A morte

Ó não, Tanatos, por que roubaste a vida de vintém?!

Por que tiraste de nós nosso maior orgulho?!

Será tão necessário fulminar este alguém?

Dentre olhares vagos e mares de sais, então, mergulho.

Venha esperança e calor por entre os corações!

Venha! Para acalentar o silêncio da sereia.

E deste fato que as forças se tornem tufões.

Deste fato se torne realidade o que se lia.

Nada acabou, tudo, apenas recomeçou.

A consciência bate e você, sou eu, Tanatos!

E passo a enxergar os frutos daquele que amou.

Um novo futuro haverá de recomeçar.

E novas chamas serão queimadas.

E que tudo flua entre o sol e o luar.

Por O modesto

Luciano Arashiro
Enviado por Luciano Arashiro em 17/05/2008
Reeditado em 18/05/2008
Código do texto: T993873