ESSE AMOR ADORMECIDO


Pobre desse amor adormecido
que nunca, jamais se deixa expressar
é como um desolado rio impedido
de desaguar sobranceiro além-mar


Ingrato é quem o sentimento algema
porque a si mesmo se nega o desejo
'inda que seu coração sofra e gema
sufoca o doce anelo do beijo


Abram as comportas desses delírios
regalem o mar com das águas o abraço
chega desses obsessivos martírios


Que o amor seja a proa do caminho
amoleça esse coração de aço
encontre quem nunca mais o deixe sozinho

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 14/05/2008
Código do texto: T989735
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