BRUMA ESQUECIDA


Mais forte do que o amor tenta o ódio ser
numa luta febril de amplas proporçoes
como se a desejar impor o seu querer
e por único fito destruir corações

É um embate diuturno, imperturbável,
que vem atravessando as gerações,
e parece que o ser humano é imutável
nesse campo minado de emoções

Mudam tempos, vão os anos, passa a vida
súbito alguém amada e tão querida
torna-se, por bobagem, odiada

Foi como se o ódio destronasse o amor
transformando-se todo aquele ardor
numa tão solerte bruma esquecida


Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 15/05/2008
Reeditado em 11/06/2008
Código do texto: T991230
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