos // o agora em cumprimento
Amanhã, impenetrável // mistério a desvendar // futuro, luz que virá
No triplix “Tempo/ Imprevisível/ Inadiável”, há uma intertextualidade por meio da combinação de diferentes vozes e estilos poéticos para expressar a ideia de tempo como algo imprevisível e inadiável.
Cada poeta contribui com sua perspectiva única sobre o tema do tempo. Mardilê Fabre introduz a ideia de um passado imutável e predestinado, enquanto MBonitah destaca o presente como algo incomparável e plenamente realizado. Por fim, Karinna traz a noção de um futuro impenetrável e cheio de mistério, representando-o como uma luz que está por vir. Essas diferentes visões se entrelaçam para criar uma reflexão mais ampla sobre a natureza do tempo.