SECA SEGUE
Vêm vagarosos, vereda vislumbram.
Vultos vetustos, veneráveis vergam.
Vitupérios vociferam, vicissitude vertem.
Vestimentas velhas, vulgares vestem.
Fôlego, farnel, forragem faltando.
Fome funesta, faces fatigadas,
Farrapos fétidos, fracasso frustrando.
Forasteira família foge fulminada.
Cães corroem. Cruéis condições,
Choro coletivo, caos, calamidade;
Corrupção, cúmplices, covardes corações,
Condutas contundentes conquistarão civilidade.
Seca segue severamente. Sicários!
Sequer saciam semelhantes sedentos...
Sustentam soberba. Soberanos sanguinários!
Sentem-se superiores, suscitando sofrimento.
Revisora textual, Consultora literária, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)