Soneto
a uma linda voz
ao pé do ouvido
"Luciano Roberto Almeida..." Serve,
Não, um pseudônimo?! É bem mais ao Porvir
Fácil de soltar "L.A." quiçá... e verve
Há, sem título ou um nome que na areia
De ampulheta largar por aí, e pá:
Vem, ligeiro, o feijão que lhe rodeia:
Vai, ligeiro, o feijão que degustar.
E eu, como haicaísta, sonetista
Excelente! Mas não entusiasmo:
Escrever mais não quer dizer marasmo
Algumas vezes? Pois aqui está: Insista!
Caso não seja ode, é rondó, e tchau...
Ou nem, pois o importante é produzir,
E o branco no poema não vai mal!
a 27 de Fevereiro de 2007