SELMA SERELEPE

Sábado sossegado.

Solteiras solitárias:

“Saco!”

Selma, serelepe, saboreia sorvete.

Soldada Sandra, sardenta, sonha: ”Salsichão!”

Sargento Sergio sugere: “Sambódromo!”

Sem saber sambar, Selma sobra.

Suada, sedenta, senta-se.

Segurança surge sorrateiro, servindo suco.

Simpática, Selma sorri.

Safado sussurra sacanagem.

“Seu saliente!”

Selma sai.

Sacana segue.

Subitamente Selma surpreende,

Simulando simples selinho sueco sarado.

Segurança saca sucedido:

“Sujou!”

Sem ser santinha,

Selma solta-se, sacode saia. Saltita satisfeita.

Seduz sueco.

Sueco sonda: “Selma, sururu sobrado Suécia?”

Selma sopra: “Sim.”

“Surreal, Sandra! Saudades!”

Beth Rangel
Enviado por Beth Rangel em 21/09/2013
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