SELMA SERELEPE
Sábado sossegado.
Solteiras solitárias:
“Saco!”
Selma, serelepe, saboreia sorvete.
Soldada Sandra, sardenta, sonha: ”Salsichão!”
Sargento Sergio sugere: “Sambódromo!”
Sem saber sambar, Selma sobra.
Suada, sedenta, senta-se.
Segurança surge sorrateiro, servindo suco.
Simpática, Selma sorri.
Safado sussurra sacanagem.
“Seu saliente!”
Selma sai.
Sacana segue.
Subitamente Selma surpreende,
Simulando simples selinho sueco sarado.
Segurança saca sucedido:
“Sujou!”
Sem ser santinha,
Selma solta-se, sacode saia. Saltita satisfeita.
Seduz sueco.
Sueco sonda: “Selma, sururu sobrado Suécia?”
Selma sopra: “Sim.”
“Surreal, Sandra! Saudades!”