Cuidado com o termo sibilino.
Cautela com o sorriso fácil.
Na água de tom cristalino,
Pode morar um veneno ágil.
Que se destila nas palavras,
De políticas sem sustento.
No oportunismo das larvas,
Que comem o discernimento.
E ao entorpecer de utopias,
Sorrimos entre torpes manias.
Ao vender da pátria a carne.
E então ao final bem dormimos,
Sonhando com todos os anjos.
Nosso chão? Sobrou só a metade.