Não há como explicar
Não sei se isso é amor ou se é paixão,
não sei nem mesmo como vou chamar
este queimor que cresce devagar
dentro do peito, me prostrando ao chão
só em te ver ou te escutar. Não há
como explicar um modo de existir
que não concebe mais viver sem ti,
sem teu amor. Não há como explicar
nem mesmo a mim, se já não sei direito
o sentimento que nutri por ti,
todo este pranto que por ti chorei.
Não sei ao certo o que me queima o peito.
Eu já não sei se é justo o que senti,
nem sei se posso amar-te assim, não sei.