TAÇA VAZIA
Tere Penhabe
Tenho a taça vazia entre meus dedos
E penso cabisbaixo em meus segredos.
Os finos vinhos tanto a transbordaram,
Minha alma e coração se embriagaram...
Enganos me trouxeram muitos medos,
Por isso fiz da vida só folguedos...
Um dia li os jornais que publicaram,
A notícia com a qual me abalaram...
Morrera abandonado no seu ninho,
Aquele que me amara por inteiro,
Dentre todos, talvez, o verdadeiro!
Mais triste, segui em frente o meu caminho,
A banhar os meus risos no luar,
Dedicando meu amor só para o mar!
Santos, 12.07.2007
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