Diante do desejo

Desvairado desejo despontou-me

Dissimulando duros duelos,

Diante de doces dengos

Ditos derramando-se delicadamente.

Delicio-me diante desse Deus

Diano divino,

Defino-me Dafne, dilapidando-me

Discernindo, digamos, divergentes dilemas.

Doparam-me desconcertante domínio

Deveras desgarrei-me, devorando-te

Devo dizer, dou-te dificuldades, deduza-as

Desses deliberados desnudes d'alma!

Dores de desamor desaguaram-me

Desfazendo desatinos, danças dantescas!

Dulcemente derreti diante desse decreto

Despretensiosa doo-te desejos, dualismos, doces diabruras...

Donde delicio-me deveras

Despindo-me em doces desejos

Dominando delírios, dizendo delícias

Dádivas desse deleite delineador.

Detalhes definem-me diretamente

Difícil desistir do destino

Depois de divertirmo-nos distraidamente

Descansando dez dias depois daquele domingo.

Devagarinho descrevo-te descobertas

Donde dúvidas descarto

Diante dignificante desmembramento

D'alma, doravante direção derradeira.

Declamo: Deus, dai-me discernimento

Donde devo depositar diários desatinos

Desses descomunais delírios

Debaixo da descoberta des'amor.

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19/09/16

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 28/10/2016
Reeditado em 28/10/2016
Código do texto: T5805598
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