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Hm... Já terei dito ou escrito em algum banheiro-lar ...Ops! Lugar: “Os hai-kus que saem de mim [ou vê(e)m a mim] são como filhos!”

Na Vida, como a própria Mãe-Natureza, por fim, ensina, eles, os filhos, filhotes ou crias (?!), batem asinha, e às vezes vão dar com os burros n’água! Mas... e daí?! Pertencem a nós? Talvez, sim! Por um tempo, no caso de algum hermano, apadrinhado ou sem-verniz! Mas depois, dias, noites (mil), saraus, (frias) ruas adiante... quem poderá dizê-lo?! Poderão atribuir os tais nin(h)os a um Pablo, Elizabeth ou Luís da Vida... Que importa?!

Entanto (– A Musa que me perdoe:), aqui não estou para chorar-me a consternada paternidade, mas para (literalmente) dar nome aos curumins que não tive:

“Na ‘vorta’

Té aqui, por enquanto:

Clãs, bois, tchaus, verde, pios, pois,

Perdem-se-lhe em pranto!

Volta

Fui ter com os meus...

Hei, pois, de voltar (em dois):

Terê, deite o ‘adeus’!!

Volta

à mulher de um carola

Não julgue meu ser!

À igreja vou depois, veja:

Só é um chá de bebe(r)...”

Oxe, inda hoje, não há famílias com mais de um João, Maria...?! Então?

AH, e isso, ao (tradicional) hai-kai, é proibido ou, diplomaticamente a parlar, desnecessário (– Bom, aqui estão os senhores Seabra e Leminski, que não me deixarão mentir!):

“o vento afaga

o cabelo das velas

que apaga

tudo dito

nada feito

fito e deito”

Sabe, e a perder-me, às vezes... também acho-o:

“Com amor

ao pensar do Ocidente

e ao menino Rabmo

Mulher não se ganha

Nem mais com ode, aliás:

Doidice tamanha...

Repensando os meus títulos

aos olhinhos de Luci

Perplexo: O reflexo

Do pôr-do-sol nos teus olhos

Na fotografia!”

Vixe... Pai coruja que sou ou (didática ou meramente) entusiasta, outro “pormenor” encontrei, as dedicatórias:

“Cá no Piauhí

ao grande Oswald

‘– Tupy or not tupy...’

Meu caaaro... Vestido ass... – Claro:

Já sairá ...Peri!”

E diria ser até coxo o poema, porque muitos não sabem de onde veio (ou de que país surgiu) “Peri”! É... Deve, por outro lado, haver a curiosidade, a sede, a gula, o insinuar que incita; presente até em “Oswald” só!! AH, e temos ainda o “Piauhí”, sim?! Por Deus, não se vão esquecer...

Porém, se o que, de fato, importa é a mensagem, os nomes e sobrenomes se apagam, desaparecem! E talvez, um dia, seja um hai-kai lembrado como “os gatos de Issa” ou como “Sete anos de pastor Jacó servia”!

Mas, porém, não obstante, baseado em filhos muy tímidos e quase idênticos, me vou:

“A cada vez que da escada

Cai, cê me desarma,

Dizendo: – Foi karma!

‘Carma’!

Tempo, o coração,

Caçula (só) à Dor, regula

Vosso passo em vão?!

D(écadas) e (m)a(is) (década)s

No clima

Janeiro, vou mal:

Ainda brotam, mia linda,

Hai-kus de Natal!

Prematuro

– Janeiro, vou mal:

– Ainda?! – Disse mia linda...

E eu: – Não, o Carnaval!!”

E ciao!(?)

a 07/02/06