SONETO SOLITÁRIO

Nenhum tem nada para dar

Nem sequer um velho retrato

Uma poesia sem verso a rimar

Nenhuma lembrança de fato

Acho que esqueci de guardar

Pedaço seu na minha saudade

Engano, nada há para se lamentar,

Exceto, talvez, a sinceridade.

A vida se foi, o tempo passou.

Passou o bonde da história

No qual você não embarcou

Tivesse prestado mais atenção

Merecesse, quem sabe, dedicatória.

Ficamos assim... Um par de solidão.

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 20/05/2008
Reeditado em 27/06/2008
Código do texto: T997959
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