DORMÊNCIA

Desvio dos dedos d’outrora, do decassílabo disforme, demente, doentio, desvairado.

Deveras doído, ditado deitado dos dias dirimidos, degustados; difuso destino.

Dissimulados desejos dispersos, destrezas débeis dispensando dádivas desse dia

dormente, de dentro do destra doce... desencantado; desiludido. 

Disparo doces desejos, derramo delírios, descoloridos, daltônicos ... doravante

devaneio, desabafo, desafio desamparado declínio... desisto, derrapo.

Definitivamente deixo descrito defronte do dia dessa decomposição desenfreada;

declaro, decifro, debocho, despacho.

Desalentado, desavisado, descalço, descabido desperto.

Desativado desânimo, distração diurna desabrochando descobertas, desembolso dúvidas, desconto débitos descabidos,

desnecessários... desapegos. 

Desfruto desforras desse desenlace diário, desiludido, desintegrado diante do

desprovido deleite.

Despido, despeitado, desço degraus, desminto desprezos, descasos.

Dentro do diâmetro diário desbotado dos dias.

Deles destilo desprovidos desejos, deturpo, desintegro, deságuo.

Diante da dúvida: desbocado disserto; descrevo desgarrados deslizes, derramo

desatinos, distraio descontraído, despojado da descrença desconfortável de desconhecer

do desabafo desse delírio de dentro, descrito dentre dias de duras desilusões

denominadas dependências distorcidas; desafio declarado depois daquele dia.

Dorme, descansa... desperta dos dedos divinos.

Difunde desse delicado desapego, diáfano despertar.

Daqui, dentre distância, direi da dignidade de dividi-la dentre dias de declarada doçura.

Tadeu Franco
Enviado por Tadeu Franco em 15/08/2024
Código do texto: T8129687
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