VIAJANTES
Somos sonhos, suspiros.
Criamos, caímos, choramos.
Sorrisos salgados, selvagens
Ostentamos, omitimos, operamos.
Áridos, aqui agora,
Viemos, vamos, vivemos.
Quantos quandos quedam?
Muitos medos morremos.
Tantas tentativas, tropeços...
Apressados, aspiramos amores.
Refazemos, reagimos, recomeçamos.
Deuses, Demônios: dissabores.
Céleres criaturas curiosas,
Irônicos instantes internos,
Vândalos, vencidos vagamos.
Efêmeros estranhos... Eternos?