DOMINO-TE!
Eu chego a ti por trás e beijo tua nuca!
Arranho te pescoço com o meu cavanhaque!
O falo ardente, então, já logo te cutuca
Desnudo-te óh musa, aos poucos – em destaque...
Passeio por teu corpo e adentro com vontade
Na louca fricção, os teus roucos gemidos
É ovídica canção que chega e me invade
Um bálsamo par’alma – um salmo aos meus ouvidos...
Assim entrelaçados, Musa, nós ficamos
Domino-te. Domina-me sem desenganos
Suores são cristais e pérola o gozo...
Seguro-te em meus braços, assim te aconchego
E pedes novamente, eu olho e não te nego
Depois... velam estrelas o nosso bom repouso...
DOMINA-ME
Quero sentir meu coração exaltado;
Meu sangue correndo feito um riacho;
Meu corpo amassado com teu abraço;
Meus nervos pulando, saltitando, ajitados!
Meu corpo amassado com teu abraço;
Meus nervos pulando, saltitando, ajitados!
Quero sentir meus ossos todos quebrados;
Com a fúria dos ventos espalhando os pedaços!
Meus grãos moidos estilhaçados...
Se dissipando para o espaço;
Com a fúria dos ventos espalhando os pedaços!
Meus grãos moidos estilhaçados...
Se dissipando para o espaço;
Meu pó místico sagrado, Divino;
Espalha ao ao sol com um sorriso!
Eu imploro pelo teu vento amigo!!
Espalha ao ao sol com um sorriso!
Eu imploro pelo teu vento amigo!!
Domina novamente o cenário...
Afoga minha boca em teu orvalho;
Como uma névoa tocando teus lábios...
XAMA
Afoga minha boca em teu orvalho;
Como uma névoa tocando teus lábios...
XAMA